FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

HA! SE ESSA MODA PEGA! LEGAL NÉ!


SÃO PAULO - O diretor vencedor do Oscar Steven Soderbergh declarou em entrevista ao The New York Times que vai abandonar as atividades ligadas ao cinema.

Responsável por sucessos como Onze Homens e Um Segredo, Traffic e Erin Brockovich, Soderbergh afirmou estar interessado na pintura, e pretende aproveitar 'o tempo e a habilidade' que o restam para mudar de carreira.

Aos 48 anos, o cineasta ainda tem alguns projetos programados para os próximos anos, antes que passe a se dedicar à pintura em tempo integral. Contágio, thriller com Matt Damon no papel principal, estreia na próxima semana nos EUA. O filme de ação Haywire já teve as filmagens encerradas, mas estreia só no ano que vem.

Os longas ainda não realizados que podem ganhar a assinatura do diretor são Magic Mike, baseado nas experiências reais do ator Channing Tatum como stripper no início de sua carreira, uma adaptação do programa de TV O Agente da U.N.C.L.E., e um filme biográfico sobre o showman Liberace.

Na entrevista ao jornal nova-iorquino, Soderbergh brincou que será o primeiro a reconhecer caso seus talentos na pintura não correspondam a sua proficiência atrás das câmeras. 'Se o dinheiro acabar, voltarei à franquia Onze Homens e Um Segredo', ironizou o diretor.

domingo, 28 de agosto de 2011

Veterano da pintura ‘expõe’ na internet


O artista plástico mogiano Marco Namura gosta de retratar paisagens urbanas e rurais além de se dedicar ao abstrato, tudo a partir de uma técnica especial de aquarela

mariana nepomuceno


Quase quatro décadas se passaram desde que Marco Namura iniciou a carreira nas artes plásticas. E durante todo esse tempo, além de aperfeiçoar o traçado ele encontrou novas maneiras de se comunicar com seu público e outros artistas. Em www. mnamura.blogspot.com o mogiano expõe seus trabalhos, dá dicas de algumas técnicas, comenta artigos sobre o segmento, e claro, mantém sua agenda atualizada. Para ele, um avanço e tanto. "Com a internet ficamos conectados o tempo todo, podemos trocar ideias e conhecer as obras de artistas de todo mundo. Muito diferente de quando comecei onde o fax era algo ‘maravilhoso’", brinca.

Além de manter-se conectado diariamente, em seu ateliê, localizado na área central da Cidade, Namura passa horas pintando ou ensinando seus alunos. Em um espaço privilegiado consegue armazenar centenas de peças de porcelanas, papeis, pinceis e tintas. Ali Namura também reserva um local especial para expor os trabalhos mais antigos ou que ainda serão levados para algum evento. E nem é preciso observar as peças com minúcia para perceber que a aquarela é a menina dos olhos do artista.

Tanto que ele criou uma técnica exclusiva na qual fica difícil distinguir a aquarela do papel, da pintura em porcelana. "As pessoas geralmente acham que é tudo aquarela, mas não. Para as porcelanas há um processo especial. Por conta disso fui convidado para muitos workshops pelo mundo", conta o artista.

Apesar de sua preferência ter rendido tanto prestígio, há quem enxergue na aquarela um trabalho mais contido, de tons pastéis. "Meu trabalho é cheio de cor. De vida. Essa coisa da aquarela ser mais ‘sem graça’ que outras acho que vem lá da infância, quando nos dão a tinta para ser aplicada em um papel que não é adequado", comenta.

Entre os mitos da aquarela ele ainda diz que é possível sim corrigir o que foi feito. "Com água apago. Inclusive é uma tinta feita para esses tempos em que a ecologia tem sido uma preocupação. Afinal seu solvente é a água", observa Namura. Para quem deseja utilizar a técnica ele ainda avisa: é preciso ter um tanto de paciência. "É necessário esperar a tinta secar porque o trabalho é feito em camadas", acrescenta.

Em um dos armários de seu ateliê, o artista guarda dezenas de desenhos começados. A princípio parecem borrões coloridos, mas a cada nova pincelada vão ganhando contornos e no fim resultam em paisagens urbanas, rurais ou ficam no abstracionismo mesmo. E é para quando o público pergunta a respeito das peças abstratas que ele criou o slogan ‘Não escrevo, faço imagens’.

