A carta faz parte do Dossiê do projeto do Museu, que será publicado após a reunião com o ministério da cultura:
Presidenta
Dilma Roussef, Boa Tarde!
Sou
Artista Plástico e agitador cultural, atua nas regiões da Grande São Paulo e
participei dos protestos ocorridos na semana anterior. Muitos foram os pedidos
e talvez a senhora tenha um pouco de dificuldade para responder a todos. Em
Mogi das Cruzes o protesto levou mais de 35 mil pessoas para as ruas, numa
manifestação tranquila. Eu protestei contra a falta de apoio a cultura, contra
a PEC 37, Contra o Projeto chamado de Cura Gay do Marco Felicino, Contra o
Abandono do Cemitério do antigo Leprosário Dr. Arnaldo, localizado no Município
de Mogi das Cruzes, mas o principal motivo do meu contato é a questão
cultural.
Estou
enviando esse email sem a certeza de que ele será lido, ou que tenha a devida
atenção, porém, devido aos recentes protestos acredito que desta vez eu tenha o
retorno de uma possível resposta por parte do seu gabinete.
Eu
vivo e mantenho atividades culturais em Mogi das Cruzes/ SP, cidade com 400 mil
habitantes, tem 452 anos, tem duas faculdades, apesar do município ser um pólo
de produção de artes plásticas, até o momento não contamos com um museu
pinacoteca.
Segue
em anexo uma descrição do que estamos fazendo para criar o Museu no município,
foi feito um pedido ao Senador da República Eduardo Suplicy no período da
campanha eleitoral de 2012, quando ele esteve em visita na OAB de Mogi das
Cruzes, onde se comprometeu a intermediar um diálogo com o Governo Federal,
para ver a possibilidade da criação do Museu, uma vez que o prédio onde
queremos instalar o acervo foi construído pela federação, com a finalidade de
abrigar uma ilha de conexão telefônica da antiga CTBC. Não Tivemos retorno do
Senador e nem da Ministra da Cultura, com quem ele se comprometeu a falar sobre
o assunto. Essa falta de comunicação e apoio por parte do Governo Federal motivou
parte do Protesto no Município.
Temos
o apoio da população e desejamos marcar um encontro pessoalmente no gabinete da
presidência da república, para descrever o andamento do projeto e o plano
museológico. Se for possível a reunião levaremos um representante da Secretaria
Municipal de Cultura para mostrar a documentação que já foi levantada e o que
está impedindo a criação do Museu.
Desejamos
nos reunir em seu gabinete numa data agendada nos primeiros 15 dias do mês de
Agosto de 2013, uma vez que a senhora declarou publicamente que está disposta a
receber grupos de protestantes da sociedade civil. Segue um descritivo em anexo
das atividades até a data atual.
Grato!
Aguardo
o retorno
Att
Enzo
Ferrara
PEDIDO
OFICIAL PARA A CRIAÇÃO DO MUSEU DE ARTES VISUAIS DE MOGI DAS CRUZES/SP
Excelentíssimo
Senhor
Eu,
Enzo Cícero Tiago Aparecido de Lima Santos, Artista Visual, Representante dos
Artistas Plásticos e Ativistas Culturais do Município de Mogi das Cruzes,
valendo do artigo 215 da Constituição Brasileira de 1988, venho muito
respeitosamente, solicitar a sua interseção, junto ao Governo Federal e
instituições governamentais ligadas a ações sócio culturais, a devolução do atual
imóvel utilizado pela empresa Vivo, sabendo que foi construído pela federação e
utilizado posteriormente como local de administração de serviços de comunicação
telefônicas no município e região.
O
Imóvel será transformado no Museu de Artes Visuais de Mogi das Cruzes,
garantido a população como um todo, um local voltado à liberdade de expressão
com exposições de artistas contemporâneos, proteção e pesquisa com um acervo
permanente e biblioteca de arte, um espaço de livre acesso e que visa à
inclusão do povo brasileiro ao universo das artes. Atualmente o município não
tem um local adequado para a criação de um museu específico para as artes
visuais, e no planejamento municipal, da atual gestão, não encontramos o apoio
para fomentação de políticas públicas voltadas para a inclusão social junto à
cultura. Segue em anexo pequena descrição histórica do imóvel, planejamento
básico para criação do Acervo e documentação de ações pró Museu de Artes
Mogiano, como organização em redes sociais na virtuais, vistos nas matérias de
jornais da região.
Nestes Termos,
Pede interseção
Mogi das Cruzes 30 de junho de 2012
_____________________________________
Enzo Cícero Tiago Aparecido de Lima Santos
Excelentíssimo
Senhor
Eduardo Suplicy
Senador
da República
As
Artes Visuais Mogi das Cruzes
A cidade
de Mogi das Cruzes tem 452 anos, e por ser muito antiga é natural que ao longo
de sua história tenha recebido a visita de vários artistas e que ela fosse
retratada por eles em várias ocasiões, fazendo com que o município tenha uma
página importante na história da construção da identidade cultural do povo
brasileiro.
