FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tem Saci na Praça


Na semana de 26 a 31 de outubro, a Secretaria Municipal de Cultura de Mogi das Cruzes realiza na praça Oswaldo Cruz diversas atividades culturais em comemoração ao dia do Saci (31/10), em parceria com artistas locais.

Durante a semana dedicada a esse ser fantástico haverá apresentações teatrais, música , contação de histórias, brincadeiras e a presença de artistas plásticos do grupo Frontispício, que pintarão no local telas inspiradas no tema.

Mais informações e programação: http://www.mogidascruzes.sp.gov.br/noticia.php?record=1101

domingo, 18 de outubro de 2009

Hélio Oiticica


Cerca de 2.000 obras do artista plástico Hélio Oiticica (um dos fundadores do Grupo Neoconcreto, em 1959), foram destruidas em um incêndio que atingiu a casa da família em 16/10/09. As obras não tinham seguro, e o prejuízo é estimado em US$200 milhões.

Nascido no Rio de Janeiro em 1937, o artista e sua arte marginal alcançou reconhecimento internacional, tendo sido considerado ainda um dos inspiradores da Tropicália.

A obra acima é chamada Invenção da cor, 1977, disponível em http://www.inhotim.org.br/arte/obra/view/354

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Respeito às artes plásticas

» Publicada em 161009

Paulo PinhalMogi das Cruzes é uma cidade com tradições nas artes plásticas, embora grande parte dos mogianos não as conheça nem valorize. Começamos com a iconografia dos Bandeirantes, que está baseada em uma litografia composta pelos desenhos da obra de Jean Baptiste Debret em "Soldados índios de Mogi das Cruzes combatendo os botocudos", publicada em seu livro "Viagens pitoresca e histórica ao Brasil", de 1835. O que é considerado a única referência do vestuário dos Bandeirantes, onde aparece o gibão que figura em nosso Brasão.A imortalização das bandeirinhas de Volpi, inspiradas nas festas de São João de Mogi, o artista Chang Dai-Chien, que viveu na cidade, cuja vida e obra foram uma a imagem da outra, colocando suas obras expressionistas entre os maiores pintores chineses. Existem tantos outros artistas plásticos que viveram e ainda vivem em Mogi e que fizeram suas expressões ultrapassarem as fronteiras da cidade e do País. Artistas que vivem no anonimato do município fazem sucesso no exterior e a Secretaria de Cultura e seus departamentos nem sabem.Entendemos que, por mais que haja esforços por parte da Secretaria da Cultura, ela não consegue atingir a classe dos artistas plásticos mogianos, pois como sabemos, existe a falta de uma Política Cultural ampla e não são escutadas e executadas as determinações do Conselho de Cultura Municipal constituído, fazendo com que alguns segmentos das artes fiquem às margens do processo cultural e artístico da cidade.Considerando que a administração está em contagem regressiva para os 450 anos da cidade, é importante o resgate dos artistas plásticos que por aqui passaram ou viveram, atendendo às reivindicações dos artistas por um local específico para exposições das artes plásticas.A criação de uma PINACOTECA Municipal, que é um local específico para exposições de artes plásticas na cidade, é o desejo dos artistas, dos cidadãos e uma obrigação moral para a administração executar nas comemorações dos 450 anos.Paulo Pinhal é arquiteto e curador do Centro Cultural Antonio do Pinhal (Cecap), colabora com o Mogi News.

