FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Carta Aberta enviada para Presidente Dilma, Senador Eduardo Suplicy, Ministra da Cultura Marta Suplicy.

Visando dar mais transparência ao projeto do Museu de Arte Mogiana estou colocando aqui a carta aberta enviada para os poderes públicos a respeito do projeto de criação Doa Museu Pinacoteca em Mogi das Cruzes. O Abaixo Assinado está rolando, quem quiser participar é só ir em um dos eventos de arte que acontecem em Mogi, e no Espaço Belezinham localizado na Rua Navajas, 50, Centro de Mogi das Cruzes.
A carta faz parte do Dossiê do projeto do Museu, que será publicado após a reunião com o ministério da cultura:


Presidenta Dilma Roussef, Boa Tarde!

Sou Artista Plástico e agitador cultural, atua nas regiões da Grande São Paulo e participei dos protestos ocorridos na semana anterior. Muitos foram os pedidos e talvez a senhora tenha um pouco de dificuldade para responder a todos. Em Mogi das Cruzes o protesto levou mais de 35 mil pessoas para as ruas, numa manifestação tranquila. Eu protestei contra a falta de apoio a cultura, contra a PEC 37, Contra o Projeto chamado de Cura Gay do Marco Felicino, Contra o Abandono do Cemitério do antigo Leprosário Dr. Arnaldo, localizado no Município de Mogi das Cruzes, mas o principal motivo do meu contato é a questão cultural. 
Estou enviando esse email sem a certeza de que ele será lido, ou que tenha a devida atenção, porém, devido aos recentes protestos acredito que desta vez eu tenha o retorno de uma possível resposta por parte do seu gabinete.
Eu vivo e mantenho atividades culturais em Mogi das Cruzes/ SP, cidade com 400 mil habitantes, tem 452 anos, tem duas faculdades, apesar do município ser um pólo de produção de artes plásticas, até o momento não contamos com um museu pinacoteca.
Segue em anexo uma descrição do que estamos fazendo para criar o Museu no município, foi feito um pedido ao Senador da República Eduardo Suplicy no período da campanha eleitoral de 2012, quando ele esteve em visita na OAB de Mogi das Cruzes, onde se comprometeu a intermediar um diálogo com o Governo Federal, para ver a possibilidade da criação do Museu, uma vez que o prédio onde queremos instalar o acervo foi construído pela federação, com a finalidade de abrigar uma ilha de conexão telefônica da antiga CTBC. Não Tivemos retorno do Senador e nem da Ministra da Cultura, com quem ele se comprometeu a falar sobre o assunto. Essa falta de comunicação e apoio por parte do Governo Federal motivou parte do Protesto no Município.
Temos o apoio da população e desejamos marcar um encontro pessoalmente no gabinete da presidência da república, para descrever o andamento do projeto e o plano museológico. Se for possível a reunião levaremos um representante da Secretaria Municipal de Cultura para mostrar a documentação que já foi levantada e o que está impedindo a criação do Museu.
Desejamos nos reunir em seu gabinete numa data agendada nos primeiros 15 dias do mês de Agosto de 2013, uma vez que a senhora declarou publicamente que está disposta a receber grupos de protestantes da sociedade civil. Segue um descritivo em anexo das atividades até a data atual.

Grato!

Aguardo o retorno

Att

Enzo Ferrara

PEDIDO OFICIAL PARA A CRIAÇÃO DO MUSEU DE ARTES VISUAIS DE MOGI DAS CRUZES/SP

Excelentíssimo Senhor

Eu, Enzo Cícero Tiago Aparecido de Lima Santos, Artista Visual, Representante dos Artistas Plásticos e Ativistas Culturais do Município de Mogi das Cruzes, valendo do artigo 215 da Constituição Brasileira de 1988, venho muito respeitosamente, solicitar a sua interseção, junto ao Governo Federal e instituições governamentais ligadas a ações sócio culturais, a devolução do atual imóvel utilizado pela empresa Vivo, sabendo que foi construído pela federação e utilizado posteriormente como local de administração de serviços de comunicação telefônicas no município e região.
O Imóvel será transformado no Museu de Artes Visuais de Mogi das Cruzes, garantido a população como um todo, um local voltado à liberdade de expressão com exposições de artistas contemporâneos, proteção e pesquisa com um acervo permanente e biblioteca de arte, um espaço de livre acesso e que visa à inclusão do povo brasileiro ao universo das artes. Atualmente o município não tem um local adequado para a criação de um museu específico para as artes visuais, e no planejamento municipal, da atual gestão, não encontramos o apoio para fomentação de políticas públicas voltadas para a inclusão social junto à cultura. Segue em anexo pequena descrição histórica do imóvel, planejamento básico para criação do Acervo e documentação de ações pró Museu de Artes Mogiano, como organização em redes sociais na virtuais, vistos nas matérias de jornais da região.