O
envolvimento com a história da arte começa no final do século XVIII quando o
forro da 1º ordem das Igrejas do Carmo foi pintado, muitas pesquisas estão
sendo feitas sobre o autor da pintura e a relação de Mogi das Cruzes com as
cidades do Triangulo Mineiro, pois as pinturas do Forro da igrejas tem uma
forte influencia de estilo do rococó mineiro da cidade de Diamantina.
O
segundo momento importante aconteceu em 1817, pois por decorrência do casamento
de D. Pedro I do Brasil com a Princesa Leopoldina da Casa Real da Áustria, foi
enviada para o Brasil uma Missão Austríaca, composta por pintores e
Naturalistas. O Imperador da Áustria queria saber como era o país ao qual a
filha poderia vir a ser rainha e a mesma Missão passou por Mogi das Cruzes,
vinda da cidade do Rio de Janeiro em Direção a Vila de São Paulo. A missão
Austríaca era composta pelo artista Austríaco Thomas Ender que retratou
as paisagens dos dois Estados e os personagens típicos que encontrou no caminho,
de escravos a agricultores paulistas, é atribuído a primeira pintura de
paisagem retratando Mogi das Cruzes, onde mostra uma Vila já bem desenvolvida.
Posteriormente o município foi retratado por Miguel Dutra em 1830 e não
parou mais de receber artistas, alguns viajantes, como Victor Brecheret
e Mário de Andrade, outros fixaram residência em Mogi das Cruzes como Alfredo
Volpi, Mestre Chang, Miguel Barros (O Mulato),Darcy Cruz e Nerival
Rodrigues. Alguns artistas nasceram aqui e retrataram o município com a sua
intensa vida cultural, caso dos renomados artistas Wilma Ramos, Lúcio
Bittencourt, Maurício Chaer, AkinoNakatani e Daniel Mello.
Ao
Longo de sua história é notável a presença da herança cultural africana, uma
forte produção artísticavoltada para a arte popular, principalmente por causa
das festas populares em Mogi das Cruzes, são tão antigas quanto a cidade, caso
da Festa de São Benedito, Festa do Divino, Folia de Reis e
Festa Junina nas regiões dos subdistritos.
A
Cultura Mogiana não parou no tempo, ela soube se renovar e se adaptar a novas
realidades e questionamentos, também temos a produção do Grafitti, de instalações,
dos Bonecos Gigantes, que alegram o carnaval, a produção de fotografia,
de instalações e vídeoinstalações.
A
cidade de Mogi das Cruzes é um verdadeiro pólo de produção cultural, uma
produção tão expressiva que nela foi criada no ano de 2001 a Bienal do Alto
Tietê, que até o momento já aconteceram três edições itinerantes.
Com
tanta produção cultural seria natural contar com um museu pinacoteca, mas ainda
não temos.
Histórico
do Imóvel
No
dia 23 de Agosto de 1822 a comitiva de D. Pedro I assistiu uma missa na
Catedral Matriz de Santana de Mogi das Cruzes e toda a população do município
foi se despedir do Imperador, que estava indo rumo a São Paulo, portanto alguns
dias antes da do Grito de independência do Brasil. A praça é palco de
manifestações sociais e culturais, não existe local mais adequado para a
implantação de um museu de arte, que irá valorizar ainda mais o Centro
Histórico de Mogi das Cruzes. O imóvel está localizado na esquina das ruas
Professor Flaviano de Melo com a Padre João e Doutor Paulo Frontim, de Frente
com a Catedral Matriz de Mogi das Cruzes e com o Largo da Matriz, um local
muito importante na história do Brasil, pois o mesmo largo é o coração do
centro histórico e cenário de importantes acontecimentos na vida da cidade, o
prédio foi erguido entre os anos de 1960 a 1970.
O
prédio foi construído onde antes havia a casa do Coronel Almeida, a rua foi
alargada, as casas, ainda de taipa de pilão foramdemolida e no local foi
construído um prédio de pequeno porte onde foi instalado, em contrato de
concessão, a antiga CTBC, posteriormente, passado para a Telefônica e
atualmente para a Vivo. Já é de conhecimento público que para a empresa
devolver o prédio para a federação seria necessário fazer uma reforma e bem
feitorias, devido ao contrato feito entre o Governo Federal com a antiga CTBC.
Ao
longo do tempo muitas inovações aconteceram com as técnicas de comunicação,
muitos equipamentos deixaram de ser utilizados, e com o prédio se deu o mesmo.
No passado foi necessário construir um prédio de três andares, mas aos poucos
as empresas que foram ocupando o imóvel começaram a utilizar equipamentos cada
vez menores e deixaram de utilizar o prédio todo, ocupando apenas o andar térreo.
Sabendo
do grande potencial do imóvel, da localização histórica, de que ele não era de
propriedade das empresas, que ao longo do tempo utilizaram o espaço e que ele
pertencia ao governo federam, muitas foram as tentativas de negociar, em
parcerias com a prefeitura junto a iniciativa privada.
O
movimento ganhou força quando foi levado para os meios de comunicação nasredes
sociais e como elas realmente devem ser usadas: para informar e beneficiar
pessoas.
