A partir desta segunda-feira, o Grupo Frontispício das Artes vive um dos momentos mais importantes da sua trajetória: a participação no I Salão de Artes Plásticas Solar dos Andradas, promovido pela Associação Brasileira de Oficiais da Reserva do Exército (Abore). Essa será a primeira vez que dez integrantes, dos aproximadamente cem que correspondem ao grupo regional, expõem em uma mesma mostra.
A exposição permanece em cartaz na sede do Quartel Escola do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo (CPOR/SP) - Centro até o dia 30 deste mês e será aberta com um coquetel, que será realizado no dia 15, das 19 às 21 horas. O espaço está localizado na rua Alfredo Pujol, 681, em Santana, em São Paulo.
O artista plástico Zeti Muniz, presidente do Grupo Frontispício das Artes, revela que esta é a primeira vez que as Forças Armadas abrem ao público uma exposição de Belas Artes. "Os eventos militares costumam ser restritos. Quando descobrimos que a Abore realizaria o I Salão de Artes Plásticas Solar dos Andradas, inscrevemos nossos trabalhos para representar a cultura e a arte do Alto Tietê. Entre os 300 inscritos de todo o Brasil, o Frontispício será representado por dez artistas", comenta.
Voltado para diversos segmentos da cultura, o Frontispício, além dos artistas plásticos, é composto por cantores, DJs, artesãos, dentre outros. Entretanto, para a exposição, os artistas plásticos da equipe que se inscreveram para a mostra enviaram três obras. Elas foram pedidas pela organização do evento. "Cada artista levou três trabalhos, solicitados pela Abore, porém, não sabemos quais quadros foram selecionados para a exposição. Nunca na história do Alto Tietê o Frontispício participou de um evento com esse número de artistas. Normalmente, quatro ou cinco eram selecionados. Batemos um recorde", aponta.
Além do presidente do Grupo Frontispício, Paulo Donizeti Muniz de Queiroz, foram selecionados os artistas Adelaide Swettler, Aparecida de Jesus Cinelli Varella, Enzo Cicero Tiago Aparecido de Lima, Esdras Barbosa, José Augusto da Silva, José Batista de Oliveira, Marcio Fernandes, Mara Silvia Eroles e Jurema Bicalho.
Outro segmento
Muniz comenta que o Frontispício das Artes criou um grupo paralelo. Trata-se do Movimento dos Artistas Pintores ao Ar Livre (Mapa). Ele explica a origem do nome e o motivo de o grupo ter sido criado: "Há artistas que gostam de pintar ao ar livre, porém, há outros que não estão acostumados com essa prática e não se sentem à vontade para pintar fora do ateliê. Esta é uma forma para esses artistas se adaptarem e para os que já estão acostumados continuarem fazendo isso", conta.
Novidade
Nesta semana, o artista plástico, depois de uma votação, foi eleito o Conselheiro Titular para as Artes Plásticas da Secretaria de Cultura de Mogi das Cruzes, e ele já tem planos para a sua gestão. "Vamos insistir na criação do Museu de Artes de Mogi e, ainda, queremos um Museu de Céu Aberto, para que todos possam admirar e buscar a memória da nossa cidade. Além disso, um dos nossos objetivos é fomentar ainda mais as artes plásticas na cidade. Fiquei muito feliz por ter sido o escolhido", finaliza.