FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

quarta-feira, 3 de outubro de 2012


Heitor dos Prazeres



Nascido da família simples do marceneiro e clarinetista da banda da Guarda Nacional, Eduardo Alexandre dos Prazeres, e da costureira Celestina Gonçalves Martins, moradores da Rua Presidente Barroso, no bairro da Cidade Nova (Praça Onze), Heitor dos Prazeres nasceu no dia 23 de setembro de 1898, uma década após a abolição da escravatura.

Em 1937, começou a se projetar como pintor, participando de exposições, sempre incentivado pelos amigos. Começava assim a dupla atividade de sambista e pintor.

Em 1943, Heitor dos Prazeres passa a integrar o elenco da rádio Nacional do Rio de Janeiro e a participar de exposições de pinturas pelo Brasil e o exterior. Uma delas foi a exposição da RAF em benefício das vítimas da 2.a.guerra, na qual apresentou sua tela Festa de São João, indicada pelo amigo e admirador Augusto Rodrigues, também participante da coletiva, que reunia artistas de vários países. O quadro do mestre Heitor foi adquirido pela então princesa Elizabeth, em Londres. Com isso a fama do pintor cresce e no mesmo ano é convidado a expor individualmente no diretório acadêmico da Escola de Belas Artes, em Belo Horizonte.

“A PRIMEIRA BIENAL DE ARTE MODERNA”, em São Paulo. 

Incentivado novamente pelo amigo, jornalista e crítico de artes Carlos Cavalcante, participou da Primeira Bienal de Arte Moderna, com repercussão internacional, que reuniu, em 1951, artistas de várias expressões do Brasil e do mundo, proporcionando uma grande alegria na sua carreira com a contemplação do terceiro prêmio para artistas nacionais através do quadro intitulado Moenda, que até hoje faz parte do acervo do museu.

Adaptado de www.heitordosprazeres.com.br