FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

sábado, 29 de dezembro de 2012

tudo novo na cultura mogiana

ANO NOVO COMEÇA PARA CULTURA MOGI CRUZENSES COM NOVIDADES.
NOVO secretário:MATEUS SARTORI
NOVO Endereço: Rua Coronel Souza Franco, n.º 993(1ºANDAR) Centro Histórico, Mogi das Cruzes - SP
Construído em 1860, sediou a Câmara Municipal até 1929. Com a saída da Câmara, abrigou a Escola Normal, o Ginásio do Estado, a Escola Técnica Industrial,ESTUDOS ODONTOLÓGICOS DA UMC e, atualmente sedia o Arquivo Histórico "Historiador Isaac Grinberg", Biblioteca Pública Municipal "Benedicto Sérvulo de Sant'Anna", Divisão de Preservação do Patrimônio Histórico e Conhecimento e o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico de Mogi das Cruzes - COMPHAP. Edifício com características de estilo neoclássico, apesar da utilização de técnica típica do período colonial. Obra edificada pelo construtor Veríssimo Afonso Fernandes.

O objetivo da mudança é oferecer aos artistas da cidade e ao público geral um local de mais fácil acesso, com menos movimento e também mais bem localizado. Agora a Secretaria Municipal de Cultura passa a estar inserida no Centro Histórico Tradicional da cidade e fica muito próxima a outros importantes equipamentos, como a Prefeitura Municipal, o Conjunto do Largo do Carmo, o Comando de Policiamento de Área Metropolitano 12 (CPAM-12) e a Santa Casa de Misericórdia. Além disso, a região oferece diversas vagas de estacionamento. 

A alteração permitirá ainda que o Ciarte volte a ser um espaço dedicado exclusivamente a apresentações culturais, oficinas, exposições, capacitações e mostras. Além disso, irão para lá todos os envolvidos com o projeto Canarinhos do Itapety, que até então faziam seus encontros, ensaios e preparações no Casarão do Carmo. A Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes, por sua vez, sai do Casarão do Carmo e passa a funcionar no piso superior do Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos.

“Esta mudança vai permitir que o Ciarte volte a ser efetivamente um espaço de cultura, a começar pelos Canarinhos do Itapety, que irão para lá. Essa transferência não foi difícil, porque a acústica do Ciarte já era adequada ao grupo. Além disso, acreditamos que neste novo endereço ficará muito fácil para as pessoas procurarem as equipes da Secretaria de Cultura. O local é mais no Centro, o entorno é menos movimentado, então a idéia é realmente facilitar esse atendimento, tanto para os artistas, como para o público em geral”, destaca o secretário municipal de Cultura, Mateus Sartori. (LMS)

Primitivismo em alta


O 5º Salão de Artes Plásticas de Rio Preto foi aberto, com o anúncio dos nomes das obras premiadas. Integram esta edição 151 trabalhos de 85 artistas de cinco Estados (São Paulo, Minas, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo), nas categorias contemporânea, acadêmica e naïf. Pelo terceiro ano seguido, as obras estão expostas na Pinacoteca, localizada no Centro Cultural.

Dois artistas de Jaboticabal e uma de Uberlândia levaram os prêmios mais importantes. Alex Benedito dos Santos, de Jaboticabal, ficou com a primeira colocação em arte naïf, com a obra “A Energia dos Seres Vivos”. O outro artista jaboticabense vencedor foi Paulo Antônio Tosta, primeiro lugar na categoria acadêmica, com “Cozinha Mineira”. Alessandra Cunha, de Uberlândia (MG), conquistou a primeira colocação na categoria contemporânea, com a obra “Paisagens Internas 11”.

Os três receberam o prêmio de aquisição (cachê de R$ 3,2 mil) e suas obras serão adquiridas para os acervos da Pinacoteca Municipal e do Museu de Arte Naïf (MAN). Também houve premiação com medalhas de ouro, prata e bronze para as três demais obras escolhidas em cada categoria pela comissão julgadora (formada por Cássia Calvo do Nascimento e Marcos Sestini), e 33 menções honrosas, totalizando 45 obras premiadas.