Nestes Termos,

Pede interseção


Mogi das Cruzes 30 de junho de 2012


_____________________________________
Enzo Cícero Tiago Aparecido de Lima Santos


Excelentíssimo Senhor
Eduardo Suplicy
Senador da República

As Artes Visuais Mogi das Cruzes

A cidade de Mogi das Cruzes tem 452 anos, e por ser muito antiga é natural que ao longo de sua história tenha recebido a visita de vários artistas e que ela fosse retratada por eles em várias ocasiões, fazendo com que o município tenha uma página importante na história da construção da identidade cultural do povo brasileiro.
O envolvimento com a história da arte começa no final do século XVIII quando o forro da 1º ordem das Igrejas do Carmo foi pintado, muitas pesquisas estão sendo feitas sobre o autor da pintura e a relação de Mogi das Cruzes com as cidades do Triangulo Mineiro, pois as pinturas do Forro da igrejas tem uma forte influencia de estilo do rococó mineiro da cidade de Diamantina.
O segundo momento importante aconteceu em 1817, pois por decorrência do casamento de D. Pedro I do Brasil com a Princesa Leopoldina da Casa Real da Áustria, foi enviada para o Brasil uma Missão Austríaca, composta por pintores e Naturalistas. O Imperador da Áustria queria saber como era o país ao qual a filha poderia vir a ser rainha e a mesma Missão passou por Mogi das Cruzes, vinda da cidade do Rio de Janeiro em Direção a Vila de São Paulo. A missão Austríaca era composta pelo artista Austríaco Thomas Ender que retratou as paisagens dos dois Estados e os personagens típicos que encontrou no caminho, de escravos a agricultores paulistas, é atribuído a primeira pintura de paisagem retratando Mogi das Cruzes, onde mostra uma Vila já bem desenvolvida. Posteriormente o município foi retratado por Miguel Dutra em 1830 e não parou mais de receber artistas, alguns viajantes, como Victor Brecheret e Mário de Andrade, outros fixaram residência em Mogi das Cruzes como Alfredo Volpi, Mestre Chang, Miguel Barros (O Mulato),Darcy Cruz e Nerival Rodrigues. Alguns artistas nasceram aqui e retrataram o município com a sua intensa vida cultural, caso dos renomados artistas Wilma Ramos, Lúcio Bittencourt, Maurício Chaer, AkinoNakatani e Daniel Mello.
Ao Longo de sua história é notável a presença da herança cultural africana, uma forte produção artísticavoltada para a arte popular, principalmente por causa das festas populares em Mogi das Cruzes, são tão antigas quanto a cidade, caso da Festa de São Benedito, Festa do Divino, Folia de Reis e Festa Junina nas regiões dos subdistritos.
A Cultura Mogiana não parou no tempo, ela soube se renovar e se adaptar a novas realidades e questionamentos, também temos a produção do Grafitti, de instalações, dos Bonecos Gigantes, que alegram o carnaval, a produção de fotografia, de instalações e vídeoinstalações.
A cidade de Mogi das Cruzes é um verdadeiro pólo de produção cultural, uma produção tão expressiva que nela foi criada no ano de 2001 a Bienal do Alto Tietê, que até o momento já aconteceram três edições itinerantes.
Com tanta produção cultural seria natural contar com um museu pinacoteca, mas ainda não temos.



 

Histórico do Imóvel

No dia 23 de Agosto de 1822 a comitiva de D. Pedro I assistiu uma missa na Catedral Matriz de Santana de Mogi das Cruzes e toda a população do município foi se despedir do Imperador, que estava indo rumo a São Paulo, portanto alguns dias antes da do Grito de independência do Brasil. A praça é palco de manifestações sociais e culturais, não existe local mais adequado para a implantação de um museu de arte, que irá valorizar ainda mais o Centro Histórico de Mogi das Cruzes. O imóvel está localizado na esquina das ruas Professor Flaviano de Melo com a Padre João e Doutor Paulo Frontim, de Frente com a Catedral Matriz de Mogi das Cruzes e com o Largo da Matriz, um local muito importante na história do Brasil, pois o mesmo largo é o coração do centro histórico e cenário de importantes acontecimentos na vida da cidade, o prédio foi erguido entre os anos de 1960 a 1970.
O prédio foi construído onde antes havia a casa do Coronel Almeida, a rua foi alargada, as casas, ainda de taipa de pilão foramdemolida e no local foi construído um prédio de pequeno porte onde foi instalado, em contrato de concessão, a antiga CTBC, posteriormente, passado para a Telefônica e atualmente para a Vivo. Já é de conhecimento público que para a empresa devolver o prédio para a federação seria necessário fazer uma reforma e bem feitorias, devido ao contrato feito entre o Governo Federal com a antiga CTBC.
Ao longo do tempo muitas inovações aconteceram com as técnicas de comunicação, muitos equipamentos deixaram de ser utilizados, e com o prédio se deu o mesmo. No passado foi necessário construir um prédio de três andares, mas aos poucos as empresas que foram ocupando o imóvel começaram a utilizar equipamentos cada vez menores e deixaram de utilizar o prédio todo, ocupando apenas o andar térreo.
Sabendo do grande potencial do imóvel, da localização histórica, de que ele não era de propriedade das empresas, que ao longo do tempo utilizaram o espaço e que ele pertencia ao governo federam, muitas foram as tentativas de negociar, em parcerias com a prefeitura junto a iniciativa privada.
O movimento ganhou força quando foi levado para os meios de comunicação nasredes sociais e como elas realmente devem ser usadas: para informar e beneficiar pessoas.
Essa conquista dos mogianos é fruto de uma campanha lançada no site colegiodearquitetos.com.br e com adesão em massa no Facebook. Do virtual, as coisas agora passam a acontecer no mundo real. É o novo mundo em que vivemos.
O arquiteto Paulo Pinhal é o idealizador do projeto e criador do movimento em prol do, já batizado - pelo menos extra oficialmente, Museu da Arte Mogiana (MAM). Atualmente organizado pelo grupo de artes Frontispício tendo como representante o artista plástico Enzo Ferrara.
O Segundo passo foi levar o debate para junto de quem produz as artes no município, os artistas. Foram realizadas quatro reuniões no CECAP de Mogi das Cruzes unindo gestores culturais e Artistas Visuais, daí foi lançado o movimento para pegar assinaturas em prol do Museu de Artes Visuais de Mogi das Cruzes (MAM), até o momento da entrega desse documento conseguimos mais de 190 assinaturas da população de Mogi das Cruzes, o objetivo é reunir 2.000 assinaturas, mostrando que a população deseja realmente um museu de arte para a cidade.

