FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Orgulho mogiano:


Lúcio Bittencourt transforma sucata em obra de arteDando início aos projetos culturais de 2012, a Secretaria de Cultura e Turismo de Itaquaquecetuba promove a exposição "Reci-Criando", do artista plástico mogiano Lúcio Bittencourt, no salão principal do Museu Municipal. As obras, que estão à disposição do público para a visitação desde o dia 10 de janeiro, permanecem expostas até o dia 20 de fevereiro. Com entrada gratuita, a mostra pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 8 às 17 horas, e aos sábados, domingos e feriados, das 10 às 17 horas. O Museu Municipal de Itaquaquecetuba está localizado na praça Padre João Álvares, 49, no centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4642-5076. A exposição traz cerca de 30 trabalhos com temas diversos, entre máscaras, cavalos, rosas, caravelas, ciclistas, siri, foral e guerreiro. A matéria-prima, por sinal, característica do trabalho de Bittencourt, é a sucata de metal. Aliás, quem quiser conhecer um pouco mais sobre o artista terá a oportunidade hoje, quando o integrante da Associação Amor à Arte (AAMART) estará presente no espaço cultural, a partir das 14h30. Bittencourt fala sobre a satisfação de voltar a Itaquá: "Há alguns anos, fui o criador de troféus oferecidos aos vencedores de concursos de fotografia promovidos pela prefeitura dessa cidade, e estou feliz de retornar ao município agora para expor algumas de minhas obras". Conhecido pela sua particularidade de sempre querer criar peça únicas, Lúcio Bittencourt explora a sucata de metal, criando novas formas e provando a cada trabalho que o talento e a imaginação geram resultados estéticos vigorosos e harmoniosos. As suas esculturas, reconhecidas pelo apuramento técnico, caminham com o raro refinamento plástico. Nascido em 1953, em Mogi das Cruzes, iniciou a sua carreira artística em 1979 e a partir daí já produziu mais de 12 mil peças, dentre elas 200 monumentos que chegam a 30 metros de altura e que estão instalados em praças públicas de diversas cidades do Brasil e até no exterior, como Lisboa, Lyon e Porto Rico. Possui cerca de 200 prêmios, sendo o primeiro conquistado durante o Salão Oficial de Tubaté, em 1979. Já participou de cerca de duas mil exposições (coletivas e/ou individuais nacionais e internacionais) e recentemente passou a integrar a coleção "Contando a Arte", escrita pelo renomado crítico de arte Oscar DAmbrósio.