FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

terça-feira, 25 de setembro de 2012

chegou a hora, VAI OU RACHA!

“O cooperativismo é uma saída interessante para que enfrentemos a situação atual em que, ao mesmo tempo que a Unesco reconhece o direito à diversidade cultural e exorta no investimento no diálogo cultural; mais de 80% da produção cultural é controlado por seis oligopólios globais que atuam em todas as áreas de entretenimento”.

compre essa ideia:
CARPA(COOPERATIVA DOS ARTISTAS PLÁSTICOS DO ALTO TIETÊ)

Qual o material necessário que o cooperado deve enviar para torna possível a contratação por instituições como Sescs e prefeituras?

Daisy Cordeiro: Release dos espetáculos contendo a sinopse, a ficha técnica completa, fotos com boa resolução, necessidades técnicas, mapas de som e luz. No caso dos segmentos teatro, dança e circo, um DVD com os espetáculos na íntegra. Para a área de música, duas faixas em MP3 e se tiver vídeo clipes, ou links de shows ao vivo na internet (Youtube, Myspace, site pessoal, etc.). Para as oficinas: objetivos, justificativas, metodologia, qual a carga horária, número mínimo e máximo de participantes, faixa etária, valor total da oficina ou valor por hora/ aula e material utilizado.
O cooperado tem que saber que a boa apresentação de seu produto reflete no resultado, que é trabalhar. Quanto mais completo o material melhor! Após o recebimento do material, ele é encaminhado às entidades contratantes.

Como foi estabelecido o relacionamento entre a cooperativa com Sescs, prefeituras e outras entidades contratantes?

Daisy Cordeiro: O relacionamento é estabelecido todos os dias. A Cooperativa Cultural Brasileira tem uma lista bastante completa de entidades contratantes, mas não paramos aí! Procuramos ficar sempre atentos à abertura de novos projetos de cultura, às convocações de editais de contratação das prefeituras do Município de São Paulo e do interior e de outros estados.
A grande meta é que a Cooperativa seja sempre consultada por essas entidades, para tanto é importantíssimo o cooperado acreditar na Cooperativa e utiliza – lá sempre, assim ela torna-se forte e com credibilidade no mercado cultural. A Cooperativa está sempre fomentando “Qualificação de Agentes Culturais”, como também, “Seminários sobre Cooperativismo” em diversas secretarias de cultura do Estado.Essas ações estreitam as relações entre o artista e a instituição cultural da sua cidade. A Cooperativa Cultural Brasileira possui cooperados em diversas regiões do país, como por exemplo: interior de São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte, etc. 

Como o departamento de Cultura e Fomento se relaciona com os cooperados de outras regiões, e quais serviços são oferecidos a eles?

Daisy Cordeiro: Frequentemente convocamos os cooperados a atualizar seu material junto à Cooperativa. O trabalho desenvolvido pela Cooperativa tem que somar com a participação ativa do cooperado. Ao aparecer uma consulta em Recife, por exemplo, eu envio imediatamente o material que tenho arquivado. A Cooperativa está sempre de portas e ouvidos bem abertos a todos os cooperados, esclarecendo dúvidas e orientando. A cooperativa tem departamentos de projetos, administrativo e financeiro, capacitados para realizar qualquer tipo de empreendimento cultural. Um departamento de Comunicação para divulgação dos espetáculos via Twitter, blog, Orkut, Facebook, Youtube e jornal. E também a Escola Cooperativa das Artes, além da promoção de saraus, enfim, a intenção é sempre ampliar as oportunidades.




Daisy Cordeiro é coordenadora do departamento de Cultura e Fomento da CCB. O departamento é responsável por estabelecer o relacionamento entre cooperados e entidades contratantes como Sescs e prefeituras e, também, pelo recebimento e formatação de material dos cooperados para apresentação.