Justificativa:

A cidade de Mogi das Cruzes é um grande pólo de produção voltada para as artes visuais, com a participação de grandes artistas, que são referência na História das artes visuais brasileira e com importantes artistas que produzem atualmente. O município conta com Suas Universidades (Universidade Brás Cubas e UMC), com um grande Shopping Center e com um centro comercial representativo, porém não tem um equipamento público que seja utilizado como museu de artes visuais ou pinacoteca.
A Pesquisa mostrou que a atual empresa que trabalha no imóvel, não utiliza todos os andares, pois são três andares e um subsolo.
O Fato de não ter um local voltado para as artes visuais faz com que muitos artistas que produzem obras na atualidade tenham que procurar locais alternativos para exposições, como Agencias Bancárias, Restaurantes, casas de aluguel, no Shopping Center e nas praças a céu aberto.
Em 2008 um grupo de artistas plásticos resolveu fazer exposições em cavalete no Famoso Beco do Sapo, no Centro Histórico do Município, foi assim que surgiu o Grupo de Artes Frontispício, que levou suas produções para ser exposta em outras cidades como Suzano, Poá, Santo André, Piracicaba e Diadema.
O fato de não ter um local para exposições faz com que a população de Mogi das Cruzes e região não seja incluída em ações culturais, e quando isso ocorre é com recursos limitados dando pouca visibilidade tanto para o artista quanto para o município e País como um todo.
Em 04 de Março de 2013, foi fundado o projeto clamado de ACERVO SEM PAREDE, onde foram reunidas por volta de 200 obras de arte, com o objetivo de promover exposições, reunir assinaturas de apoiadores e promover o acesso aos bens culturais. Algumas obras foram compradas, outras foram doadas pelos artistas e familiares da região. O plano Museológico mudou a partir da fundação e o objetivo agora é formar um museu pinacoteca que atenda a demanda regional do Alto Tietê, pois a região não tem um museu que atenda a demanda regional, mantendo no acervo obras de arte produzidas por artistas da região, da Grande São Paulo, do Estado de São Paulo e de outros países, como Angola, na África, formando um grande mosaico cultural do Brasil.
Atualmente o Acervo Sem Parede está abrigado em Mogi das Cruzes.


Adequações do imóvel: As devidas adequações e pequenas reformas serão feitas pelo arquiteto Paulo Pinhal, como a troca de fiação e encanamentos, adequação de banheiros para portadores de necessidades especiais, reforma de rampas e elevadores, iluminação especial para obras expostas, definição de acervo permanente e climatização das salas de exposição.

Curadoria: Serão convidados curadores que tem alguma relação com os artistas, ou que já trabalham com acervo permanentes, como os Curadores do Museu de Arte Popular de Diadema e da Pinacoteca de São Bernardo do Campo.

Acervo: O Município de Mogi das Cruzes já dispõe de acervo adquirido de artistas mogianos e que fazem parte do extinto museu Visconde de Mauá, algumas obras estão espalhadas por equipamentos públicos, em salas nada adequadas, pois Mogi das Cruzes está localizada em região de Serra e é muito úmida, por isso se torna necessário um local com climatização, tanto para expor como para arquivar. O Proponente do projeto já mantém em seu acervo 12 obras para a criação do acervo do museu e muitos artistas, participantes de reuniões anteriores já se propuseram a fazer doações de obras para ser incorporadas ao acervo do futuro museu.