1ª SEMANA JOVEM DE ARTE E CULTURA ITALIANA EM SÃO PAULO


A COMISSÃO JOVEM DO COMITES DE SÃO PAULO, junto com a AGIM (Associazione Giovani Italiani nel Mondo), e com a colaboração do Consolado Geral da Itália em São Paulo, o Instituto Italiano de Cultura e Livraria Cultura, irá promover dos dias 07 a 21 de novembro de 2009, a 1ª SEMANA JOVEM DE ARTE E CULTURA ITALIANA EM SÃO PAULO, com o objetivo de divulgar a cultura italiana moderna através da arte, do cinema, fotografia e música produzidas e interpretadas pelos jovens ítalo-brasileiros. A semana será uma oportunidade para que a Comunidade Italiana e os jovens possam ter contato com a mais recente cultura italiana, através de atividades que promovam a nova Itália.
Além da promoção da cultura e da arte a Semana Jovem de Cultura Italiana, também tem um objetivo social, o de arrecadar fundos e mantimentos para pessoas necessitadas. A Comissão de Fotografia, através dos recursos adquiridos com a venda de souvenires (livro, postais, etc.), arrecadará fundos para colaborar com a reconstrução da Casa do Estudante de L’Aquila, recentemente atingida pelo terremoto. Enquanto as comissões de Cinema e Música arrecadarão mantimentos para uma instituição que ajuda crianças carentes.

Visite o site www.italiajovem.com.br/semanacultural , leia um pouco mais sobre a Semana Cultural, e venha nos visitar.
Dias 07 a 21 de Novembro
LIVRARIA CULTURAShopping Market PlaceRua Chucri Zaidan, 902
Mais informações(11) 3287.3517/ (11) 3141.2890http://br.mc447.mail.yahoo.com/mc/compose?to=comites.sp@comites.org.brhttp://br.mc447.mail.yahoo.com/mc/compose?to=brasile@giovaninelmondo.com

7ª BIENAL DE ARTES VISUAIS DO MERCOSUL



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14/10/2009 - 20h50
7ª Bienal do Mercosul leva trabalhos de mais de 200 artistas ao Rio Grande do Sul
Da Redação
Começa nesta sexta-feira (16) e vai até 29 de novembro a Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em Porto Alegre (RS). Em sua sétima edição, o evento apresenta trabalhos de mais de 200 artistas de diversos países, como Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, EUA, França, México, Suíça, Reino Unido, Uruguai e Venezuela.

Detalhe de "In Out (Antropofagia)", de Anna Maria Maiolino: 7ª Bienal traz mais de 200 artistas ao RS
VEJA FOTOS DE ALGUNS TRABALHOS DA BIENAL
COBERTURA DA 28ª BIENAL DE SÃO PAULO-2008O objetivo da edição deste ano da Bienal do Mercosul é a ênfase nos processos de criação, mais do que em temas específicos - daí o tema "Grito e Escuta". Tendo como curadores-gerais a argentina Victoria Noorthoorn e o chileno Camilo Yáñez, a Bienal gaúcha traz 60% de trabalhos inéditos, produzidos especialmente para as exposições previstas na programação.ExposiçõesSerão sete exposições ao todo. "Biografias Coletivas" se propõe a apresentar obras criadas a partir de uma biografia pessoal e a refletir sobre aspectos da sobrevivência, da reprodução e do prazer. "Ficções do Invisível" reúne artistas que colocam em cena sua própria relação com o processo artístico, onde temas como o questionamento interno e a relação entre obra e vida privada são abordados.A mostra "Absurdo", por sua vez, opera sobre a estranheza e a ideia de instabilidade e convida o público a pensar sobre os limites formais de mostras de arte. Como o próprio nome sugere, "Texto Público" ocorrerá, em sua maior parte, no espaço público de Porto Alegre, com trabalhos iluminados que tornarão visíveis pontos estratégicos da cidade e um programa de rádio que promete estimular a participação popular. "A Árvore Magnética" comentará a prática artística com obras construtivas (trabalhos que somam elementos) e destrutivas (nas quais há subtração de partes), ao passo que "Projetáveis" abordará trabalhos "projetáveis" em seus vários sentidos: o projetável como o imaginado, aquilo que cria novos públicos ou aquilo que representa um território, como na cartografia. Por fim, dentro da série de mostras da 7ª Bienal do Mercosul, "Desenho das Ideias" vai explorar a linguagem das performances e abusar de referências de imagens físicas, mentais, sonoras e verbais.

