FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

terça-feira, 7 de março de 2017

UMBERE PINTO






























O professor e artista plástico Umberê Normando Pinto ao lado da sua esposa Lúcia Menegatti. Na inauguração da Livraria BOIGY em  janeiro de 2016.




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Aprenda a fazer tinta com vegetais




Toda criança saudável fica super feliz quando é inserida no mundo das cores. Um gramado verde, o céu azul, um vestido ou um brinquedo super colorido. É uma alegria vê-los perceber que cor é vida. Seu filho ou seus alunos tem uma cor favorita? Você já os questionou sobre isso? Como os estimula a brincar com cores?
No Arte Reciclada estimulamos o uso de tintas vegetais. Porque são sustentáveis, educativas e… Porque gostamos de diversão em dobro: fazer as tintas é tão divertido como usá-las para dar vida ao impulso criativo.

Sustentabilidade não tem que ser um assunto sério. Aprenda a fazer tintas vegetais e eduque brincando
Receita super simples para fazer em casa
Material
Beterraba – Cenoura – Espinafre – Liquidificador – Água
Modo de Fazer
Bater no liquidificador, com água, beterraba (para a cor vermelha), cenoura (para a cor amarela) e espinafre (para a cor verde).
Espremer o líquido de cada um em um pano e depois coar. Guardar as tintas em vidros e tampar bem.
Podemos extrair cores de várias partes das plantas: raiz, caule, folhas, flores e sementes. Sendo que as cores extraídas das raízes são escuras, as dos caules médias, e as cores das flores e folhas são luminosas mas difíceis de fixar.
São instáveis, mas obtemos lindas cores de flores e frutos. As pinturas feitas com tinta vegetais são frágeis e não podem ficar ao sol.
A liquidificadas devem ser descartadas após o uso ou guardada na geladeira por alguns dias. Já as tintas vegetais de infusão no álcool podem ser guardadas por tempo indeterminado.
Alguns exemplos:
– urucum em pó + álcool
– beterraba + álcool
– cenoura + álcool
– amora + água
– folhas verdes + água
– semente de urucum + água
As tintas feitas com terra ou argila não perdem a cor, nem mesmo sob sol forte e não apresentam problemas de conservação.
Necessita de cuidado e paciência a extração do pigmento, apesar de ser um processo simples e fácil.
A extração por peneira consiste em peneirar a amostra coletada até obter um pó fino. Este pó é o pigmento.
1 – separe toda sujeira.
2 – peneire na peneira de malha grossa.
3 – peneire novamente em outra peneira de malha mais fina.
4 – repita o processo em outra peneira mais fina.
5 – guarde o pó obtido em um vidro.
Seu pigmento esta pronto para virar tinta.
Quando formos coletar materiais, não devemos esquecer de preservar a natureza, coletando material que já esteja caído no chão. Se for necessário colher plantas vivas, devemos tomar cuidado de não retirar muitas plantas do mesmo local, porque alteramos o meio-ambiente.
Cuidado: existem plantas tóxicas como espirradeira e comigo-ninguém-pode, se não conhecer a planta, deixe-a na natureza.
Agora que você já tem sua tinta ecológica, porque não aprende a fazer carimbos com rolhas para sair estampando tudo por aí?
Receita retirada do site: Bete Brito 


domingo, 12 de fevereiro de 2017

OLHAR NAIF./QUEM SABE?

13ª edição da Bienal Naïfs do Brasil com o tema Todo mundo é, exceto quem não é


Curadores: Clarissa e Claudinei.

A mostra finalizou 126 obras de 86 artistas de todas as regiões do País, que retratam cenas da vida cotidiana com sofisticada simplicidade. A comissão de curadoria foi composta por Clarissa Diniz, Claudinei da Silva e Sandra Leibovici analisaram 948 trabalhos de 474 inscritos, vindos de 25 estados brasileiros.Além das obras selecionadas, a exposição contou também com 59 trabalhos de 25 artistas convidados pela curadoria.Número de obras: 185 entre selecionadas e convidados.