"As pessoas têm mania de perguntar o que eu quero dizer com isso ou aquilo. Para cada um deve ter uma interpretação", aponta ele. Ainda assim, Namura diz que muitas vezes utiliza fotografias e consulta a memória para confeccionar uma obra. Mesmo quando lhe pedem uma encomenda, prefere usar da própria sensibilidade. "Com o tempo vamos criando o nosso estilo, a nossa caligrafia artística. Por isso quero estar sempre livre para produzir".

Depois de tanto tempo de carreira, Namura está um pouco mais seletivo quando o assunto são exposições. Sempre que convidado, na medida do possível, aceita participar, mas geralmente isso acontece fora da Cidade. "Já fiz muita exposição em Mogi, mas acho que falta investimento, eventos para esse segmento".

Apesar da crítica, o artista plástico confessa que já não fica mais incomodado com a situação. "Sou um profissional. Pintar não é um hobby", declara ele que, durante as últimas três décadas também foi professor na Universidade de Mogi das Cruzes. Agora no entanto, ensina só seu ateliê.

sábado, 27 de agosto de 2011

Rede Nacional Funarte Artes Visuais: inscrições abertas

Programa vai selecionar 45 projetos em todo o país

Publicado em 17 de agosto de 2011

Estão abertas as inscrições para o Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais que, este ano, chega à oitava edição. Com investimentos de R$ 1,350 milhão, o programa tem como objetivo promover o intercâmbio inter-regional por meio de uma série de atividades ligadas às artes visuais.

Serão selecionados 45 projetos em todo o país. Cada um dos contemplados receberá prêmio no valor de R$ 30 mil para viabilizar as ações. Além de oficinas artísticas e de qualificação, serão realizados workshops, palestras, performances, audiovisual, instalações, seminários, intervenções, novas mídias, atividades pedagógicas e pesquisa de linguagem.

Podem se inscrever pessoas físicas e jurídicas, que atuam na área de artes visuais. Na edição anterior, em 2010, o programa contemplou 40 projetos, com prêmios entre R$ 20mil e R$ 30 mil.

Saiba mais:

INSCRIÇÕES ATÉ 3 DE OUTUBRO DE 2011
ATENÇÃO: Retificações
1) O Centro de Artes Visuais da Funarte informa que, no item 6.2 do Edital Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais, onde se lê “…pessoas físicas e/ou entidades públicas”, leia-se “pessoas físicas ou jurídicas”. Esta retificação foi publicada no Diário Oficial da União, Seção 3, do dia 23 de agosto.
2) O mesmo edital foi republicado, no dia 17 de agosto, no Diário Oficial da União – seção 3, com a seguinte retificação: será permitida a inscrição de pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos, de natureza cultural, em nome próprio ou como representante de pessoa física.
A Fundação Nacional de Artes lança a oitava edição do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais. O edital foi publicado, nesta segunda-feira, 15 de agosto, no Diário Oficial da União. Este ano, serão selecionados 45 projetos em todo o país. Cada um dos contemplados receberá prêmio no valor de R$ 30 mil.
O programa promoverá oficinas artísticas e de qualificação, workshops, palestras, performances, audiovisual, seminários, exposições, atividades pedagógicas e pesquisa de linguagem, entre outros, na área das artes visuais. Podem se inscrever pessoas físicas e jurídicas, atuantes no setor.
Além de fomentar a reflexão e o debate sobre as artes visuais, o programa visa à capacitação de artistas e técnicos, à circulação dos profissionais e de seu conhecimento, e à formação de público.
Informações:
redenacional@funarte.gov.br

www.funarte.gov.br

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Nova cultura


Depois da Virada Cultural e do Festival de Inverno, é o momento de se fazer uma crítica daquilo que acontece pelas artes em Mogi das Cruzes. E apontar soluções que possam alterar o atual quadro de "vacas magras" das últimas décadas. Mas constato: o problema não é somente da Secretaria de Cultura. Será que os jornais e a TV colaboram ou não com esta precariedade? As universidades estão ou não nesta lentidão? Por que nossos vereadores não criam leis de incentivo? E o nosso Executivo? Creio que as respostas destas questões apontam para um déficit que se revela nesta cidade, ao contrário de Suzano.