7ª BIENAL DE ARTES VISUAIS DO MERCOSUL - GRITO E ESCUTAQuando: de 16 de outubro a 29 de novembro de 2009Horário: de terça a domingo, das 9h às 21hOnde: Armazéns do Cais do Porto - Av. Mauá, 1050, Centro, Porto Alegre - "Absurdo" (entradas A3 e A4)- "Ficções do Invisível" (A4)- "Biografias Coletivas" e "Texto Público" (A5)- "Árvore Magnética" (A6)Santander Cultural - Rua Sete de Setembro, 1028, Centro, Porto Alegre- "Projetáveis"MARGS - Museu de Artes do Rio Grande do Sul - Praça da Alfândega, s/nº, Centro, Porto Alegre- "Desenho das Ideias"Quanto: entrada franca. Agendamento para grupos no 0xx51 3433-7686.

Mais informações no site http://www.bienalmercosul.art.br/.

"A arte nas feiras é fraudulenta", diz crítica americana


07/10/2009 - 07h44


FABIO CYPRIANO da Folha de S.Paulo

Imagem: Instalação do britânico Jonathan Monk na feira Frieze, em Londres, no ano passado

No próximo dia 15, o circuito internacional do mundo das artes migra para Londres, onde ocorre a feira de arte Frieze, considerada uma das três mais importantes do planeta, junto com Art Basel, na Suíça, e Art Basel - Miami Beach, nos EUA.
Com 150 expositores, cinco deles brasileiros (Fortes Vilaça, Casa Triângulo, Gentil Carioca, Luisa Strina e Vermelho), o que se vê nelas, segundo a crítica americana Rosalind Krauss é, simplesmente, uma "fraude".
Alessia Pierdomenico/Reuters
Instalação do britânico Jonathan Monk na feira Frieze, em Londres, no ano passado
"Eu acredito que a arte promovida nas feiras de arte internacionais é fraudulenta", escreveu à Folha Krauss, que irá abrir, no próximo dia 25, o 3º Simpósio de Arte Contemporânea do Paço das Artes. Ela ministrará a palestra "Reconfigurações no Sistema da Arte Contemporânea". Ainda há vagas para o simpósio.
Há exatos 30 anos, Krauss, 67, publicava um dos mais célebres ensaios sobre arte contemporânea, "A Escultura no Campo Expandido", na revista "October", que ajudara a fundar, em 1976, após ter se firmado como crítica na "Artforum".
No texto, a autora apontava para uma nova forma de realização escultórica para além dos parâmetros modernistas, ruptura histórica que teria sido feita por artistas como Robert Morris, Robert Smithson, Richard Serra, Walter De Maria e Bruce Nauman, entre outros.
No Brasil, a autora, que é professora da Universidade Columbia, em Nova York, desde 1992, tem publicado os livros "O Fotográfico", "Caminhos da Escultura Moderna" e "Papéis de Picasso".