Por que edição dos recusados?











Dentro de qualquer ética e bom censo,o chamado, nomeado profissional, principalmente da área cultural,não poderia ter como convidados quase 50% dos selecionados e por protestos maiores ter seus convidados de estilos totalmente inversos do estilo declarado pela Bienal.
A final de conta,a festa,fomento e evento que foi somente denominado é Naif do Brasil. 


"Como artista contemporâneo,observando a foto (acima) analiso como uma intervenção,mas também domino o estilo ingênuo da arte naif e posso afirmar que todos colegas tem seus olhares que são característicos e estas imagens não são uma intervenção e sim uma "bagunça". 
texto:
Zeti Muniz,artista plástico,curador,conselheiro cultural,fundador Frontispício das Artes.

MOSTRA DOS RECUSADOS NA LIVRARIA BOIGY.



quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

edição:Mogi News com Katia Brito

Nova gestão

Suzano deve fortalecer o diálogo com artistas locais

Secretário municipal de Cultura, Geraldo Garippo, afirmou que pasta irá valorizar aqueles que atuam na cidade

Retomar o diálogo com produtores, artistas e usuários da cultura suzanense é um dos objetivos do secretário de Cultura de Suzano, Geraldo Garippo, que assumiu o cargo no dia 1º de janeiro. "Hoje vejo Suzano como uma cidade com vida cultural tímida, apesar do grande número de artistas, produtores e organizações que atuam na área, além de existir grande distanciamento entre a classe artística e o poder público. Queremos mudar a postura da Secretaria", destacou.
A meta para os meses de janeiro e fevereiro, segundo o chefe da pasta, que foi diretor de Cultura na cidade entre os anos de 2005 e 2009, é a readequação física dos prédios. "Encontramos prédios sem conservação apresentando problemas na rede elétrica, hidráulica, mal iluminados, com infiltrações, além disso, estamos levantando o patrimônio e tendo dificuldade em localizar diversos itens", ressaltou.
A programação cultural deste ano ainda vai ser definida, porém, assim como ocorreu em Mogi em virtude do Orçamento reduzido, Suzano também não terá Carnaval este ano. "Inicialmente, será um trabalho de colocar a casa em ordem para, posteriormente, termos condições de receber a população", complementou.
Entre as atrações a serem escolhidas, a expectativa é que Suzano receba artistas de outras regiões. "A Secretaria de Cultura de Suzano tem como prioridade a valorização do artista local, mas é fundamental para o aprimoramento da classe local e para a formação de público também garantirmos a presença de referências artísticas em nosso município. Vamos viabilizar com recursos próprios ou parcerias espetáculos musicais, de dança, mostras de teatro, saraus, exposições, entre tantos outros", salientou.
Em relação aos projetos, o secretário, disse que pretende retomar a "Agenda Cultural". "Nosso objetivo é democratizar o acesso do cidadão ao que se está produzindo e oferecer informação sobre a programação da Secretaria da Cultura e da classe artística e da sociedade civil", afirmou. Outra atividade que deve retornar são as "Oficinas Culturais", com a expectativa de atender cerca de três mil pessoas nos Centros Culturais e instituições parceiras. Além das modalidades já oferecidas, serão incluídas grafite, capoeira e dança de rua, entre outras que devem ser anunciadas em breve. Em curto prazo, está prevista ainda a volta do "Estúdio de Música", apontado como uma iniciativa importantíssima aos músicos e intérpretes de Suzano.
Parcerias
Programas do governo estadual que, nos últimos meses deixaram de circular pela cidade, como o Circuito Cultural Paulista e o projeto Viagem Literária, também podem ser retomados. "Nós conversaremos com os órgãos responsáveis para que possamos voltar com as parcerias. Inclusive, a Secretaria de Cultura vai dialogar com o movimento cultural para que possamos voltar a sediar espetáculos do Programa de Ação Cultural (ProAC). São programas que ampliam o acesso do cidadão à cultura, dão acesso a novas linguagens, ampliam os horizontes, trazem formação e lazer aos munícipes", concluiu.