O setor menos responsável pela sonolência são os próprios artistas que lutam... Lutam... E resistem contra o descaso. Ao contrário disso, alguns afirmam: não se unem; muitos são vaidosos; outros precisam se reciclar etc. Talvez... Mas, mesmo com pedras no meio do caminho, nascem auspiciosas novidades: Bar Mais Brasil (parabéns pelos seus quatro anos!), Grupo Frontispício, Centro de Cultura Pinhal, Galpão Artur Neto, Pontos de Cultura etc. E os já históricos que mereciam ser indenizados: Nerival Rodrigues, Mauricio Chaer, Lucio Bittencourt, Nakatani, Nelson Albissu e outros. Sem esquecer os que morreram recentemente sem a necessária visibilidade, como o injustiçado Mulato.

Então é preciso mudar. Como? Numa valorosa estrela de cinco pontas. A de cima liderada por uma atuação mais eficaz da Secretaria de Cultura. Sua função no futuro seria distribuir mais recursos sob formas de curadorias e leis de incentivo aos artistas. Além disso, ser uma centrífuga de formação pedagógica na busca de um público mais consistente. Outra ponta atuaria nos espaços universitários, para apresentações e, principalmente, polêmica sobre artes. É fundamental que os artistas recebam críticas por suas obras, para que se possa ter uma aprendizagem permanente.
Outro ângulo é o da mídia (alô, Mogi News!), criando cadernos culturais de domingo, numa mescla de consumo (moda, culinária etc.) e arte na abordagem de entrevistas, crítica, dicas do mundo digital etc. Quarta ponta: tentativa, até agora difícil, de agregação dos artistas em torno de objetivos comuns, principalmente a construção do Centro Cultural. E, finalmente, aprendermos como norma filosófica de cidadania (o que os chacareiros já nos ensinaram): é preciso "bater na bunda" de nossas autoridades para que não tentem - não irão conseguir - transformar a cidade num depósito de cestas básicas de cultura.


Mário S. de Moraes
é historiador e professor de Cultura Brasileira.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Festa da Cultura Cigana em Sabaúna

Foto: Enzo Ferrara
Imagem: Grupo de Dança Cigana Filhos do Fogo.

A Primeira festa da Cultura Cigana irá acontecer na Estação de Sabaúna, que é um centro cultural, e irá trazer um pouco da cultura cigana para a região como a Dança, a Música, os costumes e os Grupos Etnicos.

Local: Estação de Sabaúna, Mogi das Cruzes - SP
Dia: 22 de outubro de 2011
Horário: a partir das 18 horas.
Trasnporte: O terminal Central de Mogi das Cruzes, que fica perto da Estação de Mogi das Cruzes da CPTM, tem ônibus que passa ao lado da Estação de Sabaúna.


Centro Cultural Dona Mariquinha


Foto de Zeti Muniz.
Imagem: Artistas, Enzo Ferrara, Músico Davi Rocha e Contadora de História.



O Grupo de Artes Frontispicio em parceria com o Centro Cultural Dona Mariquinha está promovendo ações culturais no Largo Bom Jesus, praça popularmente conhecida como São Benedito e que fica em frente ao centro cultural.


O publico pode fazer troca de livros, participar de contação de histórias para crianças, houvir música ao vivo e pintura ao vivo.


Acontece todos os Sabados das 10:00 às 16:15 horas e é gratuito.