Sua produção mais recente, contudo, de 2004, a antologia "Art Since 1900" (arte desde 1900), realizada em conjunto com Hal Foster, Yve-Alain Bois e Benjamin Buchloh, ainda não foi traduzida. Ao rever a história da arte no século 20, o livro tem o feito inédito de acrescentar os brasileiros Hélio Oiticica e Lygia Clark como protagonistas da cena artística.
Curiosamente, no entanto, Krauss não considera familiar a produção nacional: "Estou ansiosa com minha visita como uma oportunidade em conhecê-la", relatou ela.
Na troca de e-mails com a reportagem, Krauss, que também atua como curadora, contou que a influência do mercado na produção contemporânea será o tema central de sua conferência. Condena as feiras, pois "são puro espetáculo, envolvendo o observador com uma atmosfera sedutora sem demandar atenção ou trabalho por parte do visitante para analisar a habilidade que um trabalho tem em criar significados".
As críticas da norte-americana não se restringem às feiras mas também às "instalações", como são chamadas obras imersivas, onde o público participa de forma coletiva, defendidas pela estética relacional, conceito criado pelo curador francês Nicolas Bourriaud.
"Ao se mover da experiência privada de um trabalho para uma coletiva, a estética relacional simplesmente segue a análise de Marshall MacLuhan em "A Galáxia de Gutenberg", que descreve a superação da privacidade na leitura de um livro pela atividade coletiva de se assistir televisão, o que nós podemos chamar de espetáculo."
A espetacularização da arte, torna-se assim um dos temas que Krauss irá abordar no simpósio. No entanto, a crítica parafraseia Catherine David, curadora da 10ª Documenta, em Kassel, na Alemanha, para afirmar ainda que não crê "na pureza ou na oposição ontológica entre arte e mídia".
"Catherine disse que busca organizar mostras como se fossem filmes, e que quem ainda acredita no "cubo branco" é ingênuo ou estúpido", destaca Krauss. O "cubo branco" é uma expressão desenvolvida pelo crítico Brian O'Dogherty para a galeria, comercial ou de um museu, representar a garantia da autonomia de uma obra de arte, ou seja, sua total separação do mundo fora dele.
Finalmente, como alternativas oferecidas pela arte no início do século 21, Krauss conta que irá abordar o trabalho de artistas como o alemão nascido na República Tcheca Harun Farocki, o norte-americano Christian Marclay e o sul-africano William Kentridge, todos eles vinculados de certa forma ao cinema, e a francesa Sophie Calle, que recentemente mostrou sua instalação "Cuide de Você" em São Paulo.