Essa
conquista dos mogianos é fruto de uma campanha lançada no site colegiodearquitetos.com.br e com adesão
em massa no Facebook. Do virtual, as
coisas agora passam a acontecer no mundo real. É o novo mundo em que vivemos.
O arquiteto Paulo Pinhal é o idealizador do projeto e criador do movimento em prol do, já batizado - pelo menos extra oficialmente, Museu da Arte Mogiana (MAM). Atualmente organizado pelo grupo de artes Frontispício tendo como representante o artista plástico Enzo Ferrara.
O arquiteto Paulo Pinhal é o idealizador do projeto e criador do movimento em prol do, já batizado - pelo menos extra oficialmente, Museu da Arte Mogiana (MAM). Atualmente organizado pelo grupo de artes Frontispício tendo como representante o artista plástico Enzo Ferrara.
O
Segundo passo foi levar o debate para junto de quem produz as artes no
município, os artistas. Foram realizadas quatro reuniões no CECAP de Mogi das
Cruzes unindo gestores culturais e Artistas Visuais, daí foi lançado o
movimento para pegar assinaturas em prol do Museu de Artes Visuais de Mogi das
Cruzes (MAM), até o momento da entrega desse documento conseguimos mais de 190
assinaturas da população de Mogi das Cruzes, o objetivo é reunir 2.000
assinaturas, mostrando que a população deseja realmente um museu de arte para a
cidade.
Justificativa:
A
cidade de Mogi das Cruzes é um grande pólo de produção voltada para as artes
visuais, com a participação de grandes artistas, que são referência na História
das artes visuais brasileira e com importantes artistas que produzem
atualmente. O município conta com Suas Universidades (Universidade Brás Cubas e
UMC), com um grande Shopping Center e com um centro comercial representativo,
porém não tem um equipamento público que seja utilizado como museu de artes
visuais ou pinacoteca.
A
Pesquisa mostrou que a atual empresa que trabalha no imóvel, não utiliza todos
os andares, pois são três andares e um subsolo.
O
Fato de não ter um local voltado para as artes visuais faz com que muitos
artistas que produzem obras na atualidade tenham que procurar locais
alternativos para exposições, como Agencias Bancárias, Restaurantes, casas de
aluguel, no Shopping Center e nas praças a céu aberto.
Em
2008 um grupo de artistas plásticos resolveu fazer exposições em cavalete no
Famoso Beco do Sapo, no Centro Histórico do Município, foi assim que surgiu o
Grupo de Artes Frontispício, que levou suas produções para ser exposta em
outras cidades como Suzano, Poá, Santo André, Piracicaba e Diadema.
O
fato de não ter um local para exposições faz com que a população de Mogi das
Cruzes e região não seja incluída em ações culturais, e quando isso ocorre é
com recursos limitados dando pouca visibilidade tanto para o artista quanto
para o município e País como um todo.
Em
04 de Março de 2013, foi fundado o projeto clamado de ACERVO SEM PAREDE, onde
foram reunidas por volta de 200 obras de arte, com o objetivo de promover
exposições, reunir assinaturas de apoiadores e promover o acesso aos bens
culturais. Algumas obras foram compradas, outras foram doadas pelos artistas e
familiares da região. O plano Museológico mudou a partir da fundação e o
objetivo agora é formar um museu pinacoteca que atenda a demanda regional do
Alto Tietê, pois a região não tem um museu que atenda a demanda regional,
mantendo no acervo obras de arte produzidas por artistas da região, da Grande
São Paulo, do Estado de São Paulo e de outros países, como Angola, na África,
formando um grande mosaico cultural do Brasil.
Atualmente
o Acervo Sem Parede está abrigado em Mogi das Cruzes.
Adequações
do imóvel: As devidas adequações e pequenas reformas serão feitas
pelo arquiteto Paulo Pinhal, como a troca de fiação e encanamentos, adequação
de banheiros para portadores de necessidades especiais, reforma de rampas e
elevadores, iluminação especial para obras expostas, definição de acervo
permanente e climatização das salas de exposição.
Curadoria:
Serão convidados curadores que tem alguma relação com os artistas, ou que já
trabalham com acervo permanentes, como os Curadores do Museu de Arte Popular de
Diadema e da Pinacoteca de São Bernardo do Campo.
Acervo: O
Município de Mogi das Cruzes já dispõe de acervo adquirido de artistas mogianos
e que fazem parte do extinto museu Visconde de Mauá, algumas obras estão
espalhadas por equipamentos públicos, em salas nada adequadas, pois Mogi das
Cruzes está localizada em região de Serra e é muito úmida, por isso se torna
necessário um local com climatização, tanto para expor como para arquivar. O
Proponente do projeto já mantém em seu acervo 12 obras para a criação do acervo
do museu e muitos artistas, participantes de reuniões anteriores já se
propuseram a fazer doações de obras para ser incorporadas ao acervo do futuro
museu.
