FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Palestra Gratuita de Artes plásticas no Ciarte - Mogi das Cruzes



Palestra Gratuita de Artes plásticas no Ciarte - Mogi das Cruzes
Dia 27 de Junho de 2011 as 19:00 horas
Tema: "Música e Artes Visuais"
Palestrante: Professor George Rembrandt Gutlich
Projeto Cultura em debate do Comuc de Mogi das Cruzes
Local: Ciarte - Rua Ricardo Vilela, 69, Centro de Mogi das Cruzes, Próximo a Estação Ferroviária de Mogi das Cruzes.
Obs: Devido a "grande atividade cultural que o Ciarte promove" pode haver mudanças de local de última hora, portanto o público deve ligar antes para confirmar o local.
Maiores informações: (11) 4725.3393/4725.3341/4799.4040

segunda-feira, 13 de junho de 2011

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sábado, 11 de junho de 2011

VALE APENA CONFERIR

Artistas e curadores
Escola São Paulo abre inscrições para bolsa integral
O Prêmio Escola São Paulo de Artes vai selecionar sete criadores, dentre artistas e curadores para receber uma bolsa de valor integral para participar da edição 2011/2012 do Programa Independente da Escola São Paulo (Piesp). O Prêmio é patrocinado pela Indra e tem o suporte do Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Os interessados em participar do Prêmio Escola São Paulo de Artes deverão enviar seu portfólio em formato digital para o e-mail: premio@escolasaopaulo.org até o dia 30 de junho.

terça-feira, 7 de junho de 2011

EM BREVE

NO TELÃO CIARTE



TEMA CENTRAL Produção mogiana ‘A Última Chance’ enfoca o drama de famílias que têm jovens envolvidos com drogas: um grito de alerta

"A Última Chance", filme do cineasta mogiano Daniel Sampaio, poderá ser conferido nesta semana pelo público da Cidade. O longa-metragem que aborda o mundo das drogas, entra em cartaz depois de amanhã, às 20 horas, no Centro de Cidadania e Arte (Ciarte). Esta sessão será destinada apenas a convidados, enquanto nos outros dias a obra terá exibição às 16, 18 e 20 horas. A distribuição nacional ainda não tem data marcada.

O filme conta a história de um jovem que se envolve com as drogas e vê sua adolescência destruída por conta desta escolha. Cheio de cenas dramáticas e de ação, o longa tenta mostrar que mesmo na pior situação é possível encontrar uma solução. Na obra, o cineasta procurou enfatizar a religião como um meio de se livrar do problema. "Não defendo nenhuma Igreja, só mostro que existe esse caminho", ressalta ele.

Daniel conta que se inspirou em histórias contadas por amigos e familiares e até na própria vivência. De acordo com ele, é um retrato bastante fiel da realidade e até por isso mesmo contou com a participação de profissionais envolvidos com a questão como o policial Laudemiro Ribeiro, que além de atuar na trama também ajudou na produção. Segundo o ‘ator’, a participação foi muito tranquila porque interpretou algo muito parecido com seu cotidiano.

Durante um ano e meio, Daniel buscou recursos para locações e reuniu o elenco formado por amadores e profissionais. O destaque fica por conta da participação de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, que na trama se despe do personagem com o qual ficou famoso. No filme ele faz o pai do protagonista.

Ainda estão no elenco do longa mogiano Warllen Martins, Cidinha Prado, Wagner Mariahno, Carol Cucick, Roberta Queen, Nelson Cezar, Antonio de Souza, José de Golveia, Beto Malvão e mais 100 figurantes. A edição do filme ficou a cargo de Fabio Chu. A direção artística é de Nelson Cezar e a executiva de Antonio de Souza.