Frontispício retoma atividades com realização de workshops
Grupo de artistas plásticos realizará cursos para crianças e adolescentes e se prepara para eventos ao longo do ano
O grupo Frontispício das Artes retoma as atividades esta semana com um curso de pintura para crianças e adolescentes durante este período de férias escolares. A participação é aberta para grupos de 6 a 8 anos, e de 9 a 14 anos. As aulas serão realizadas na Livraria Boigy, localizada na rua José Bonifácio, 485, no centro de Mogi das Cruzes. Informações pelo telefone 2312-7465.A partir do dia 18 de fevereiro, o grupo receberá 60 obras de todos os Estados do Brasil de artistas que não foram escolhidos pela Bienal Naifs 2016, realizada no Sesc de Piracicaba, no interior de São Paulo. Segundo o presidente do Frontispício, Zeti Muniz de Queiroz, "será a primeira mostra dos não selecionados desta bienal". O evento será na Boigy, e acontecerá até o fim de março. E, com a inauguração da Pinacoteca de Mogi das Cruzes em 2016, este ano deve ser implantada uma Bienal de Artes Visuais Municipal.A agenda para este ano também inclui eventos fora da cidade, como a participação no Salão de Outuno da América Latina, que terá sua quinta edição este ano, em São Paulo, entre os dias 4 de maio e 4 de junho. Destaque também para a presença na Elephant Parade, também na capital, que vai espalhar pela cidade estátuas de bebês elefantes decorados por diferentes artistas, que posteriormente serão leiloados para preservar elefantes ameaçados de extinção. A mostra deve ocorrer em agosto e setembro.Para a arte mogiana, a expectativa é positiva para este ano, segundo Queiroz, com a divisão entre duas fontes: o poder público e a iniciativa privada, que tem como destaque a livraria e galeria Boigy, que ao longo de 2016, recebeu cinco mostras e vernissages, sendo quatro delas de artistas da cidade e um convidado de Aracaju (Sergipe)."Há poucos anos tínhamos um único espaço público, o Ciarte (Centro de Cidadania e Arte). Com a inauguração do Centro Cultural e da Pinacoteca, despertou interesse dos mogianos e da iniciativa privada. A nossa expectativa é de maior cobrança dos artistas para com os administradores públicos para que tenhamos a participação também dos empresários da cidade", destaca o presidente do grupo.
Diante da crise política e econômica, 2016 foi um ano de desafios para os mais variados segmentos e, segundo o presidente do grupo Frontispício das Artes, Zeti Muniz de Queiroz, para a Cultura não foi diferente. "Não foi um bom ano, além da perda do nosso amigo e artista plástico Umberê, foi um período de atribulações políticas que sempre são refletidas, principalmente, em nossa cultura".Apesar de todos os percalços, o grupo foi destaque em todos os eventos nos quais participou, com premiações no Salão de Belas Artes das cidades de Rio Claro e Piracicaba, ambas no interior de São Paulo, e Jacarezinho (PR) e Resende (RJ). "Vivemos dois momentos grandiosos, em dois convites memoráveis. Um foi a participação da equipe na programação no Rio das Artes, em Piracicaba. Todos ficaram maravilhados ao pintar à beira do rio Piracicaba. Outro convite foi de um colégio da nossa cidade que nos homenageou com os seus alunos em uma exposição de releituras das obras dos nossos artistas", destaca Queiroz.E, na mostra "Arte Paulista para Paulistas", na capital, todos os artistas receberam menção honrosa. Para Queiroz, a maior conquista do ano, porém, foi a inauguração da Livraria e Galeria de Artes Boigy, realizada em janeiro do ano passado, e a inauguração da Pinacoteca, que se tornou uma vitrine das Belas Artes da Cidade. (K.B.)