Apontado pelo curador do salão, Carlos Bachi, como um dos destaques desta edição, o jaboticabense Paulo Tosta também levou a medalha de ouro na categoria acadêmica com sua outra obra inscrita: “Mamãe e suas Rosas”.



Guilherme Baffi
Obras que obtiveram prêmio de aquisição nas modalidades contemporâneo, naïf e acadêmico
Presença local 

Do total de obras premiadas, 20 são de artistas de Rio Preto, que confirmam a vocação local para a arte naïf, levando as três medalhas nessa categoria. Orlando Fuzinelli ficou com a de ouro pela obra “Apocalipse”. Olinda Cândido da Silva a de prata com “Casa da Cultura” e a de bronze com Tereza Bilia de Moraes, por “Sobrevivência”. Outra artista rio-pretense, Laura de Paula, ganhou medalha de bronze em arte contemporânea, com “Deu Zebra”. Os outros 16 prêmios de rio-pretenses foram de menções honrosas.

Segundo Bachi, a seleção focou a criatividade dos artistas inscritos. “O nível de qualidade das obras inscritas está ótimo este ano, mas, por termos um espaço reduzido, algumas precisaram ficar de fora, o que foi uma pena.” A edição recebeu 92 inscrições, de artistas de sete estados, num total de 232 obras.

O número de trabalhos selecionados foi menor que em anos anteriores. Em 2011, foram 177, e em 2010, 211. “Optamos por reduzir o número para dar melhor visibilidade às obras.” Das 151 selecionadas, 70 são na categoria contemporânea, 45 naïf e 36 acadêmicas. Na contemporânea, há 43 telas, oito esculturas, seis desenhos, seis gravuras, cinco objetos e duas instalações. Essa categoria tem como característica a diversidade.

Segundo Bachi, é forte a presença de texturas e cores, e o público poderá interagir com algumas obras. A arte acadêmica tem 34 telas e duas esculturas, e o curador destaca artistas de Rio Preto e região, como Ary Sales, Adélia de Jesus Gomes e Adoil José da Costa. Em naïf, são telas, e os temas estão mais voltados à área urbana do que a rural. Benedito dos Santos se destaca pelo uso de materiais diferentes, que aproximam sua arte do contemporâneo. Na obra premiada, por exemplo, ele pintou sobre um colchonete e um travesseiro. .

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O IMPORTANTE É COMPETIR


17 de dezembro de 2012
 
por Cultura Inglesa
Confira abaixo os ganhadores do Edital na categoria Artes Visuais. Eles farão parte da programação do 17° Cultura Inglesa Festival
Todos os projetos selecionados para o 17CIF serão anunciados até quarta-feira, 19 de dezembro.
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Five O’clock Tea
Proponente:
 Rogerio Issao Degaki
Inspiração: Chá das CincoProjeto Suplente: Structuring to Foster
Proponente: Rodrigo Scolto Sassi
Night Out
Proponente: Rafael RG
Inspiração: Cerimônia de coroação da Rainha Elizabeth IIProjeto Suplente: Bridget Riley. June, 1992.
Proponente: Andrei Rubina Thomaz 
Resíduos, Rastros e Relíquias
Proponente: Amanda Mei
Inspiração: Cornélia ParkerProjeto Suplente: Spring
Proponente: Rubens Ferreira de Espírito Santo 
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Os curadores de Artes Visuais foram Cláudia Marchetti, Fabio Cypriano, Julio Landmann, Marcelo Araújo e Martin Grossmann.

sábado, 15 de dezembro de 2012

PAÇO DAS ARTES TEMPORADA 2013


O Paço das Artes divulga a lista dos artistas selecionados para a Temporada de Projetos 2013, programa mais antigo e importante da instituição, que completa sua 11ª edição no ano que vem.

Foram enviados 376 projetos por artistas de todo o Brasil. O júri formado Ananda Carvalho, Camila Duprat, Maikon Rangel e Paula Borghi (pré-seleção) e Nancy Betts e Priscila Arantes (seleção) selecionou nove projetos artísticos e um de curadoria, que serão expostos em quatro etapas ao longo de 2013. Conheça os selecionados:

1ª TEMPORADA DE PROJETOS - CURADORIA
GIORGIO RONNA: Walking
O projeto de curadoria de Giorgio Ronna sobrepõe as reflexões sobre o ato de caminhar dos autores Henry David Thoureau (Walking), Jean-Jacques Rousseau (Os devaneios do caminhante solitário), Walter Benjamin (O flanêur) e João do Rio (A alma encantadora das ruas). Obras das artistas Brígida Baltar, Christa Ziegler, Lia Chaia, Marina Camargo e Marion Velasco compõem a exposição.