Currículo

Daniel Sampaio já escreveu, dirigiu e produziu diversos filmes como "A Transformação", "O Arauto", "Soldado Por Acaso" e "Cadê o Dinheiro". Hoje é responsável pela Genesis Filmes. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 2378-8303.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ilha Marabá
Guilherme Bertti

O Núcleo Ambiental Ilha Marabá foi totalmente reformado e reaberto em março deste ano com muitas atividades relacionadas ao meio ambiente. Uma delas é o trabalho de educação ambiental por meio de oficinas para a comunidade aprender a trabalhar com material reciclável e mostrar que é possível transformar o lixo em arte. Dentre elas estão a reutilização de jornais e panfletos, as oficinas de bolsas Pet e a de aproveitamento de latas. "Essas oficinas também podem funcionar como terapia e geração de renda aos participantes", revela a secretária do Verde e Meio Ambiente, Maria Inês Soares Costa Neves. Fundado em 2004, o núcleo fica no Mogilar e é banhado pelas águas do rio Tietê. A ilha tem uma área de cerca de 13.410 metros quadrados e abriga um pequeno pedaço de Mata Atlântica.

domingo, 5 de junho de 2011


  • CIDADES
  • 05.jun.2011 Redação
    Grupo planeja restaurar casarão

    ALEXANDRE BARREIRA

    A restauração do casarão localizado na esquina das Ruas Dr. Ricardo Vilela e Alfredo Cardoso, pertencente à família Mello Camargo, está orçada em R$ 300 mil. A estimativa foi feita por um grupo técnico formado por arquitetos e engenheiros que avaliaram o imóvel de 360 metros quadrados (m²) a pedido do Grupo O Frontispício, que reúne artistas de Mogi das Cruzes e Região e recentemente selou uma parceria com um dos herdeiros do imóvel do Centro da Cidade.

    Dentre as reformas previstas pelo grupo técnico, estão a troca de piso, a substituição do madeiramento do forro do telhado, melhorias nas paredes - construídas pelo sistema rústico de taipa de pilão e taipa de mão – e a manutenção em toda a fachada externa do prédio.

    Zeti Muniz, diretor do O Frontispício, declarou que o grupo deverá iniciar em breve a busca por parceiros na iniciativa privada para a realização da obra. No entanto, segundo ele, não há pressa para que o trabalho comece. "Estamos no início de nossa parceria com o proprietário [João Benedito de Souza Mello Camargo]. Chegamos em abril deste ano e nossa intenção é utilizar o casarão como uma ‘base’ para todos os artistas. Para isso, temos que colocar ordem na casa", afirmou Muniz.

    Este trabalho, inclusive, já teve início. Graças ao esforço de alguns professores de História da Universidade Braz Cubas (UBC), que integram o grupo Dialética Cultural, o mobiliário, objetos e fotos encontrados no casarão já estão sendo separados e catalogados. "São artigos raros e históricos, que contam um pouco da vida de Mogi das Cruzes dos últimos séculos", afirmou Muniz, impressionado com uma imagem de uma santa envolta em uma folha de jornal datada de 1914. "Há ainda uma telha fabricada em 1848, vários móveis e objetos do século passado e o próprio casarão que conta sua história particular, no qual já funcionaram um armazém de secos e molhados (por volta de 1900), uma cafeteria (1916) e uma farmácia (1914)", afirmou.

    Futuramente, o imóvel, também conhecido como Casarão do Largo Bom Jesus, que foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico (Comphap) de Mogi das Cruzes em maio de 2010, deverá servir como base de apoio para os artistas plásticos que integram o grupo O Frontispício.

    Os artistas plásticos já iniciaram o desenvolvimento de atividades culturais no Largo Bom Jesus há pouco mais de um mês e pretendem oferecer cursos e oficinas voltados para a comunidade. "Alguns artistas e contadores de histórias se apresentam todos os sábados, das 10 às 12 horas, e já utilizam o casarão como ponto de encontro e local para deixar algumas obras", afirmou Muniz, que conta com o apoio de Enzo Ferrara, um dos diretores de O Frontispício.

    "É uma boa parceria porque o casarão tem uma referência histórica. Tenho uma boa expectativa de que pode dar certo e, desta forma, além de servir como ponto de encontro dos artistas, ser um ponto turístico para a Cidade e de memória de minha família", afirmou o autônomo João Benedito de Souza Mello Camargo.

    E é justamente na questão familiar que o presidente do grupo O Frontispício se inspirou para transformar o Casarão do Largo Bom Jesus no Centro Cultural "Maria de Souza Mello Alvarenga – Dona Mariquinha", mão de Camargo.

    No local estão previstos cursos e oficinas de pintura, artesanato, escultura e música, entre outros tipos de manifestações artísticas. "Será um local para desenvolvermos a arte em sua plenitude e um espaço para os artistas, sejam iniciantes ou veteranos, exporem seus trabalhos", definiu Muniz.