Local: Largo Bom Jesus, N° 02, Centro de Mogi das Cruzes - SP

domingo, 21 de agosto de 2011

Imagética Boigyana

Isaac Grinberg, para mim, é o nosso herói, porque todo mundo que escrever a história do seu povo estará cometendo atos heroicos. Nos anos 80 ele publicava que as imagens, muito mais do que os textos, preservaram a memória de Mogi das Cruzes pelas mãos do artista, por meio de esboços, desenhos, gravuras, aquarelas, pinturas, monumentos, fotos e filmes.A história da visualidade mogiana, em todas as suas fontes primárias, são documentos tão importantes quanto às crônicas redacionais.Lápis, carvão, crayon, grafite, palhetas, telas e cavaletes e banquetas, lá vai ele.A visão aérea do paralelogramo, longe dos ateliers de Paris, num momento em que a arte e a ciência lançavam as bases do pensar moderno.O artista, como repórter do seu tempo, registrando as imagens dos seus olhos com dados visuais da realidade, cidades, campos, praias, montanhas e seus habitantes. Sabemos que a iconografia brasileira, paulista e mogiana era de mesma idade. Na primeira década de 1800, Thomas Ender copiou a paisagem mogiana em seu bloco de apontamentos, pintou aquarelas e guardou esses primeiros documentos históricos sobre Mogi das Cruzes no porta-folhas, depois de um dia suado de trabalho. Miguel Benício Dutra, com as suas aquarelas expôs os ângulos mais pitorescos da Villa M´Boigycolônia. Época em que circulavam gravuras com imagens de negras e índias seminuas no contexto de um Brasil alegórico. O rei da Baviera pode ter sido o mecenas da nossa transformação a cada virada de século a cultura como uma ampulheta muda do fim para o começo do nosso gosto estético. Jean Baptista Debret, com a sua erudição e pluralidade de linguagens, influenciou em todos os níveis sociais. Criou o documento mais importante da história iconográfica em seu depoimento visual sobre a indumentária do bandeirante paulista. Signos, símbolos, insígnias, emblemas, bandeiras, brasões, moedas e medalhas, estando na nossa heráidica e em nossos segredos perpétuos. A arte clássica, barroca, moderna, em processo vinte anos antes da fotografia.Saslvador Leite Feraz fazia parte da guarda de honra do imperador e acredita-se que o mogiano está retratado simbolicamente pelo artista plástico Pedro Américo na cena do "grito", em técnica e estilo europeus, encomendado.Olhar de fora que comentou visualmente o espírito pioneiro e a nossa síndrome de bandeirante desbravador.Essa foi a minha homenagem àquele que dedicou sincera amizade aos artistas plásticos mogianos, herois dessa história.José Antonio De MoraisÉ artista plástico e colabora com o jornal Mogi News aos domingos


Maurício Chaer cria obra em parceria com Damebe
Artista plástico e a empresa vão presentear a cidade, em setembro, com uma escultura na Praça do Habib´s
Divulgação
Chaer e Melissa trabalham juntos, há um ano, na produção da peça, que recebe os últimos retoques
Com o intuito de presentear Mogi das Cruzes e tornar a cultura e a arte acessíveis a todos os mogianos, a Damebe Construção e Saneamento realiza um projeto, há cerca de um ano, em parceria com o artista plástico Maurício Chaer. Ele está desenvolvendo uma escultura que será instalada na praça Assumpção Eroles, mais conhecida como Praça do Habib´s, no bairro Nova Mogilar, e inaugurada em setembro, mês de aniversário da cidade.Segundo a gerente de incorporação da Damebe, Melissa Cruz, o trabalho também tem o objetivo de preservar e valorizar o local, que possui, em sua volta, empreendimentos da construtora. "Estamos trabalhando com o artista para viabilizar a proposta de presentearmos a cidade com algo que se torne referência e seja digno da maior e mais gostosa praça de Mogi", ressalta. A construtora adotou a praça há, aproximadamente, dois anos, fazendo a limpeza diária e o plantio de flores e plantas, esporadicamente. "O plantio de árvores nativas deve ocorrer em um futuro próximo", revela Melissa.Para Chaer, a escultura vai na contramão da realidade da praça, onde as pessoas fazem exercícios. "A obra é a figura humana estilizada, tomando sol, descansando, o que dará um equilíbrio", explica.A peça está sendo produzida com ferro, cimento, tela de arame e porcelana, pesa, aproximadamente, quatro toneladas, tem 12 metros de comprimento e cerca de três metros de altura. "Estou inaugurando uma nova fase e a praça, de certa forma, é uma vitrine. O objetivo, porém, é o tradicional da arte, ou seja, o de ocupar espaço com a população e não somente dentro de casa", diz.Damebe Construção e SaneamentoAvenida Francisco Rodrigues Filho, 1461, Mogilar. Telefone: 4791-1769. Site: www.damebe.com.br.