Administração: Após a liberação do imóvel será criado um conselho administrativo ou como foi publicado em jornal, uma fundação, que buscará a viabilidade de parcerias com os governos Municipal, Estadual e Federal e até mesmo junto à iniciativa privada. O Museu poderá ser um futuro Ponto de Cultura, tal como funciona o Museu de arte popular de Diadema/SP
O grupo administrador também irá buscar uma parceria com o Ministério da Cultura junto ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). 

Funcionamento: O museu de Artes Visuais de Mogi das Cruzes visa dar acesso e incluir a população ao universo das artes contemporâneas de forma livre, democrática e sem fins lucrativos, garantindo o direito do cidadão a ter acesso a cultura, com qualidade e de forma didática, algo já previsto na constituição brasileira.

Planejamento para o futuro: Sabemos que hoje um museu contemporâneo não é mais apenas um local onde se guarda obras de arte, mais um organismo vivo e que sofre transformações junto com a própria sociedade onde ele está inserido
O Museu será um local de inclusão da população ao universo das artes, um agente de combate a violência, pois poderá promover oficinas voltadas para crianças e jovens de baixa renda e de periferias. A gestão do museu terá um dialogo com os atuais e novos pontos de cultura, localizados nos bairros e distritos de divisa do município.
Fora da cidade ele terá um dialogo com instituições que já existem e que apresentam resultados como o Museu de Arte Popular de Diadema/SP, museu que mantém em seu acervo permanente obras de artistas de Mogi das Cruzes, como Nerival Rodrigues, Zeti Muniz, Enzo Ferrara e Aracy de Andrade.
Dando um retorno não apenas cultural, mas também social ao povo que apóia o projeto do MAM.

Logo tipo oficial do Acervo Sem Parede


Acervo Sem Parede:

A Formação do Acervo Sem Parede tem início no ano de 2010 com a realização da II Expo Tieteìsmo em Suzano / SP, promovida pelo grupo de Arte Frontispício em parceria com a Secretaria de Cultura de Suzano. Na ocasião foram incorporadas ao Acervo particular do Artista Responsável pela guarda do Acervo, duas obras importantes: Uma Cerâmica feita pelo artista Wagner Zaramello e a escultura Tango de Lúcio Bittencourt, a partir de então o grupo passou a promover exposições em outras cidades da região do Alto Tietê, ABCD Paulista e interior do Estado de São Paulo. O Segundo momento importante da formação do Acervo foi a exposição “Cores de São Paulo”, promovida no Museu Histórico de Santo André Dr. Octaviano Armando Gaiarsa, foi um momento muito importante de intercâmbio cultural entre as duas regiões da grande São Paulo, estreitando o relacionamento do acervo com importantes instituições daquela região como a Pinacoteca de São Bernardo do Campo e o MAP (Museu de Arte Popular de Diadema/SP). Estava claro que a região do Alto Tietê tinha uma deficiência na oferta de exposições, principalmente por não ter um espaço físico, um museu ou pinacoteca.

Exposição na Quadra de Basquete da Vila Industrial, Mogi das Cruzes/ SP

O terceiro momento importante para a criação do Acervo Sem Parede foi uma ação cultural, que deu acesso e incluiu a população de Mogi das Cruzes ao Acervo. Em agosto de 2012, aconteceu a primeira exposição em que foi utilizado o nome oficial de Acervo Sem Parede. Na ação cultural da Quadra de Basquete da Vila Industrial de Mogi das Cruzes.
Paralelamente o grupo de Arte Frontispício já realizava reuniões de organização com o objetivo criação de um Museu ou Pinacoteca em Mogi das Cruzes. As reuniões aconteceram entre 2011 e 2012 no CECAP (Centro Cultural Antônio Pinhal) em Mogi das Cruzes.
Na data de 21 de outubro de 2012, o CECAP recebeu uma reunião oficial do SISEM/SP (Sistema Estadual de Museus do Estado de São Pulo), a reunião contou com a participação de representantes das cidades de Santo André e ABCD Paulista, Mogi das Cruzes, Poá, Guarulhos, Suzano, Guararema e Biritiba Mirim e importantes representantes de organizações sociais voltadas para área da Cultura e Desenvolvimento como a empresa Gaia Brasil (elaboração de Projetos para a área da cultura) e ADRAT (Agência de Desenvolvimento Regional do Alto Tietê).

Grupo de Artistas que fundaram o Acervo Sem Parede

A fundação oficial do Acervo Sem Parede Aconteceu no dia 04 de Março de 2013, com a participação e apoio de 13 artistas e apoiadores culturais.