Até bebês eram usados na propaganda da Indústria do Cigarro


propaganda de cigarro


Como a Indústria do Fumo Enganou Você"


15/10/2009 - 13h13

Propaganda de cigarro já teve bebê e médico, mostra exposição em SP
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MARIO CESAR CARVALHOda Folha de S.Paulo

Papai Noel mandava você fumar. Médicos diziam que, se você não consegue parar, então o melhor a fazer é usar Marlboro. Dentistas pregavam que o negócio para evitar dentes amarelos eram os cigarros com filtro. Até bebês de colo eram convocados para as campanhas: "Nossa mamãe, você gosta mesmo do seu Marlboro". Ao que a mãe explicava: "Sim, você nunca sente que fumou demais. É o milagre do Marlboro!".
Bem-vindo ao mundo aparentemente insano da publicidade de cigarro. Ele é o tema de uma mostra que abre hoje em São Paulo, na livraria Cultura do Conjunto Nacional, com um título que já entrega tudo: "Propaganda de Cigarro. Como a Indústria Enganou Você". A exposição fica em cartaz até o dia 26.

Editoria de Arte/Folha Imagem

São 63 reproduções de campanhas veiculadas na imprensa e na TV nos EUA, entre 1920 e 1950. Foram coletadas por dois professores da Universidade Stanford: Robert Jackler (médico) e Robert Proctor (historiador da ciência).
É um mundo só aparentemente insano porque tudo ali foi planejado, disse Jackler à Folha. Nos anos 50, bebês, Papai Noel e noivas eram usados para que o cigarro não fosse visto como coisa de desclassificado, como a indústria temia, mas como um dado do cotidiano.
"A estratégia era fazer do cigarro um elemento essencial do cotidiano: do trabalho, dos jogos, da amizade, das férias e, especialmente, do amor."
Divulgação
Mostra revela que até bebês foram usados para vender cigarros em propagandas
Na década de 50, a indústria tinha duas tarefas de Hércules: transformar o cigarro em algo banal como um doce e responder às pesquisas científicas que demonstravam o efeito cancerígeno do fumo. O plano foi fazer de conta que as evidências de que o cigarro vicia e mata não estavam comprovadas.
A primeira peça dessa estratégia é um anúncio publicado em 4 janeiro de 1954 sob o título "Uma declaração franca aos fumantes". Saiu em cerca de 400 jornais e dizia que a indústria revelaria tudo o que soubesse sobre fumo e saúde.
A peça, que está na exposição, já trazia uma mentira --pelo menos desde 1950 a indústria já sabia que fumo causava câncer e só foi admitir isso quatro décadas depois.
Jackler afirma que não se trata de uma mentirinha branda, comum no mundo publicitário, já que milhões de pessoas morreram por causa dessa estratégia. "Em vez de demonstrar preocupação com a saúde do consumidor, a indústria simplesmente criou o mito de que o cigarro é seguro e pode inclusive melhorar a saúde."
A exposição é repleta de amostras de anúncios sobre os benefícios do cigarro à saúde. Uma propaganda de Lucky Strike afirma: "20.679 médicos dizem que Luckies é menos irritante", referindo-se à garganta. Outra peça, do Camels, apregoa: "Mais médicos fumam Camel do que qualquer outra marca".
O levantamento do Camels foi feito num congresso em que o fabricante distribuiu maços na porta de entrada e perguntava na saída "que cigarro você tem no bolso?", segundo a curadora brasileira da mostra, Bia Pereira. A exposição é uma iniciativa da agência Nova/SB, que cria anúncios contra o fumo para a Organização Mundial de Saúde.
Editoria de Arte/Folha Imagem
Os médicos que aparecem nos anúncios são, em sua maioria, atores, mas Jackler não poupa seus pares. O apoio dos médicos foi conseguido, segundo ele, com injeção de dinheiro nas entidades de classe. O caso mais famoso é o da Associação Médica Americana, que hoje lidera as campanhas contra o fumo: nos anos 50 o jornal da entidade trazia anúncios em que os médicos pregavam os benefícios do cigarro para a saúde.
Para quem acha que tudo isso é coisa do passado, Jackler tem uma resposta na ponta da língua: a indústria do cigarro faz a mesma coisa até hoje.
"Propagandas de Cigarro - Como a Indústria do Fumo Enganou Você"
Quando: inauguração hoje. De 15 a 26 de outubro. Segunda a sábado, das 9h às 22h. Domingos e feriados, das 12h às 20h
Onde: Livraria Cultura Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073, São Paulo, tel. 0/xx/11 3170-4033)
Quanto: grátis

Rio recebe a maior amostra de Marc Chagal já organizada no Brasil


RIO DE JANEIRO, Brasil, 14 Out - O Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro (MNBA) inaugura nesta quinta-feira a maior exposição de Marc Chagall já organizada no Brasil, com quase 300 obras de diversos períodos da vida do artista, entre pinturas, guaches, gravuras e esculturas, segundo os organizadores.É a primeira mostra de Chagall no Brasil em 52 anos. A curadoria levou dois anos para organizar tudo, com um orçamento de R$ 4,5 milhões (US$ 2,6 milhões). A iniciativa faz parte do Ano da França no Brasil.