Atividade artística agita Ilha Marabá IDEALIZADOR Artista plástico Zeti Muniz é um dos integrantes do grupo O Frontispício e participa da mostra e da contação de histórias
Despertar o interesse pela arte e a consciência ambiental entre as crianças. Este é o objetivo da exposição organizada pelo grupo de artes plásticas O Frontispício, que terá início hoje no Núcleo de Educação Ambiental Ilha Marabá, no Mogilar. A programação prossegue até a próxima terça-feira e ainda estão previstas contação de histórias, trilhas ecológicas e pintura de telas ao vivo.
A mostra é uma continuação da ‘Expo Itapeti’, realizada entre maio e junho passado, e traz oito quadros e duas esculturas com temáticas infantis. Entre os trabalhos expostos estão pinturas de personagens animados como Ben 10, Avatar e as princesas de Walt Disney, além de uma escultura da trilogia "O Senhor dos Aneis".
A pintura de quadros ao vivo é um dos destaques do evento hoje, amanhã e terça-feira da semana que vem. Nestas ocasiões, o público poderá acompanhar a artista plástica Linda Fulga em seu processo de criação e produção de uma tela.
Nos mesmos dias, os pequenos terão a oportunidade de ouvir historinhas relacionadas ao ecossistema. Para Zeti Muniz, artista plástico e um dos criadores do Frontispício, a própria Ilha será o cenário das histórias. "A ideia é que possamos interagir com o meio em que estamos. Se, por exemplo, aparecer uma joaninha na hora, vamos criar uma oportunidade de ela entrar na história", disse.
Para os aventureiros, a trilha ecológica é a atividade mais esperada. Duas biólogas acompanharão as turmas de crianças em um trajeto de um quilômetro pela Ilha. O principal cenário da caminhada é a ponte sobre o Rio Tietê. E os pais que levarem os filhos não vão ficar parados, já que também poderão participar das atividades.
Segundo Zeti, escolas municipais e particulares de Mogi são esperadas para a exposição. "Recebemos até o pedido de uma instituição de Poá. A expectativa é de que outros colégios adotem o evento", conta.
A mostra tem o apoio das secretarias de Verde e Meio Ambiente, que cedeu o local, e da Cultura, que transportou as obras até o espaço.
As visitas à Ilha Marabá precisam ser agendadas com antecedência pelo telefone 4790-5142 e são gratuitas. O horário é das 8 às 16 horas. O endereço é Rua Delphino Alves Gregório, 790, no Mogilar. Mais informações sobre a exposição pelo endereço eletrônico http://ofrontispicio.blogspot.com.

sábado, 6 de agosto de 2011

Literário

ANAEL FURQUIM LANÇA SEU NOVO LIVRO
O encontro dos amantes da literatura, com estudos e espetáculos literários, palestras, saraus e lançamento de livros ocorre às terças-feiras no Casarão do Carmo. As "Terças Literárias" reúnem artistas, escritores e o público em geral. O projeto é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. A reunião começa às 19 horas, na rua José Bonifácio, 516, no largo do Carmo. A entrada é gratuita.

Vencedores da fase municipal são escolhidos pelos organizadores

Mogi está muito bem representada no evento. Grandes profissionais garantiram a sua participação para a próxima etapa, dentre eles os artistas plásticos Enzo Ferrara, José Augusto da Silva e Maria Mello; os escritores Julio Cesar Seidenthal, Andréa Cristina Francisco, Miriam Amélia de Novaes Kucinskis, dentre outros; o grupo teatral Lenda Urbana; a companhia de dança Milleti Dance.
Embora seja competitivo, o Mapa Cultural Paulista conta com profissionais que se destacam por seu talento, habilidade e dedicação às áreas em que atuam. Para eles, o evento é visto com uma oportunidade de divulgar os seus trabalhos.

Mogianos perde Liselote Castiglioni

Aos 71 anos, vítima de uma insuficiência respiratória aguda, morreu, na madrugada de ontem, a artista e professora Liselote. Ela estava se tratando de uma gripe, teve seu estado agravado na última quarta-feira e foi internada no Hospital Ipiranga, 1h30min de ontem, vindo a falecer 15 minutos depois, de pneumonia, segundo os familiares. Liselote será enterrada, hoje, no Cemitério de Lençóis Paulista - cidade onde nasceu.


O Velório Municipal de Mogi das Cruzes ficou lotado de amigos e admiradores dela, todos querendo se despedir. Muitos atores, cantores, poetas, alunos, ex-alunos, colegas de tempos atrás, conhecidos recentes, além da família, composta pelos filhos Adriano e Cristiane, pelo genro José Eduardo e a nora Rosana e pelos netos Ana, 10, e o pequeno Matheus, de um ano, acompanharam as inúmeras homenagens que a artista recebeu.

Henriette Fraissat, por exemplo, cantora mogiana, juntamente com outros presentes, usou da música para lembrar Liselote. Outros, muito consternados, contavam os momentos que viveram ao lado da artista.

