Variedades
Matéria publicada em 17/04/13
Artes plásticas
Artista expõe pinturas no Cecap
Telas inéditas e outras premiadas de Adelaide Lawitschka podem ser vistas até o dia 30 de abril no centro cultural
Maria Regina Almeida
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Erick Paiatto
A artista plástica Adelaide Lawitschka, que está com a exposição "Viva a Natureza" no Cecap
A artista plástica Adelaide Lawitschka está em cartaz com mais uma exposição da série "Viva a Natureza", desta vez no Centro Cultural Antonio do Pinhal (Cecap), em Mogi das Cruzes, na qual ela apresenta alguns quadros inéditos e outros premiados. Ela utiliza a técnica óleo sobre tela e a sua pintura segue o estilo acadêmico. As telas retratam, em sua maioria, flores e paisagens. A mostra pode ser visitada até o dia 30 de abril.
O Cecap fica na rua Boa Vista, 108, no centro, em Mogi. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 13 às 18 horas. Visitas de grupos, com monitoria e possibilidade de outros horários, podem ser agendadas pelo telefone 2819-3776. A entrada é gratuita.
Adelaide Lawitschka, que integra o grupo Frontispício -formado por artistas plásticos de Mogi das Cruzes e do Alto Tietê-, disse que esta exposição é uma oportunidade de mostrar o belo por meio das artes plásticas. "As pessoas, atualmente, estão carentes disso, de ver um trabalho artístico e, por isso, muitas vezes não valorizam a arte, principalmente, a visual. É importante reconhecer em uma tela quanto de sentimento e de paixão existe ali", analisa.
Segundo ela, a mostra também tem como objetivo divulgar as atividades do Frontispício e, assim, incentivar outros a artistas a fazerem parte do grupo artístico. Para ela, pintar telas passou a ser a grande paixão da sua vida há 12 anos, quando, por causa de um problema de saúde, teve que abandonar a sua antiga ocupação. "Eu era vendedora de louças e faianças. Por recomendação médica, eu tive que parar com essa atividade", relembra.
Até então, Adelaide era professora voluntária de pintura em tecido e, incentivada por duas alunas, foi aprender a pintar quadros. Ela passou a estudar em São Paulo com o professor Alexandre Reider. "Nunca tinha imaginado que eu poderia pintar telas. Até hoje, acho incrível que, a partir de uma tela branca, a gente pode criar coisas, dar volume, profundidade, cor e luz", diz a artista que, agora, é professora tanto de pintura em tecido quanto em tela e já fez várias exposições em Mogi e em São Paulo.
A inspiração e referência para pintar, na verdade, começou na infância, ao observar o seu pai, que era bioquímico de profissão e desenhista e pintor por talento e paixão. Mais tarde, ao ver as suas pinturas em tecido, ele fazia comentários sobre o seu trabalho.
"Meu pai era muito crítico e sempre avaliava as minhas pinturas em tecido dizendo que faltava profundidade, sombra e luz. Hoje, ao pintar as telas sempre me lembro dele e penso: ´Se ele estivesse aqui diria que está faltando mais luz ou mais sombra´. Tive muita influência dele", destaca a paulistana, que mora em Mogi desde os 3 anos de idade.
Realismo
O presidente do Frontispício, Zeti Muniz, também curador do Cecap, disse que o estilo acadêmico utilizado por Adelaide tem como essência a aplicação do mundo real, ou seja, não existe fantasia. "Neste estilo, o artista sempre parte de uma imagem real. E a Adelaide Lawitschka busca isso. As suas obras impressionam pelo realismo. Nesta exposição, as pessoas poderão apreciar e sentir as suas pinceladas", destaca.
O Cecap fica na rua Boa Vista, 108, no centro, em Mogi. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 13 às 18 horas. Visitas de grupos, com monitoria e possibilidade de outros horários, podem ser agendadas pelo telefone 2819-3776. A entrada é gratuita.
Adelaide Lawitschka, que integra o grupo Frontispício -formado por artistas plásticos de Mogi das Cruzes e do Alto Tietê-, disse que esta exposição é uma oportunidade de mostrar o belo por meio das artes plásticas. "As pessoas, atualmente, estão carentes disso, de ver um trabalho artístico e, por isso, muitas vezes não valorizam a arte, principalmente, a visual. É importante reconhecer em uma tela quanto de sentimento e de paixão existe ali", analisa.
Segundo ela, a mostra também tem como objetivo divulgar as atividades do Frontispício e, assim, incentivar outros a artistas a fazerem parte do grupo artístico. Para ela, pintar telas passou a ser a grande paixão da sua vida há 12 anos, quando, por causa de um problema de saúde, teve que abandonar a sua antiga ocupação. "Eu era vendedora de louças e faianças. Por recomendação médica, eu tive que parar com essa atividade", relembra.
Até então, Adelaide era professora voluntária de pintura em tecido e, incentivada por duas alunas, foi aprender a pintar quadros. Ela passou a estudar em São Paulo com o professor Alexandre Reider. "Nunca tinha imaginado que eu poderia pintar telas. Até hoje, acho incrível que, a partir de uma tela branca, a gente pode criar coisas, dar volume, profundidade, cor e luz", diz a artista que, agora, é professora tanto de pintura em tecido quanto em tela e já fez várias exposições em Mogi e em São Paulo.
A inspiração e referência para pintar, na verdade, começou na infância, ao observar o seu pai, que era bioquímico de profissão e desenhista e pintor por talento e paixão. Mais tarde, ao ver as suas pinturas em tecido, ele fazia comentários sobre o seu trabalho.
"Meu pai era muito crítico e sempre avaliava as minhas pinturas em tecido dizendo que faltava profundidade, sombra e luz. Hoje, ao pintar as telas sempre me lembro dele e penso: ´Se ele estivesse aqui diria que está faltando mais luz ou mais sombra´. Tive muita influência dele", destaca a paulistana, que mora em Mogi desde os 3 anos de idade.
Realismo
O presidente do Frontispício, Zeti Muniz, também curador do Cecap, disse que o estilo acadêmico utilizado por Adelaide tem como essência a aplicação do mundo real, ou seja, não existe fantasia. "Neste estilo, o artista sempre parte de uma imagem real. E a Adelaide Lawitschka busca isso. As suas obras impressionam pelo realismo. Nesta exposição, as pessoas poderão apreciar e sentir as suas pinceladas", destaca.