Reunião com o SISEM/SP (Sistema Estadual de Museus de São Paulo) no CECAP do Pinhal em Mogi das Cruzes/ 2012

Plano Museológico:

Após a realização da Reunião com o SISEM/SP começa a ser elaborado o Plano Museológico para a criação oficial do Acervo Sem Parede, como a catalogação das peças do Acervo, registro, pesquisa dos artistas produtores das obras, incorporação definitiva de obras dos artistas que enviaram propostas de doação, criação de contatos como email e perfil no Facebook e o logotipo oficial do acervo, a caneca com pincéis.
Atualmente para ter acesso ao Acervo Sem Parede só é possível de forma permanente através do Perfil no Facebook, onde contém um breve histórico e fotos das principais obras permanentes do acervo. As obras permanentes do Acervo Sem Parede são mantidas no Município de Mogi das Cruzes na Casa Ateliê de Enzo Ferrara, periodicamente as obras participam de exposições itinerantes por outras cidades do Estado de São Paulo.
O Acervo Sem Parede valoriza a diversidade cultural do povo Brasileiro através das artes visuais, objetos históricos, livros, brinquedos populares, artesanato tradicional, documentos, fotos e muitas outras curiosidades. O destaque do acervo permanente são as obras de arte visual como Esculturas, Pinturas e fotografias, na qual valorizam o perfil de arte popular e de artistas da região de Mogi das Cruzes, que por ser a maior em território da Região do Alto Tietê, tem mais artistas e uma histórica relacionada com a produção de artes visuais do país mais antiga.
A segunda etapa do plano Museológico, foi a primeira exposição depois da criação oficial do acervo, aconteceu no período de 16 a 24 de Junho de 2013, com a Mostra de Arte Naïf, exposta gratuitamente no Ponto de Cultura Galpão Arthur Netto. A Próxima etapa é receber uma avaliação do SISEM/SP, que dará um aval sobre a importância do valor artístico cultural das obras do acervo, isso será possível após a abertura oficial em cartório, quando o Acervo Sem Parede tiver vinculo com CNPJ, e se transformar em Pessoa Jurídica, através de ONG, Associação ou Fundação.
A terceira etapa do plano Museológico, acontece após o aval do SISEM/SP, que dando apoio, ao lado do MAP de Diadema/SP, Pinacoteca de São Bernardo do Campo e MIAN (Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil) do Rio de Janeiro/RJ, vão contribuir para a criação da Fundação mantenedora do Acervo Sem Parede.
A quarta etapa do plano Museológico é a criação física do Museu numa das cidades da região do Alto Tietê, preferencialmente em Mogi das Cruzes. Nessa etapa o Acervo Sem Parede muda de nome para Museu seguido do Nome de um artista falecido que tenha morado na cidade com Museu definitivo, ou de algo relacionado com a cidade onde ele está. Na distribuição interna do Acervo serão selecionadas as obras mais representativas, distribuídas por salas de Arte Acadêmica, Arte Naïf, Arte Contemporânea, obras Tridimensionais, fotografia, arquivo áudio visual, biblioteca de arte e arquivo de arte, acervo técnico e administração e loja de artigos, que vão gerar fundos para manter o funcionamento do Museu definitivo. Seguindo o exemplo do Centro Cultural São Paulo todas as salas e departamentos vão receber nomes de artistas falecidos, relacionados com a região do Alto Tietê.
No futuro Museu toda a administração e ações culturais serão mantidas por um grupo gestor formado pela Organização formada por comissão de pessoas da sociedade civil, podendo manter parcerias com as prefeituras das cidades da região do Alto Tietê, do Estado de São Paulo e de outros Estados da Federação.
Devemos destacar que as obras permanentes do Acervo Sem Parede não poderão ser vendidas ou passarem para o Acervo das Prefeituras da Região.
Se por ventura, no futuro o museu se desfazer, cabe ao grupo gestor passar a guarda das obras para outro museu, que esteja atuando de forma gratuita.
A previsão para que o Acervo Sem Parede tenha um CNPJ será até o ano de 2015. A previsão para que o espaço físico do Museu definitivo, ou provisório seja de 3 anos após a definição do CNPJ.
Atualmente, mesmo sem ainda ter a Conquista do CNPJ, o Acervo Sem Parede já recebe propostas de doações de obras de Arte.
Atualmente o Acervo Permanente Guarda obras de arte feitas por artistas como Nerival Rodrigues, Carmela Pereira, Carlos Arena, Maurício Chaer, Lúcio Bittencourt, Nico Pereira, Meire Lopes, Selma Ignez, Josinaldo, Verah Salgado, Luiz Oliveira (L. Luzolli), Zeti Muniz, D. Celeste, Djair Alexandre, Kewedy Bahia, Marco Aurélio de Almeida, Athaide e artistas Anônimos da região de Santo André e Salvador na Bahia, Cido, Oliveira entalhador, C. Pires, Darcy Cruz, Jam, Thiago Santana e Olga Nóbrega.