2ª TEMPORADA DE PROJETOS 
BRUNO KURRU: Experiência de desaceleração
A produção de Bruno Kurru transita e interroga as múltiplas definições de pintura e desenho, mantendo reflexões contínuas sobre a ocupação do espaço dentro e fora da tela de pintura. Suas obras apresentam situações que precedem as tomadas de decisões e indagações do sujeito contemporâneo.

BRUNO VILELA: Dia de festa é véspera de dia de luto
A aura de medo e mistério se faz presente na série de desenhos e pinturas de Bruno Vilela. As obras dialogam entre si e permeiam um só universo de espiritualidade e mistérios, palavras-chave para entender o trabalho do artista.

VITOR MIZAEL: Bidimensionais
O projeto de Vitor Mizael consiste na retratação de animais domésticos – cachorros, gatos e pássaros – e na disposição dos trabalhos de forma a criar um acúmulo de pinturas e desenhos, suscitando, assim, uma referência explícita à organização de um gabinete de curiosidades.

3ª TEMPORADA DE PROJETOS
PAULO NIMER PJOTA: Sistema relacional
A pesquisa de Paulo Nimer Pjota aborda a construção funcional, social e estética dos espaços urbanos. O artista utiliza desenho e a pintura subjetiva para analisar o modo como o homem atua e se comunica na cidade.

RAFAEL RG: Até que provem o contrário
Rafael RG propõe a releitura, investigação e transição para o campo da arte de fatos históricos através da junção de documentos da época e objetos ficcionais que cria. O ponto de partida do projeto reside na ideia do artista como historiador/arqueólogo.

RODRIGO SASSI: Entre o céu e a terra, bolhas
A instalação de Rodrigo Sassi propõe a construção de uma arquitetura suspensa, de composição leve e orgânica, porém caracterizada pela rigidez, peso e brutalidade específicos de seus materiais.

4ª TEMPORADA DE PROJETOS
FLÁVIA JUNQUEIRA: Projeto para finais felizes
Construída a partir e livros de contos de fadas clássicos, a instalação fotográfica de Flávia Junqueira propõe a reflexão das possíveis relações entre os campos da vivência e do imaginário. Através de repetições estéticas, o trabalho explora o espelhamento do imaginário na vida cotidiana, ou a busca incessante de realizações na vida contemporânea.

FELIPE BITTENCOURT: Performance diária
O projeto consiste em 365 desenhos – um para cada dia do ano – que apresentam propostas de realização de performances diárias. A junção dos trabalhos representa uma espécie de cronograma emocional do artista, onde a natureza da performance revela diferentes estados de humor.

FERNANDA RAPPA: Fähigkeiten
O projeto de Fernanda Rappa tem por objetivo questionar a relação entre homem, cultura e natureza por meio da documentação fotográfica dosKleingarten (pequenos jardins), muito comuns na paisagem alemã. As imagens capturam a realidade social desses jardins e ressaltam a transformação do ambiente de acordo com as necessidades do indivíduo.

SUPLENTES
CURADORIA

KAMILLA NUNES: Em tempo de desassossego 

MOSTRA INDIVIDUAL
LUÍSA NÓBREGA: Jonas 1, Jonas 2: me engole quando eu tentar desaparecer
VIVIANE VALLADES: Reflexões

Sobre a Temporada de Projetos
Ação pioneira no Brasil, criada em 1997, a Temporada de Projetos se tornou um celeiro de artistas, críticos e curadores. Ao participarem dessa ação, os artistas têm a oportunidade de serem avaliados por crítica, público e classe artística. Desde seu surgimento, já alçou ao cenário cultural mais de uma centena de profissionais, entre artistas, curadores e críticos, contabilizando mais de cinquenta exposições.