Cerca de 300 obras compõem a maior exposição sobre artista Marc Chagall realizada no Brasil
VEJA FOTOS DE OBRAS PRESENTES NA EXPOSIÇÃO
ANTES DO RIO, MOSTRA PASSOU POR MINAS GERAISO grande destaque da mostra são três séries completas de desenhos, produzidos a partir de diferentes técnicas: "La Bible", com 105 águas-fortes, "Daphnis et Chloé", com 42 litografias, e "Les âmes mortes", com 107 gravuras.A célebre série "La Bible" ("A Bíblia"), na qual Chagall trabalhou entre 1931 e 1939, traz histórias do Velho Testamento, como a saída dos judeus do Egito e a construção da arca de Noé, e retratos de seus personagens mais marcantes, como os três patriarcas e os reis Salomão, David e Saul.Em "Les âmes mortes" ("As almas mortas"), Chagall ilustra em preto e branco o romance homônimo de Nicolai Gogol, ambientado na Rússia czarista com a qual o pintor, nascido na então Bielorrússia, tinha bastante familiaridade.Já "Daphnis et Chloé" ("Daphne e Chloé") é uma interpretação delicada e colorida da fábula pastoral grega escrita no século II pelo poeta Longus. Para produzir as litografias, em meados da década de 50, Chagall viajou duas vezes à Grécia em busca de inspiração.Os cariocas também poderão ver 100 guaches e gravuras em metal da série que Chagall fez para ilustrar as fábulas de La Fontaine, produzida entre 1926 e 1927. Assim como a maioria das obras expostas, este conjunto foi encomendado pelo galerista Ambroise Vollard, que se tornou notório no mundo das artes por revelar nomes como Pablo Picasso, Henri Matisse, Paul Cezánne e Vincent Van Gogh."Marc Chagall foi um dos pioneiros da modernidade e um dos artistas mais notáveis de seu tempo", afirma Fabio Magalhães, curador da exposição.Mineiros viram primeiroA mostra passou primeiro pela cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais (sudeste), onde contou com algumas obras que não puderam vir para o Rio. Entre elas, 17 quadros emprestados pelo Museu Tretyakov de Moscou, pinturas cedidas por colecionadores particulares brasileiros e italianos e duas esculturas em mármore vindas da Suíça, "Oiseau" ("Pássaro") e "Poisson" ("Peixe").Por outro lado, o MNBA terá "Le char sur la ville" ("A carroça sobre a cidade"), óleo sobre tela de 1950 que não passou por Belo Horizonte."O Mundo Mágico de Marc Chagall - o Sonho e a Vida" poderá ser visitada no Rio até o dia 6 de dezembro.

domingo, 11 de outubro de 2009

Almoço com os Artistas


» Publicada em 101009

Frontispício recebe novos integrantes e discute projeto "Becos do Sapo"
Marcelo Alvarenga

Becos do Sapo: Projeto será apresentado no 14º Cultura Inglesa Festival
Os artistas do grupo de artes Frontispício estarão reunidos hoje, das 11 às 15 horas, para um almoço seguido de reunião na 1ª Pinacoteca Particular do Alto Tietê, que fica na rua Braz Cubas, 258, centro de Mogi. O intuito do encontro é apresentar as novas integrantes do grupo, Aretusa Brandão Brito Lourenço e Alaíde Reis, e discutir maneiras de viabilizar o projeto "Becos do Sapo", que o Frontispício está preparando para participar do 14º Cultura Inglesa Festival, em São Paulo. No mesmo horário, representantes do Frontispício também estarão na praça Oswaldo Cruz, onde simultaneamente ocorrerá a Feira de Troca de Livros e Gibis, promovida pelo Entremeio Literário. Em breve, os dois grupos devem anunciar um projeto em parceria.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Exposição de arte Oriental


Imagem: Enzo Ferrara e Zeti


» Publicada em 061009




Um retrato da cultura oriental




Mostra promovida pelo grupo Frontispício reúne telas em arte acadêmica e naïfe no espaço Oásis até o próximo dia 30; visitação é de segunda a sábado, das 11 às 15 horas




