» Publicada em 080709
Telas e quadrinhos dividem espaço no Beco do Sapo
Exposição de arte coletiva promovida pelo grupo Frontispício acontece no próximo sábado, das 9 às 17 horas
Marcelo Alvarenga
Artes plásticas: Ferrara irá retratar, em pinturas ao vivo, cenas da região central da cidade, como a rodoviária e o largo do Rosário
BÁRBARA BARBOSADa reportagem local
Os artistas plásticos do grupo mogiano Frontispício voltam a se reunir em torno de uma exposição de arte coletiva. Desta vez, no entanto, suas obras ficarão expostas a céu aberto, no Beco do Sapo, região central da cidade, no próximo sábado. Na ocasião, eles receberão como convidado especial o desenhista Marco Aurélio.Durante todo o evento, que acontece das 9 às 17 horas, o artista plástico Enzo Ferrara, integrante do Frontispício, fará pinturas ao vivo. Em óleo sobre tela, ele irá retratar cenas da região da rua Dr. Deodato Wertheimer, no centro de Mogi, como a antiga rodoviária e o largo do Rosário. "Estou produzindo uma coleção de quadros de Mogi, e nesse fim de semana vou começar a mostrar como ela será. O resultado final poderá ser visto mais para frente", adianta o artista. Além de Ferrara, Marco Aurélio também fará arte ao vivo: ele irá criar histórias em quadrinhos. De acordo com Zeti, um dos idealizadores do Frontispício, a ideia é que o artista possa retratar, por meio de seus desenhos, a história do Beco do Sapo, local conhecido da população mogiana. "É um momento de férias e com as histórias em quadrinhos pretendemos atrair um público mais jovem. O beco é um local que tem uma história muito bonita. Muitos artistas do passado pintaram o beco em suas telas, e agora queremos fazer isso também em quadrinhos, para que os jovens possam conhecer um pouco dessa tradição", explica Zeti.A exposição contará, ainda, com quadros de diversos estilos, da arte acadêmica à moderna, assinados por artistas que integram o Frontispício, como Adelaide Lawitschka Swettler, Nerival Rodrigues, João Castilho, Marineis Dias e o próprio Zeti, entre outros. FrontispícioLançado em maio, exatamente no Beco do Sapo, o grupo agora trabalha na manutenção cultural do local. "O beco já chegou a ficar abandonado, em uma situação deplorável. Esse movimento que estamos levando para lá é justamente uma manutenção cultural, para que o espaço não seja esquecido e volte a ser o que era antes da última restauração", justifica Zeti. O Beco do Sapo fica entre as ruas Senador Dantas e Coronel Cardoso de Siqueira, no centro de Mogi.
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