Pintura Abstrata de Verah Salgado, 1993, AST
Exposição:
Museu Pinakothek
Data
de Abertura: 05/08/2013 Segunda Feira
Horário
de Abertura: 19:hrs
Local:
CECAP
Endereço:
Rua Boa Vista, 108, Centro de Mogi das Cruzes
Dúvidas
entre em contato com o Zeti Muniz (11)9.7265-8353 ou Enzo Ferrara (11)9 9543.3594
Descritivo:
A
exposição montada no CECAP recebeu o título de Museu Pinakothek não por acaso,
pois Pinkothek significa pinacoteca em alemão e foi sugerido pelo artista
visual Thiago Santana, em homenagem a um outro museu chamado Alte Pinakothek de
Munique na Alemanha. Quando se fala de Museu pinacoteca para o município de
Mogi das Cruzes, aos ouvidos do poder público parece que estamos falando outra
língua, como o alemão. Porém o povo compreende pelo que estamos lutando, por um
museu de artes mogianas e agora a população de Mogi das Cruzes pode provar um
aperitivo das obras de arte que já possuímos para o futuro Museu de artes.
Criado
em 04 de março de 2013 o Acervo Sem Parede guarda mais de 200 obras de arte
entre pinturas, esculturas, cerâmica figurativa e outros objetos artísticos que
formam a identidade cultural e visual, não apenas do povo mogiano, mas a do
povo brasileiro. Foram selecionadas 15 obras de arte do acervo permanente,
produzidas por artistas mogianos, que nasceram em Mogi ou que vivem e atuam na
cidade. Entre os artistas selecionados para essa pequena mostra estão obras de Darcy Cruz, Olga Nóbrega, Carlos Arena,
Nerival Rodrigues, Zeti Muniz, JAM, Toshihiko Murakami, Adelaide L. Swettler, Maurício Chaer, Lúcio
Bittencourt, Marco Aurélio de Almeida, Athaíde e Idalício. O grande destaque da
exposição é a obra Abstrato I da artista plástica Verah Salgado, uma produção que o acervo sem parede resgatou ao
receber como doação de uma moradora de Mogi das Cruzes, foi feita uma pesquisa
e a artista foi encontrada para oferecer dados biográficos e para que a
exposição presta uma justa homenagem ao lado da obra de Toshihiko Murakami, já falecido.
Toshihiko Murakami era
aludo da artista plástica Adelaide L. Swettler e ao longo de sua vida artística
soube retratar a cultura nipobrasileira e vários pontos turísticos da cidade de
Mogi das Cruzes com a maestria de um grande artista. O grupo pretende promover
uma exposição individual do artista mais adiante, uma justa homenagem a um
grande artista da cidade.
Verah Salgado nasceu
na cidade do Rio de Janeiro em 1943, estudou artes plásticas n escola do Parque
Lage. A artista chegou a Mogi das Cruzes depois que se casou em 1963, com tempo
livre e se adaptando a nova cidade ela começou a produzir mais pinturas, que
variam do estilo acadêmico ao Abstrato, que ela gosta mais e que desenvolveu
melhor seu trabalho. El já expôs em Marrocos, Bolívia e na China, onde
desenvolveu uma relação mais íntima com a cultura e as cores asiáticas. Verah
Salgado não promove exposição em
Mogi por volta de 10 anos. Ela me confessou que é mais fácil promover
exposições no exterior do que em Mogi e em solo nacional, principalmente por
falta de espaço e apoio.
Atividades de Abertura:
A
abertura da exposição seguirá a tradição interna do grupo, que é promover uma
reunião com os artistas para discutir e definir ações culturais para a área das
artes. A abertura dessa exposição será bem diferente, pois iremos planejar as
principais ações que irão acontecer na manifestação da cultura, marcada para o
dia 29 de Agosto de 2012. Vamos definir a rota da manifestação e um segunda
manifestação chamada de ECO, em que os artistas pretende fazer mais adiante.
Para as pessoas que queiram participar do Abaixo Assinado para a construção do
MAM podem comparecer na abertura da exposição e na Manifestação da Cultura. Na
reunião será descrito o andamento das atividades em favor da formação do MAM
(Museu de Artes Mogianas) e como estamos dialogando como o poder público. Já
podemos adiantar que apesar de recebermos resposta do Governo Federal, pela
secretaria da Presidência da República, do Gabinete do Senador Eduardo Suplicy
e até do Ministério da Cultura, o poder público municipal parece agir da mesma
forma de antes das manifestações e cria dificuldades para dialogar com os
artistas. Estamos abertos para um diálogo com o poder público, mas queremos
transparência e caso tenhamos uma reunião no gabinete do Prefeito desejamos a presença
da imprensa.
Os
desafios da área da cultura parecem enormes, temos muito o que fazer para dar
acesso a produção cultural para a população de Mogi das Cruzes. O poder publico
Municipal parece não compreender a língua da cultura que falamos e o único
caminho que parece mais viável é o do protesto.