Daniel Carvalho




Telas: Os artistas plásticos Enzo Ferrara e Zeti, que estão entre os expositores




BÁRBARA BARBOSA Da reportagem local






A arte acadêmica e o naïf unem-se para expressar em telas um pouco das culturas japonesa e chinesa na exposição "Arte Oriental". Promovida pelo grupo de artes Frontispício, a mostra reúne obras dos artistas plásticos Enzo Ferrara e Zeti e das artistas convidadas Cida Cinelli Varella e Maria Luiza. Inaugurada ontem, a exposição ficará em cartaz até o dia 30 deste mês, de segunda a sábado, das 11 às 15 horas, na unidade II do restaurante Oásis, que fica na rua Professor Flaviano de Melo, 258, no centro de Mogi. A entrada é franca. Único representante do estilo naïf na exposição, Enzo Ferrara escolheu a China para ser homenageada na tela "Mestre Confúcio", que retrata o primeiro e mais conhecido mestre chinês. A obra divide espaço também com os trabalhos em alusão ao Japão dos demais artistas, representantes do estilo acadêmico. Com três quadros, Zeti explorou a cultura nipônica em "Bambus Orientais", "Encontro de Religiões" e "Tigre Oriental". "Foi uma forma encontrada para homenagear os orientais que vivem na região e mostrar um pouco dessa cultura. No quadro ´Encontro de Religiões´, por exemplo, mostro o encontro de Jesus e Buda", justifica Zeti.Alunas da experiente professora Adelaide Lawitschka Swettler, Cida Cinelli Varella e Maria Luiza levaram para a exposição uma pequena mostra de seus trabalhos. Em contato com a arte há seis anos, Cida reúne dois quadros, um que retrata uma paisagem típica do Japão e outro que mostra uma japonesa preparando um chá. "Tenho outros trabalhos também, mas estes, em especial, são sobre o Japão", conta a artista.Encerrando as homenagens da mostra "Arte Oriental", Maria Luiza retrata uma das mais conhecidas paisagens japonesas na tela "Reflexo do Monte Fuji". PinacotecaAlém da exposição no espaço Oásis, na rua Flaviano de Mello, o grupo Frontispício mantém ativa a 1ª Pinacoteca do Alto Tietê na matriz do restaurante, que fica na rua Brás Cubas, 258, no centro. Inaugurada em agosto deste ano, a Pinacoteca reúne mais de cem obras de vários artistas da região. Trabalhos em arte acadêmica, naïf, espatulado, abstrato, cerâmica, entre outros estilos, podem ser conferidos no local gratuitamente. Além disso, o espaço é ponto de encontro dos artistas do grupo, que ainda esta semana devem se reunir e definir novos projetos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Evento do Zapt 04/10/2009


Local de apresentação

Evento no Nona Arte - 03 e 04/10 de 2009


Criando uma História em Quadrinho

Arte em Ciarte


» Publicada em 011009


"Arte em Ciarte" inaugura nova exposição amanhã, com artistas plásticos consagrados
A Secretaria de Cultura inaugura, amanhã, mais uma edição do projeto "Arte em Ciarte", que tem como objetivo disponibilizar um espaço de qualidade para que os artistas da cidade possam mostrar suas produções. Daniel Mello, Norberto Duque, Zane Otani e NERIVAL RODRIGUES são os artistas plásticos convidados a expor seus trabalhos, todos com larga experiência e vários prêmios em seus currículos. "O Arte em Ciarte é um projeto vitorioso, com grande visitação do público e excelente qualidade dos trabalhos expostos", disse o secretário de Cultura, José Luiz Freire de Almeida. A exposição acontece de 2 a 25 deste mês, no Ciarte (rua Ricardo Vilela, 69 - centro), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 9h às 16h. A entrada é gratuita.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Grupo Zapt


Pessoal, tudo bem? Bem, estamos enviando este e-mail para que vocês nos ajudem a divulgar mais uma ação do ZAPT - Grupo de Teatro de BonecosÉ assim que vai acontecer:Todos os domingos, na sede da Associação ZAPT - GTB, à Rua Dr. Deodato Wertheimer, 1825 - Centro Antigo (perto da Rua Ipiranga) às 11h. estaremos apresentando uma peça teatral (teatro de bonecos) para crianças de TODAS as idades. Será uma história diferente a cada domingo e as crianças poderão interagir a vontade, esse é o nosso trabalho.A entrada é livre. Pedimos que divulgem e leve um real pra comprar pipoca (se quiser). Nos domingos também deixaremos uma pequena exposição dos nossos trabalhos para apreciação, e havendo interesse, poderão ser adquiridas pelos interessados.Contamos com sua presença. Segue, anexos, para que fique mais fácil a divulgação. Se puder, multiplique as filipetas e distribua; ficaremos muito agradecidos.Beijos Zaptinianos.

EliseteTelefone para contato 2629 6570