FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

EUROPALIA


Há um mês do encerramento, mostra fotográfica sobre o Brasil vira referência na Bélgica
A exposição “Extremos”, inaugurada em outubro em Bruxelas, tem revelado um Brasil de múltiplas caras, cores e formas: que é indígena (com um Yanomami em êxtase ritualístico em foto até então inédita de Claudia Andujar) e ao mesmo tempo industrial (imagem aérea de Cássio Vasconcelos com dezenas de automóveis perfilados em uma montadora), por exemplo.
A mostra faz parte da 23ª Bienal Europalia, um dos mais famosos eventos de arte e cultura da Europa e do mundo. Dentro da maior exposição de arte brasileira realizada fora do país nas últimas décadas, a fotografia contemporânea brasileira, curada por Guy Veloso e Rosely Nakagawa, tem espaço privilegiado: três galerias no Centro de Belas Artes, o BOZAR, na capital belga, museu onde se concentram as principais exposições do Europalia.
São retratos, instantâneos e fotopinturas que exploram esse Brasil desconhecido por parte dos europeus; fugindo do estereótipo do país de belezas tropicais e festas exuberantes, mas que é como seu povo, singular, simples, cheio de contrastes, contraditório, apaixonante, em uma seleção laboriosamente estudada de imagens de Adenor Gondim, Anderson Schneider, André Cypriano, Andre Vieira, Carlos Moreira, Cássio Vasconcellos, Claudia Andujar, Cristiano Mascaro, Gustavo Lacerda, José Bassit, Mestre Julio Santos, Luiz Braga, Maureen Bisilliat, Paula Sampaio, Pedro Lobo, Ricardo Labastier, Thomaz Farkas, Tiago Santana e Walter Firmo.
A mostra “Extremos” fica em exibição até 15 de janeiro de 2012 no Museu BOZAR em Bruxelas e é dedicada a Thomaz Farkas, falecido no inicio de 2011.

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