Atualização




Manifestantes protestando no CIARTE/ Recebidos por Leci Brandão

No dia 20 de Junho de 2013, a Deputada Estadual, pelo Estado de São Paulo, Leci Brandão estava promovendo uma Audiência em Mogi das Cruzes, falando sobre cultura, quando um grupo jovens manifestantes entrou no local onde ela se reunia com parte dos produtores culturais. Os Manifestantes protestaram contra o preço do transporte público, a demora para a entrega do Hospital no bairro de Brás Cubas, que está sendo construído a muitos anos e por maior participação da população em políticas publicas.
A Deputada Leci Brandão foi a única representante do poder público que se levantou, foi até a porta receber os manifestantes, deu a palavra a eles e se comprometeu a fazer uma ponte entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes com os Manifestantes, uma vez que sua palestra foi interrompida e ela se sentiu obrigada a responder aos apelos da população.
Após o protesto, eu me juntei aos manifestantes, protestando contra a falta de apoio a ações culturais no município, por parte do poder público, pois trabalhamos levando cultura gratuita para a população de Mogi das Cruzes e tiramos dinheiro do próprio bolso para fazer nossas atividades. Por parte do poder publico municipal as ações culturais gratuitas, atrapalham o funcionamento dos equipamentos públicos e não se vê obrigada a dar apoio a manifestações culturais. Atualmente a produção cultural do município é exposta e recebe apoio de outros municípios, mas não na própria cidade onde são produzidas, impedindo a inclusão cultural da população, carente em ofertas de ações culturais da área.




Manifestação nas Ruas de Mogi das Cruzes, dia 21 de Junho de 2013

No dia seguinte uma grande manifestação caminhou pelas ruas de Mogi das Cruzes, juntando mais de 35 mil pessoas de várias idades, Crianças, Mulheres, Jovens e Terceira Idade. Agora não dá mais para ignorar os apelos que vem das ruas.
O Prefeito Municipal de Mogi das Cruzes já tinha anunciado a diminuição da passagem para R$3,00, porém ele cortou a verba para as comemorações do Aniversário do Município e parte da verba destinada ao carnaval, uma forma clara de punir a população pelos protestos populares. A Cultura mais uma vez é usada como “Boi de Piranha”, no momento de crise ela é a primeira a ser sacrificada, isso legitima ainda mais o protesto apoiando a cultura.
Por isso que estou enviando esse email, para agendar uma reunião e planejarmos juntos alguma forma possível para criar o museu no município.

Continuidade do abaixo assinado para a criação doa MAM em Mogi das Cruzes

O abaixo assinado está circulando pelas regiões do ABCD Paulista, Mogi das Cruzes e São Paulo, tem conquistado o apoio da população que quer ter mais acessoa a cultura e acreditam no projeto. Enquanto isso os artistas são obrigados a expor na rua de baixo de sol e chuva para levar seus trabalhos ao povo.



Artistas Naïfs Nerival Rodrigues e Ignácio da Nega vendem e expõem seus trabalhos nas calçadas da Avenida Paulista. A Imagem mostra que apesar de ser na capital essa é realidade do artista em muitas cidades do Brasil. Fomos ignorados e jogados na sarjeta da cultura e é na sarjeta que iremos retomar o movimento de produção cultural Brasileira.  


Algumas matérias de jornais da região de Mogi das Cruzes:

Notícias de jornais locais referentes ao projeto do Museu de Artes Visuais de Mogi das Cruzes/ SP Jornal Mogi News

Cidade
Matéria publicada em 09/03/12
Novo Museu
Comissão de gestão será formada
O projeto do Museu prevê um calçadão na frente do prédio
O Museu de Arte Mogiana (MAM) será gerido por uma fundação que cuidará de todo seu projeto. Por enquanto, uma comissão municipal composta por integrantes da sociedade civil e pela Secretaria Municipal de Cultura está sendo formada. O projeto da implantação do museu traz, além de um novo espaço de cultura para a cidade, a revitalização na área central. O prefeito Marco Bertaiolli (PSD), afirmou ontem, durante a expansão do Mãe Mogiana, que a Prefeitura espera as próximas conversas com a Telefônica para conseguir permissão para adequar o prédio.
O arquiteto e idealizador do projeto, Paulo Pinhal, passou a integrar ontem este grupo. Ele afirmou que a partir de agora, todos os esforços vão se concentrar na conquista do prédio. "Será formada uma comissão com representantes civis e a Secretaria de Cultura, que depois criará uma fundação para gerir o museu. Ela vai definir e ver a funcionalidade. O espaço trará uma valorização urbana, porque aquela região está degradada, além de valorizar o trabalho dos artistas do município", avaliou.
O prédio que abrigará o MAM fica no cruzamento das ruas Professor Flaviano de Melo, Padre João e Senador Dantas. Bertaiolli explicou que há alguns meses a administração municipal conversa com a Telefônica para conseguir autorização para utilizar o prédio. "Estamos em negociação. A Telefônica já nos respondeu positivamente sobre a questão, mas fez isso com algumas exigências que ainda não sabemos quais são. Montamos um grupo de trabalho junto com o setor jurídico da Prefeitura e a Secretaria da Cultura, que trabalharão com a Telefônica para a concretização do projeto", explicou.
O objetivo de Pinhal é que o MAM promova cursos e workshops, além de ser um ponto de vendas de obras de arte do município. Tudo isso para que o museu consiga se manter sem a ajuda da administração pública. "Temos de fazer estas ações para que o museu possa se autogerir", acrescentou. (L.N.)
Editorial
Matéria publicada em 09/03/12
Cultura
Finalmente, Mogi vai ganhar um espaço cultural que condiz com o porte da cidade, mas o mais importante é que a população possa usufruir este benefício
Mogi das Cruzes recebeu ontem, por meio do Mogi News, uma ótima notícia: o prédio da empresa Telefônica, no centro da cidade, será transformado em museu de arte e a área que fica em frente ao edifício se tornará um local ao ar livre para a realização de manifestações artísticas.