Administração:
Após a liberação do imóvel será criado um conselho administrativo ou como foi
publicado em jornal, uma fundação, que buscará a viabilidade de parcerias com
os governos Municipal, Estadual e Federal e até mesmo junto à iniciativa
privada. O Museu poderá ser um futuro Ponto de Cultura, tal como funciona o
Museu de arte popular de Diadema/SP
O
grupo administrador também irá buscar uma parceria com o Ministério da Cultura
junto ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
Funcionamento: O
museu de Artes Visuais de Mogi das Cruzes visa dar acesso e incluir a população
ao universo das artes contemporâneas de forma livre, democrática e sem fins
lucrativos, garantindo o direito do cidadão a ter acesso a cultura, com qualidade
e de forma didática, algo já previsto na constituição brasileira.
Planejamento
para o futuro: Sabemos que hoje um museu contemporâneo não é mais
apenas um local onde se guarda obras de arte, mais um organismo vivo e que
sofre transformações junto com a própria sociedade onde ele está inserido
O
Museu será um local de inclusão da população ao universo das artes, um agente
de combate a violência, pois poderá promover oficinas voltadas para crianças e
jovens de baixa renda e de periferias. A gestão do museu terá um dialogo com os
atuais e novos pontos de cultura, localizados nos bairros e distritos de divisa
do município.
Fora
da cidade ele terá um dialogo com instituições que já existem e que apresentam
resultados como o Museu de Arte Popular de Diadema/SP, museu que mantém em seu
acervo permanente obras de artistas de Mogi das Cruzes, como Nerival Rodrigues,
Zeti Muniz, Enzo Ferrara e Aracy de Andrade.
Dando
um retorno não apenas cultural, mas também social ao povo que apóia o projeto
do MAM.
Logo tipo oficial do Acervo Sem Parede
Acervo Sem Parede:
A
Formação do Acervo Sem Parede tem início no ano de 2010 com a realização da II
Expo Tieteìsmo em Suzano / SP, promovida pelo grupo de Arte Frontispício em
parceria com a Secretaria de Cultura de Suzano. Na ocasião foram incorporadas
ao Acervo particular do Artista Responsável pela guarda do Acervo, duas obras
importantes: Uma Cerâmica feita pelo artista Wagner Zaramello e a escultura
Tango de Lúcio Bittencourt, a partir de então o grupo passou a promover
exposições em outras cidades da região do Alto Tietê, ABCD Paulista e interior
do Estado de São Paulo. O Segundo momento importante da formação do Acervo foi
a exposição “Cores de São Paulo”, promovida no Museu Histórico de Santo André
Dr. Octaviano Armando Gaiarsa, foi um momento muito importante de intercâmbio
cultural entre as duas regiões da grande São Paulo, estreitando o
relacionamento do acervo com importantes instituições daquela região como a
Pinacoteca de São Bernardo do Campo e o MAP (Museu de Arte Popular de
Diadema/SP). Estava claro que a região do Alto Tietê tinha uma deficiência na
oferta de exposições, principalmente por não ter um espaço físico, um museu ou
pinacoteca.
Exposição na Quadra de Basquete da
Vila Industrial, Mogi das Cruzes/ SP
O
terceiro momento importante para a criação do Acervo Sem Parede foi uma ação
cultural, que deu acesso e incluiu a população de Mogi das Cruzes ao Acervo. Em
agosto de 2012, aconteceu a primeira exposição em que foi utilizado o nome
oficial de Acervo Sem Parede. Na ação cultural da Quadra de Basquete da Vila
Industrial de Mogi das Cruzes.
Paralelamente
o grupo de Arte Frontispício já realizava reuniões de organização com o
objetivo criação de um Museu ou Pinacoteca em Mogi das Cruzes. As reuniões
aconteceram entre 2011 e 2012 no CECAP (Centro Cultural Antônio Pinhal) em Mogi
das Cruzes.
Na
data de 21 de outubro de 2012, o CECAP recebeu uma reunião oficial do SISEM/SP
(Sistema Estadual de Museus do Estado de São Pulo), a reunião contou com a
participação de representantes das cidades de Santo André e ABCD Paulista, Mogi
das Cruzes, Poá, Guarulhos, Suzano, Guararema e Biritiba Mirim e importantes
representantes de organizações sociais voltadas para área da Cultura e
Desenvolvimento como a empresa Gaia Brasil (elaboração de Projetos para a área
da cultura) e ADRAT (Agência de Desenvolvimento Regional do Alto Tietê).
Grupo
de Artistas que fundaram o Acervo Sem Parede
A
fundação oficial do Acervo Sem Parede Aconteceu no dia 04 de Março de 2013, com
a participação e apoio de 13 artistas e apoiadores culturais.
Reunião com o SISEM/SP (Sistema Estadual de Museus de São Paulo) no CECAP do Pinhal em Mogi das Cruzes/ 2012
Plano Museológico:
Após
a realização da Reunião com o SISEM/SP começa a ser elaborado o Plano
Museológico para a criação oficial do Acervo Sem Parede, como a catalogação das
peças do Acervo, registro, pesquisa dos artistas produtores das obras,
incorporação definitiva de obras dos artistas que enviaram propostas de doação,
criação de contatos como email e perfil no Facebook e o logotipo oficial do
acervo, a caneca com pincéis.