"Conheço a Liselote há 13 anos, quando ela integrou o espetáculo "Olho no Brasil" , que tinha texto e direção meus. Depois, ela fez "Se Tivéssemos Tempo" no teatro e no cinema. Ultimamente, minha amiga era do Mágicos Intérpretes e Arte, Palco e Cia, um grupo de teatro da 3ª idade. A Liselote deixa um legado de alegria e entusiasmo. Ela era um exemplo para todos nós, sempre afinada, alegre, dava um jeito para tudo. Ela costurava os sonhos de muitos artistas mogianos. Vai fazer muita falta", lamentou o dramaturgo Nelson Albissú.

A produtora de rádio e televisão, Lucimara Parisi, que trabalhou com o Faustão durante muitos anos, acompanhou de perto o velório. "Elas são comadres", explicou o amigo de Liselote, João Carlos Carmo, 52 anos, que é vigilante patrimonial. Ele organizou, aliás, a viagem dos parentes e colegas da atriz para Lençóis Paulista, onde acontecerá o enterro. "Estamos lotando um ônibus", destacou.

Memórias

Liselote sempre foi parceira de O Diário. Sua última entrevista para o jornal, inclusive, foi publicada dia 26 de julho, em comemoração ao Dia dos Avós. Na ocasião, ela falou à reportagem sobre um almoço que ofereceria aos netos. "Dou muito valor à família. Estes almoços são sempre um encontro para conversarmos e estarmos unidos. Hoje, existem avós que não querem nem saber dos netos. Muitas famílias não se encontram, não conversam. Por isso, os pais tentam compensar dando coisas, o que não substitui amor e carinho", disse.

Há nove anos, ela participou da Entrevista de Domingo de O Diário, matéria que tinha a seguinte frase de Liselote, como seu abre: "Nada vale mais do que o amor. Só ele tem poder para consertar o mundo".

Nascida em Lençóis Paulista, ela veio para Mogi em 1972, quando o marido, Nilton, foi transferido para atuar como gerente da agência do Banespa da Cidade. Formada em Ciências Físicas e Naturais em Botucatu, Liselote fez Biologia na Universidade Braz Cubas (UBC) e Pedagogia em Suzano. Lecionou no Instituto de Educação Dr. Washington Luís, passando também pelas escolas Coronel Almeida, Presidente Vargas e Maria Rodrigues Gonçalves. Exerceu o magistério por 25 anos, até se aposentar, em 1984, quando ficou viúva.

Conheceu, então, o escultor Lúcio Bittencourt, tornou-se sua marchand e mulher durante 10 anos. Desde 1996, vivia com a filha, Cristiane. Às sextas-feiras, recebia em sua casa, localizada no começo da Rua Doutor Ricardo Vilela, muitas pessoas interessadas na cura com a imposição das mãos, técnica desenvolvida pelo agricultor Aray Harukishi. Ultimamente, dava um curso de filosofia pela Instituição Pró-Vida.




sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Curta-Mogi premiará artistas do segmento de audiovisua

O setor de audiovisual em Mogi é bastante representativo, com várias produtoras constituídas e profissionais liberais produzindo conteúdo para televisão, internet (blogs e canais no Youtube) ou empresas particulares. A Secretaria de Cultura, observando a movimentação deste segmento, lança o Prêmio Nacional de Audiovisual – Curta Mogi, com inscrições abertas até 15 de agosto.


O Prêmio tem como objetivo exibir, discutir, divulgar e incentivar a produção de filmes ou vídeos com duração máxima de vinte minutos, incluindo os créditos. O tema é livre e o trabalho inscrito pode concorrer nas categorias Animação, Documentário, Experimental ou Ficção.

As inscrições podem ser feitas pessoalmente ou via correio, até 15 de agosto, na sede da Secretaria de Cultura – Rua Dr. Ricardo Vilela, 69. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis clicando aqui.

Os interessados poderão participar com três filmes ou vídeos. O primeiro colocado receberá R$ 1.850 mil, o segundo R$ 1.200 mil, o terceiro lugar e o melhor curta mogiano recebem R$ 1 mil cada. Todos os premiados levarão para casa o troféu “Theatro Vasques”.

A exibição de todo o material inscrito será no período de 25 a 31 de agosto, no Ciarte, e terá entrada gratuita. A programação será divulgada após levantamento do número de trabalhos concorrentes inscritos ao prêmio.

“Essa premiação nasceu em atendimento aos profissionais da área e, em especial, ao Prof. Zapille, um amante desta arte, que registra todos os fatos históricos da nossa cidade no seu programa ‘Arquivo Mogiano’ ”, comentou o secretário de Cultura, José Luiz Freire de Almeida.