FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Aprenda a fazer tinta com vegetais




Toda criança saudável fica super feliz quando é inserida no mundo das cores. Um gramado verde, o céu azul, um vestido ou um brinquedo super colorido. É uma alegria vê-los perceber que cor é vida. Seu filho ou seus alunos tem uma cor favorita? Você já os questionou sobre isso? Como os estimula a brincar com cores?
No Arte Reciclada estimulamos o uso de tintas vegetais. Porque são sustentáveis, educativas e… Porque gostamos de diversão em dobro: fazer as tintas é tão divertido como usá-las para dar vida ao impulso criativo.

Sustentabilidade não tem que ser um assunto sério. Aprenda a fazer tintas vegetais e eduque brincando
Receita super simples para fazer em casa
Material
Beterraba – Cenoura – Espinafre – Liquidificador – Água
Modo de Fazer
Bater no liquidificador, com água, beterraba (para a cor vermelha), cenoura (para a cor amarela) e espinafre (para a cor verde).
Espremer o líquido de cada um em um pano e depois coar. Guardar as tintas em vidros e tampar bem.
Podemos extrair cores de várias partes das plantas: raiz, caule, folhas, flores e sementes. Sendo que as cores extraídas das raízes são escuras, as dos caules médias, e as cores das flores e folhas são luminosas mas difíceis de fixar.
São instáveis, mas obtemos lindas cores de flores e frutos. As pinturas feitas com tinta vegetais são frágeis e não podem ficar ao sol.
A liquidificadas devem ser descartadas após o uso ou guardada na geladeira por alguns dias. Já as tintas vegetais de infusão no álcool podem ser guardadas por tempo indeterminado.
Alguns exemplos:
– urucum em pó + álcool
– beterraba + álcool
– cenoura + álcool
– amora + água
– folhas verdes + água
– semente de urucum + água
As tintas feitas com terra ou argila não perdem a cor, nem mesmo sob sol forte e não apresentam problemas de conservação.
Necessita de cuidado e paciência a extração do pigmento, apesar de ser um processo simples e fácil.
A extração por peneira consiste em peneirar a amostra coletada até obter um pó fino. Este pó é o pigmento.
1 – separe toda sujeira.
2 – peneire na peneira de malha grossa.
3 – peneire novamente em outra peneira de malha mais fina.
4 – repita o processo em outra peneira mais fina.
5 – guarde o pó obtido em um vidro.
Seu pigmento esta pronto para virar tinta.
Quando formos coletar materiais, não devemos esquecer de preservar a natureza, coletando material que já esteja caído no chão. Se for necessário colher plantas vivas, devemos tomar cuidado de não retirar muitas plantas do mesmo local, porque alteramos o meio-ambiente.
Cuidado: existem plantas tóxicas como espirradeira e comigo-ninguém-pode, se não conhecer a planta, deixe-a na natureza.
Agora que você já tem sua tinta ecológica, porque não aprende a fazer carimbos com rolhas para sair estampando tudo por aí?
Receita retirada do site: Bete Brito 


domingo, 12 de fevereiro de 2017

OLHAR NAIF./QUEM SABE?

13ª edição da Bienal Naïfs do Brasil com o tema Todo mundo é, exceto quem não é


Curadores: Clarissa e Claudinei.

A mostra finalizou 126 obras de 86 artistas de todas as regiões do País, que retratam cenas da vida cotidiana com sofisticada simplicidade. A comissão de curadoria foi composta por Clarissa Diniz, Claudinei da Silva e Sandra Leibovici analisaram 948 trabalhos de 474 inscritos, vindos de 25 estados brasileiros.Além das obras selecionadas, a exposição contou também com 59 trabalhos de 25 artistas convidados pela curadoria.Número de obras: 185 entre selecionadas e convidados.


Por que edição dos recusados?











Dentro de qualquer ética e bom censo,o chamado, nomeado profissional, principalmente da área cultural,não poderia ter como convidados quase 50% dos selecionados e por protestos maiores ter seus convidados de estilos totalmente inversos do estilo declarado pela Bienal.
A final de conta,a festa,fomento e evento que foi somente denominado é Naif do Brasil. 


"Como artista contemporâneo,observando a foto (acima) analiso como uma intervenção,mas também domino o estilo ingênuo da arte naif e posso afirmar que todos colegas tem seus olhares que são característicos e estas imagens não são uma intervenção e sim uma "bagunça". 
texto:
Zeti Muniz,artista plástico,curador,conselheiro cultural,fundador Frontispício das Artes.

MOSTRA DOS RECUSADOS NA LIVRARIA BOIGY.