Atualmente
para ter acesso ao Acervo Sem Parede só é possível de forma permanente através
do Perfil no Facebook, onde contém um breve histórico e fotos das principais
obras permanentes do acervo. As obras permanentes do Acervo Sem Parede são
mantidas no Município de Mogi das Cruzes na Casa Ateliê de Enzo Ferrara,
periodicamente as obras participam de exposições itinerantes por outras cidades
do Estado de São Paulo.
O Acervo
Sem Parede valoriza a diversidade cultural do povo Brasileiro através das artes
visuais, objetos históricos, livros, brinquedos populares, artesanato
tradicional, documentos, fotos e muitas outras curiosidades. O destaque do
acervo permanente são as obras de arte visual como Esculturas, Pinturas e
fotografias, na qual valorizam o perfil de arte popular e de artistas da região
de Mogi das Cruzes, que por ser a maior em território da Região do Alto Tietê,
tem mais artistas e uma histórica relacionada com a produção de artes visuais
do país mais antiga.
A
segunda etapa do plano Museológico, foi a primeira exposição depois da criação
oficial do acervo, aconteceu no período de 16 a 24 de Junho de 2013, com a
Mostra de Arte Naïf, exposta gratuitamente no Ponto de Cultura Galpão Arthur
Netto. A Próxima etapa é receber uma avaliação do SISEM/SP, que dará um aval
sobre a importância do valor artístico cultural das obras do acervo, isso será
possível após a abertura oficial em cartório, quando o Acervo Sem Parede tiver
vinculo com CNPJ, e se transformar em Pessoa Jurídica, através de ONG,
Associação ou Fundação.
A
terceira etapa do plano Museológico, acontece após o aval do SISEM/SP, que
dando apoio, ao lado do MAP de Diadema/SP, Pinacoteca de São Bernardo do Campo
e MIAN (Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil) do Rio de Janeiro/RJ, vão
contribuir para a criação da Fundação mantenedora do Acervo Sem Parede.
A
quarta etapa do plano Museológico é a criação física do Museu numa das cidades
da região do Alto Tietê, preferencialmente em Mogi das Cruzes. Nessa etapa o
Acervo Sem Parede muda de nome para Museu seguido do Nome de um artista
falecido que tenha morado na cidade com Museu definitivo, ou de algo
relacionado com a cidade onde ele está. Na distribuição interna do Acervo serão
selecionadas as obras mais representativas, distribuídas por salas de Arte
Acadêmica, Arte Naïf, Arte Contemporânea, obras Tridimensionais, fotografia,
arquivo áudio visual, biblioteca de arte e arquivo de arte, acervo técnico e
administração e loja de artigos, que vão gerar fundos para manter o
funcionamento do Museu definitivo. Seguindo o exemplo do Centro Cultural São
Paulo todas as salas e departamentos vão receber nomes de artistas falecidos,
relacionados com a região do Alto Tietê.
No
futuro Museu toda a administração e ações culturais serão mantidas por um grupo
gestor formado pela Organização formada por comissão de pessoas da sociedade
civil, podendo manter parcerias com as prefeituras das cidades da região do
Alto Tietê, do Estado de São Paulo e de outros Estados da Federação.
Devemos
destacar que as obras permanentes do Acervo Sem Parede não poderão ser vendidas
ou passarem para o Acervo das Prefeituras da Região.
Se
por ventura, no futuro o museu se desfazer, cabe ao grupo gestor passar a
guarda das obras para outro museu, que esteja atuando de forma gratuita.
A
previsão para que o Acervo Sem Parede tenha um CNPJ será até o ano de 2015. A
previsão para que o espaço físico do Museu definitivo, ou provisório seja de 3
anos após a definição do CNPJ.
Atualmente,
mesmo sem ainda ter a Conquista do CNPJ, o Acervo Sem Parede já recebe
propostas de doações de obras de Arte.
Atualmente
o Acervo Permanente Guarda obras de arte feitas por artistas como Nerival
Rodrigues, Carmela Pereira, Carlos Arena, Maurício Chaer, Lúcio Bittencourt,
Nico Pereira, Meire Lopes, Selma Ignez, Josinaldo, Verah Salgado, Luiz Oliveira
(L. Luzolli), Zeti Muniz, D. Celeste, Djair Alexandre, Kewedy Bahia, Marco
Aurélio de Almeida, Athaide e artistas Anônimos da região de Santo André e
Salvador na Bahia, Cido, Oliveira entalhador, C. Pires, Darcy Cruz, Jam, Thiago Santana e Olga Nóbrega.
Atualização
Manifestantes
protestando no CIARTE/ Recebidos por Leci Brandão
No
dia 20 de Junho de 2013, a Deputada Estadual, pelo Estado de São Paulo, Leci
Brandão estava promovendo uma Audiência em Mogi das Cruzes, falando sobre
cultura, quando um grupo jovens manifestantes entrou no local onde ela se
reunia com parte dos produtores culturais. Os Manifestantes protestaram contra
o preço do transporte público, a demora para a entrega do Hospital no bairro de
Brás Cubas, que está sendo construído a muitos anos e por maior participação da
população em políticas publicas.