Esta é uma vitória de várias pessoas ligadas à cultura, que sempre brigaram por mais espaço e incentivo do poder público para o desenvolvimento do setor no município. Será uma grande oportunidade para os mogianos vivenciarem o que a cultura local e a que deve vir de fora também têm de melhor.

O município já tem três museus: Professora Guiomar Pinheiro Franco, que conta um pouco da história de Mogi em seus detalhes, pois retrata a vida da família Pinheiro Franco, que teve grande participação em importantes episódios; o Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos, que reúne objetos que pertenceram aos participantes da 2ª Guerra Mundial e têm um significado especial, considerando a batalha que essas pessoas enfrentaram em nome do Brasil e representando a nossa cidade; e o museu que fica dentro do Parque Centenário, que é uma grande homenagem - merecida, por sinal - aos imigrantes japoneses, que tanto trabalharam e ajudaram no crescimento de Mogi, que tem uma das maiores colônias japonesas do País.

Além disso, ainda na área da cultura, há o arquivo histórico, a biblioteca pública, o Casarão do Carmo, o Centro de Cidadania e Arte (Ciarte) e o Teatro Vasques. Mas realmente faltava um local com um perfil diferente, mais atrativo, maior e que pudesse receber obras e atividades itinerantes e de diferentes estilos e que possa interagir com a população. Finalmente, Mogi terá isso. O prédio é grande, com bastante espaço para instalar toda a infraestrutura que um lugar como esse precisa.

Na rua Padre João, entre a Professor Flaviano de Melo e a Doutor Paulo Frontin, a área onde hoje é um pequeno estacionamento público, dominado pelos chamados flanelões, será um calçadão, dedicado aos moradores que querem um contato maior com a cultura. Manter poucos serviços em um prédio daquele tamanho e numa região tão privilegiada do município é um desperdício. E, embora a via onde a Telefônica está instalada sirva de acesso para os motoristas que estão na José Bonifácio seguirem até a Padre João, a Flaviano de Melo, a Coronel Souza Franco e tantas outras paralelas daquela região, deve ser muito mais fácil encontrar uma solução para isso do que um local como este para instalar um empreendimento tão importante para a cidade.

A concretização desse projeto mostra a força que têm as redes sociais e como elas realmente devem ser usadas: para informar e beneficiar pessoas.

Essa conquista dos mogianos é fruto de uma campanha lançada no site colegiodearquitetos.com.br e com adesão em massa no Facebook. Do virtual, as coisas agora passam a acontecer no mundo real. É o novo mundo em que vivemos.

O arquiteto Paulo Pinhal é o idealizador do projeto e criador do movimento em prol do, já batizado - pelo menos extraoficialmente -, Museu da Arte Mogiana (MAM). Diante da grande repercussão, o prefeito Marco Bertaiolli avaliou o pedido e anunciou a Parceria Público-Privada (PPP), que fará com que o projeto vire realidade.

É importante que todos compreendam a importância que empreendimentos como esse têm e terão na vida das pessoas, porque a riqueza cultural é para sempre e passa de geração para geração com resultados surpreendentemente positivos.

Quando esse espaço já estiver em funcionamento, faltará fazer uma campanha para divulgar as opções culturais que os mogianos passarão a ter, para que eles possam acompanhar e aproveitar esse bem público, que valorizará - e mui-to - o trabalho dos artistas mogianos.