O programa tem como objetivo o fomento às manifestações artísticas contemporâneas, sem restrição ao suporte utilizado pelo artista ou coletivo. Além de promover a produção artística por parte dos selecionados, o Programa ainda incentiva a reflexão teórica, já que cada projeto recebe uma apreciação crítica por um especialista convidado.

Conheça a trajetória do programa.

Entre os nomes de artistas que despontaram ao longo da trajetória da Temporada de Projetos, estão Gisela Motta, Leandro Lima, Lia Chaia, Daniela Kutschat, Rejane Cantoni, Ricardo Carioba, Raquel Kogan, Cine Falcatrua, Ana Holck, Marcellvs L., Débora Bolsoni. No campo da curadoria, destacaram-se Christine Mello, Kiki Mazzucchelli e Érika Fraenkel. Sua realização também contribuiu para o fortalecimento da jovem crítica, com contribuições de Fernando Oliva, Juliana Monachesi, José Augusto Ribeiro, Cauê Alves, Paula Alzugaray, Daniela Maura Ribeiro, Guy Amado, Fernanda Albuquerque e Daniela Castro. 

domingo, 9 de dezembro de 2012

SALÃO NACIONAL MOGI DAS CRUZES DE ARTES


1º Colocado: “Futebol de Várzea”
NERIVAL RODRIGUES DA SILVA, Mogi das Cruzes/SP




2º Colocado: “São Lourenço”
ADELAIDE LAWITSCHKA SWETLLER, Mogi das Cruzes/SP


3º Colocado: “Rancho Fundo”
JOSÉ AUGUSTO DA SILVA, Mogi das Cruzes/SP

NATAL RECICLADO EM GUARAREMA

















Juntos com a equipe da TV FATO,tivemos o prazer de conferir os enfeites de Natal e conhecermos pessoalmente o Sr.Adriano Toledo,vice-prefeito eleito que concedeu entrevista para o diretor Luis Felício.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

04/12/2012 - ARTES PLÁSTICAS
 OBRA DE ENZO FERRARA FARÁ PARTE DE MUSEU NO RIO
 Por: Redação  (pauta@abcdmaior.com.br)

 
Detalhe de quadro de Enzo Ferrara, que irá para o Rio de Janeiro. Foto: Divulgação
Detalhe de quadro de Enzo Ferrara, que irá para o Rio de Janeiro. Foto: Divulgação
 
Quadro de artista plástico de Santo André esteve exposto em Diadema recentemente
Um quadro do artista do artista Enzo Ferrara, de Santo André, será incorporado ao acervo do Mian (Museu internacional de arte Naïf) do Rio de Janeiro, onde estão as obras dos maiores artistas Naïfs do Mundo, de Mestre Cardosinho, Heitor dos Prazeres, Waldomiro de Deus, entre outros. 
A obra em questão é o primeiro nu de homem negro da história da arte Naïf nacional, traz como pano de fundo a paisagem da Cidade do Rio de Janeiro, num ponto muito conhecido, a Igreja da Penha com Parte do Complexo do Alemão e Penha. A pintura retrata o interior de uma sala, onde a janela se abre e pode-se ver a comunidade num fim de tarde.  
O modelo repousa sobre um sofá de veludo vermelho, no chão está um tapete de Araiolos, na parede direita uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, do lado esquerdo a reprodução da escultura O Brasileiro, um conjunto de baianas, e um gato branco também dorme tranqüilo no guarda corpo da janela. De acordo com Enzo Ferrara,  mensagem da obra é o tempo de liberdade, da comunidade livre da violência, onde agora o povo tem liberdade até mesmo para tirar a roupa dentro de casa e ficar de janela aberta depois de um dia quente de verão. 
“Pintei a obra assim que o Morro do Alemão foi ocupado pela Polícia e pelo Exercito. Vivi até os  20 anos de idade numa comunidade também violenta, que é o Morro da Vila Suíça em Santo André, sabia na pele o medo e a preocupação das pessoas que ali viviam, mas o resultado foi a pacificação da comunidade e hoje ela tem a liberdade de fato e rendeu ainda um quadro”, disse. 
O quadro já participou de várias mostras, com destaque para o Mapa Cultural Paulista, etapa municipal, por Mogi das Cruzes, e na Exposição Olhos Naïfs, comemorativa de 18 anos de carreira do autor, em Diadema.