A
Deputada Leci Brandão foi a única representante do poder público que se
levantou, foi até a porta receber os manifestantes, deu a palavra a eles e se
comprometeu a fazer uma ponte entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes com os
Manifestantes, uma vez que sua palestra foi interrompida e ela se sentiu
obrigada a responder aos apelos da população.
Após
o protesto, eu me juntei aos manifestantes, protestando contra a falta de apoio
a ações culturais no município, por parte do poder público, pois trabalhamos
levando cultura gratuita para a população de Mogi das Cruzes e tiramos dinheiro
do próprio bolso para fazer nossas atividades. Por parte do poder publico
municipal as ações culturais gratuitas, atrapalham o funcionamento dos
equipamentos públicos e não se vê obrigada a dar apoio a manifestações
culturais. Atualmente a produção cultural do município é exposta e recebe apoio
de outros municípios, mas não na própria cidade onde são produzidas, impedindo
a inclusão cultural da população, carente em ofertas de ações culturais da
área.
Manifestação
nas Ruas de Mogi das Cruzes, dia 21 de Junho de 2013
No
dia seguinte uma grande manifestação caminhou pelas ruas de Mogi das Cruzes,
juntando mais de 35 mil pessoas de várias idades, Crianças, Mulheres, Jovens e
Terceira Idade. Agora não dá mais para ignorar os apelos que vem das ruas.
O
Prefeito Municipal de Mogi das Cruzes já tinha anunciado a diminuição da
passagem para R$3,00, porém ele cortou a verba para as comemorações do
Aniversário do Município e parte da verba destinada ao carnaval, uma forma
clara de punir a população pelos protestos populares. A Cultura mais uma vez é
usada como “Boi de Piranha”, no momento de crise ela é a primeira a ser
sacrificada, isso legitima ainda mais o protesto apoiando a cultura.
Por
isso que estou enviando esse email, para agendar uma reunião e planejarmos
juntos alguma forma possível para criar o museu no município.
Continuidade do abaixo assinado para a criação doa MAM em Mogi das Cruzes
O abaixo assinado está circulando pelas regiões do ABCD Paulista, Mogi das Cruzes e São Paulo, tem conquistado o apoio da população que quer ter mais acessoa a cultura e acreditam no projeto. Enquanto isso os artistas são obrigados a expor na rua de baixo de sol e chuva para levar seus trabalhos ao povo.
Artistas Naïfs Nerival Rodrigues e Ignácio da Nega vendem e expõem seus trabalhos nas calçadas da Avenida Paulista. A Imagem mostra que apesar de ser na capital essa é realidade do artista em muitas cidades do Brasil. Fomos ignorados e jogados na sarjeta da cultura e é na sarjeta que iremos retomar o movimento de produção cultural Brasileira.
Algumas matérias de jornais da região de Mogi das Cruzes:
Notícias
de jornais locais referentes ao projeto do Museu de Artes Visuais de Mogi das
Cruzes/ SP Jornal Mogi News
Cidade
Matéria publicada em 09/03/12
Novo
Museu
Comissão
de gestão será formada
O
projeto do Museu prevê um calçadão na frente do prédio
O Museu de Arte Mogiana (MAM) será gerido por uma
fundação que cuidará de todo seu projeto. Por enquanto, uma comissão municipal
composta por integrantes da sociedade civil e pela Secretaria Municipal de
Cultura está sendo formada. O projeto da implantação do museu traz, além de um
novo espaço de cultura para a cidade, a revitalização na área central. O
prefeito Marco Bertaiolli (PSD), afirmou ontem, durante a expansão do Mãe
Mogiana, que a Prefeitura espera as próximas conversas com a Telefônica para
conseguir permissão para adequar o prédio.
O arquiteto e idealizador do projeto, Paulo Pinhal, passou a integrar ontem este grupo. Ele afirmou que a partir de agora, todos os esforços vão se concentrar na conquista do prédio. "Será formada uma comissão com representantes civis e a Secretaria de Cultura, que depois criará uma fundação para gerir o museu. Ela vai definir e ver a funcionalidade. O espaço trará uma valorização urbana, porque aquela região está degradada, além de valorizar o trabalho dos artistas do município", avaliou.
O prédio que abrigará o MAM fica no cruzamento das ruas Professor Flaviano de Melo, Padre João e Senador Dantas. Bertaiolli explicou que há alguns meses a administração municipal conversa com a Telefônica para conseguir autorização para utilizar o prédio. "Estamos em negociação. A Telefônica já nos respondeu positivamente sobre a questão, mas fez isso com algumas exigências que ainda não sabemos quais são. Montamos um grupo de trabalho junto com o setor jurídico da Prefeitura e a Secretaria da Cultura, que trabalharão com a Telefônica para a concretização do projeto", explicou.
O objetivo de Pinhal é que o MAM promova cursos e workshops, além de ser um ponto de vendas de obras de arte do município. Tudo isso para que o museu consiga se manter sem a ajuda da administração pública. "Temos de fazer estas ações para que o museu possa se autogerir", acrescentou. (L.N.)