Cidade
Matéria publicada em 08/03/12
Cultura
Prédio da Telefônica será utilizado como museu de arte
Prefeito anunciou uma Parceria Público Privada (PPP) com a empresa de telefonia em Mogi
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Reprodução
A área em frente ao prédio da Telefônica, no centro, deverá ser transformada num calçadão para que possa ser utilizada como espaço para manifestações artísticas
O edifício da empresa Telefônica, entre as ruas Professor Flaviano de Melo, Padre João e Senador Dantas, irá abrigar o futuro museu de arte de Mogi, além de uma fundação cultural. O prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) decidiu acatar o pedido do movimento popular em prol do Museu da Arte Mogiana (MAM), iniciado no ano passado no site colegiodearquitetos.com.br e com grande adesão na rede social Facebook, com milhares de seguidores, e anunciou uma Parceria Público Privada (PPP) com a empresa de telefonia para implantação do espaço de uso exclusivo de artistas da cidade, com exposições e atividades culturais.
As primeiras ações a serem realizadas para concretização do projeto foram definidas ontem pela manhã durante reunião do prefeito com o historiador Mário Sérgio de Moraes, o arquiteto Paulo Pinhal, além do vereador Jolindo Rennó Costa (PSDB).
De início, ficou definido que a Telefônica, permissionária do prédio que pertence ao governo federal, irá ceder o edifício, de cerca de 600 metros quadrados de área, à administração municipal em troca de uma contrapartida. A Prefeitura, por sua vez, deverá investir nas obras para adequação do prédio, em projeto a ser elaborado por arquitetos do município.
Além disso, será criada uma comissão, constituída de membros do poder público e da sociedade civil, que irá gerenciar o museu, numa espécie de autarquia. "A proposta é que o museu da arte seja um espaço para atividades, manifestações e exposições culturais de artistas da cidade autossustentável, isto é, sem depender de recursos públicos. Por isso, a ideia de instituir uma fundação cultural para gerenciamento e captação de recursos, entre outras ações, a exemplo do que acontece em São José dos Campos, com a Fundação Cassiano Ricardo, e a Padre Anchieta, na capital. É um passo enorme para a valorização dos artistas mogianos e da cultura em geral", explicou o historiador Mário Sérgio.
Idealizador do projeto e criador do movimento em prol do museu na Internet, o arquiteto Paulo Pinhal comemorou a boa notícia: "É um grande avanço para a classe artística da cidade que, se tudo der certo, passará a contar um com espaço único para apresentação de suas obras. Ganha também a sociedade civil, como um todo, porque aquela região até então subutilizada passará a ter também melhorias na segurança, no turismo, dará um novo dinamismo ao centro histórico de Mogi", comenta Pinhal.
Há a proposta de transformar a rua Padre João em calçadão, no trecho compreendido entre as ruas Flaviano de Melo e Senador Santas. "Embora sejam muitos os benefícios, ainda é cedo para comemorar. Só me darei por satisfeito quando todos os trâmites burocráticos tiverem sido vencidos", pondera Pinhal.
O vereador Jolindo Rennó, que intermediou o encontro, o secretário de Cultura, José Luiz Freire de Almeida, e os representantes em prol do museu classificaram a medida como uma "nova fase da cultura mogiana". "Trata-se de um grande avanço porque este museu não será estático, mas sim uma área para colocar o acervo de tantos artistas renomados da cidade, cujas obras hoje estão espalhadas por prédios públicos, às vezes sem a devida exposição. É um grande avanço para a cidade, que começa a valorizar seus artistas, além de ser um primeiro passo rumo à concretização de uma reivindicação comum que é o Centro Cultural".
Fonte: O diário de Mogi das Cruzes
Data: 01 de Agosto de 2012

A vinda do senador Eduardo Suplicy (PT) a Mogi das Cruzes nesta terça-feira (31) fez com que alguns movimentos aproveitassem a oportunidade para reivindicar ajuda do Governo Federal a problemas do Município. Os chacareiros pedem uma audiência com o ministro Pepe Vargas, de Desenvolvimento Agrário, e artistas da Cidade querem ajuda do Executivo brasileiro para criação de um museu no prédio da Telefônica/ Vivo, na região central.
Após a palestra, Suplicy conversou com Josemir Barbosa de Moraes, que pediu que interceda junto ao ministro Vargas para uma audiência em Brasília. “Nossa situação é calamitosa há 15 anos. Somos mais de 414 produtores rurais em Jundiapeba, próximo ao Hospital Dr. Arnaldo (Pezzuti Cavalcante). Pedimos ao senhor que tente um encontro com o ministro do Desenvolvimento Agrário”, disse Josemir Bernardes, um dos líderes do movimento.
O artista plástico Enzo Ferrara, do grupo de artes O Frontispício, entregou um manifesto a Suplicy com abaixo-assinado em anexo com 200 adesões de populares que pedem a criação de um museu de artes em Mogi, no prédio da Telefônica, próximo à Catedral de Santana. “Há tempos estamos nesta luta para que o prédio abrigue um espaço de cultura e de exposição naquele prédio, que a própria empresa confirmou ser de propriedade da União. O documento apresenta o projeto do museu e as diretrizes do projeto e um abaixo- assinado”, comentou.
O senador recebeu os dois pedidos e solicitou que os representantes formalizem os pedidos por e-mail para que possa tentar uma solução.  “Assim que receber já encaminho o pedido de audiência com o ministro Pepe, seja em Brasília, na Capital ou aqui em Mogi, se ele desejar fazer uma visita. Se tiver oportunidade, estarei aqui para acompanhar. Quanto ao caso do museu, sugiro que encaminhemos o projeto à ministra Ana de Hollanda, para que ela possa apreciar e tentar intermediar uma solução”, concluiu. (Lucas Meloni)