O arquiteto e idealizador do projeto, Paulo Pinhal, passou a integrar ontem este grupo. Ele afirmou que a partir de agora, todos os esforços vão se concentrar na conquista do prédio. "Será formada uma comissão com representantes civis e a Secretaria de Cultura, que depois criará uma fundação para gerir o museu. Ela vai definir e ver a funcionalidade. O espaço trará uma valorização urbana, porque aquela região está degradada, além de valorizar o trabalho dos artistas do município", avaliou.
O prédio que abrigará o MAM fica no cruzamento das ruas Professor Flaviano de Melo, Padre João e Senador Dantas. Bertaiolli explicou que há alguns meses a administração municipal conversa com a Telefônica para conseguir autorização para utilizar o prédio. "Estamos em negociação. A Telefônica já nos respondeu positivamente sobre a questão, mas fez isso com algumas exigências que ainda não sabemos quais são. Montamos um grupo de trabalho junto com o setor jurídico da Prefeitura e a Secretaria da Cultura, que trabalharão com a Telefônica para a concretização do projeto", explicou.
O objetivo de Pinhal é que o MAM promova cursos e workshops, além de ser um ponto de vendas de obras de arte do município. Tudo isso para que o museu consiga se manter sem a ajuda da administração pública. "Temos de fazer estas ações para que o museu possa se autogerir", acrescentou. (L.N.)
Editorial
Matéria publicada em 09/03/12
Cultura
Finalmente, Mogi vai
ganhar um espaço cultural que condiz com o porte da cidade, mas o mais
importante é que a população possa usufruir este benefício
Mogi
das Cruzes recebeu ontem, por meio do Mogi News, uma ótima notícia: o prédio da
empresa Telefônica, no centro da cidade, será transformado em museu de arte e a
área que fica em frente ao edifício se tornará um local ao ar livre para a
realização de manifestações artísticas.
Esta é uma vitória de várias pessoas ligadas à cultura, que sempre brigaram por mais espaço e incentivo do poder público para o desenvolvimento do setor no município. Será uma grande oportunidade para os mogianos vivenciarem o que a cultura local e a que deve vir de fora também têm de melhor.
O município já tem três museus: Professora Guiomar Pinheiro Franco, que conta um pouco da história de Mogi em seus detalhes, pois retrata a vida da família Pinheiro Franco, que teve grande participação em importantes episódios; o Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos, que reúne objetos que pertenceram aos participantes da 2ª Guerra Mundial e têm um significado especial, considerando a batalha que essas pessoas enfrentaram em nome do Brasil e representando a nossa cidade; e o museu que fica dentro do Parque Centenário, que é uma grande homenagem - merecida, por sinal - aos imigrantes japoneses, que tanto trabalharam e ajudaram no crescimento de Mogi, que tem uma das maiores colônias japonesas do País.
Além disso, ainda na área da cultura, há o arquivo histórico, a biblioteca pública, o Casarão do Carmo, o Centro de Cidadania e Arte (Ciarte) e o Teatro Vasques. Mas realmente faltava um local com um perfil diferente, mais atrativo, maior e que pudesse receber obras e atividades itinerantes e de diferentes estilos e que possa interagir com a população. Finalmente, Mogi terá isso. O prédio é grande, com bastante espaço para instalar toda a infraestrutura que um lugar como esse precisa.
Na rua Padre João, entre a Professor Flaviano de Melo e a Doutor Paulo Frontin, a área onde hoje é um pequeno estacionamento público, dominado pelos chamados flanelões, será um calçadão, dedicado aos moradores que querem um contato maior com a cultura. Manter poucos serviços em um prédio daquele tamanho e numa região tão privilegiada do município é um desperdício. E, embora a via onde a Telefônica está instalada sirva de acesso para os motoristas que estão na José Bonifácio seguirem até a Padre João, a Flaviano de Melo, a Coronel Souza Franco e tantas outras paralelas daquela região, deve ser muito mais fácil encontrar uma solução para isso do que um local como este para instalar um empreendimento tão importante para a cidade.
A concretização desse projeto mostra a força que têm as redes sociais e como elas realmente devem ser usadas: para informar e beneficiar pessoas.
Essa conquista dos mogianos é fruto de uma campanha lançada no site colegiodearquitetos.com.br e com adesão em massa no Facebook. Do virtual, as coisas agora passam a acontecer no mundo real. É o novo mundo em que vivemos.
O arquiteto Paulo Pinhal é o idealizador do projeto e criador do movimento em prol do, já batizado - pelo menos extraoficialmente -, Museu da Arte Mogiana (MAM). Diante da grande repercussão, o prefeito Marco Bertaiolli avaliou o pedido e anunciou a Parceria Público-Privada (PPP), que fará com que o projeto vire realidade.
É importante que todos compreendam a importância que empreendimentos como esse têm e terão na vida das pessoas, porque a riqueza cultural é para sempre e passa de geração para geração com resultados surpreendentemente positivos.
Quando esse espaço já estiver em funcionamento, faltará fazer uma campanha para divulgar as opções culturais que os mogianos passarão a ter, para que eles possam acompanhar e aproveitar esse bem público, que valorizará - e mui-to - o trabalho dos artistas mogianos.
Esta é uma vitória de várias pessoas ligadas à cultura, que sempre brigaram por mais espaço e incentivo do poder público para o desenvolvimento do setor no município. Será uma grande oportunidade para os mogianos vivenciarem o que a cultura local e a que deve vir de fora também têm de melhor.
O município já tem três museus: Professora Guiomar Pinheiro Franco, que conta um pouco da história de Mogi em seus detalhes, pois retrata a vida da família Pinheiro Franco, que teve grande participação em importantes episódios; o Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos, que reúne objetos que pertenceram aos participantes da 2ª Guerra Mundial e têm um significado especial, considerando a batalha que essas pessoas enfrentaram em nome do Brasil e representando a nossa cidade; e o museu que fica dentro do Parque Centenário, que é uma grande homenagem - merecida, por sinal - aos imigrantes japoneses, que tanto trabalharam e ajudaram no crescimento de Mogi, que tem uma das maiores colônias japonesas do País.
Além disso, ainda na área da cultura, há o arquivo histórico, a biblioteca pública, o Casarão do Carmo, o Centro de Cidadania e Arte (Ciarte) e o Teatro Vasques. Mas realmente faltava um local com um perfil diferente, mais atrativo, maior e que pudesse receber obras e atividades itinerantes e de diferentes estilos e que possa interagir com a população. Finalmente, Mogi terá isso. O prédio é grande, com bastante espaço para instalar toda a infraestrutura que um lugar como esse precisa.
Na rua Padre João, entre a Professor Flaviano de Melo e a Doutor Paulo Frontin, a área onde hoje é um pequeno estacionamento público, dominado pelos chamados flanelões, será um calçadão, dedicado aos moradores que querem um contato maior com a cultura. Manter poucos serviços em um prédio daquele tamanho e numa região tão privilegiada do município é um desperdício. E, embora a via onde a Telefônica está instalada sirva de acesso para os motoristas que estão na José Bonifácio seguirem até a Padre João, a Flaviano de Melo, a Coronel Souza Franco e tantas outras paralelas daquela região, deve ser muito mais fácil encontrar uma solução para isso do que um local como este para instalar um empreendimento tão importante para a cidade.
A concretização desse projeto mostra a força que têm as redes sociais e como elas realmente devem ser usadas: para informar e beneficiar pessoas.
Essa conquista dos mogianos é fruto de uma campanha lançada no site colegiodearquitetos.com.br e com adesão em massa no Facebook. Do virtual, as coisas agora passam a acontecer no mundo real. É o novo mundo em que vivemos.
O arquiteto Paulo Pinhal é o idealizador do projeto e criador do movimento em prol do, já batizado - pelo menos extraoficialmente -, Museu da Arte Mogiana (MAM). Diante da grande repercussão, o prefeito Marco Bertaiolli avaliou o pedido e anunciou a Parceria Público-Privada (PPP), que fará com que o projeto vire realidade.
É importante que todos compreendam a importância que empreendimentos como esse têm e terão na vida das pessoas, porque a riqueza cultural é para sempre e passa de geração para geração com resultados surpreendentemente positivos.
Quando esse espaço já estiver em funcionamento, faltará fazer uma campanha para divulgar as opções culturais que os mogianos passarão a ter, para que eles possam acompanhar e aproveitar esse bem público, que valorizará - e mui-to - o trabalho dos artistas mogianos.
Cidade
Matéria publicada em 08/03/12
Cultura
Prédio
da Telefônica será utilizado como museu de arte
Prefeito
anunciou uma Parceria Público Privada (PPP) com a empresa de telefonia em Mogi
Noemia
Alves
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Reprodução
A
área em frente ao prédio da Telefônica, no centro, deverá ser transformada num
calçadão para que possa ser utilizada como espaço para manifestações artísticas
O
edifício da empresa Telefônica, entre as ruas Professor Flaviano de Melo, Padre
João e Senador Dantas, irá abrigar o futuro museu de arte de Mogi, além de uma
fundação cultural. O prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) decidiu acatar o
pedido do movimento popular em prol do Museu da Arte Mogiana (MAM), iniciado no
ano passado no site colegiodearquitetos.com.br e com grande adesão na rede social
Facebook, com milhares de seguidores, e anunciou uma Parceria Público Privada
(PPP) com a empresa de telefonia para implantação do espaço de uso exclusivo de
artistas da cidade, com exposições e atividades culturais.
As primeiras ações a serem realizadas para concretização do projeto foram definidas ontem pela manhã durante reunião do prefeito com o historiador Mário Sérgio de Moraes, o arquiteto Paulo Pinhal, além do vereador Jolindo Rennó Costa (PSDB).
De início, ficou definido que a Telefônica, permissionária do prédio que pertence ao governo federal, irá ceder o edifício, de cerca de 600 metros quadrados de área, à administração municipal em troca de uma contrapartida. A Prefeitura, por sua vez, deverá investir nas obras para adequação do prédio, em projeto a ser elaborado por arquitetos do município.
Além disso, será criada uma comissão, constituída de membros do poder público e da sociedade civil, que irá gerenciar o museu, numa espécie de autarquia. "A proposta é que o museu da arte seja um espaço para atividades, manifestações e exposições culturais de artistas da cidade autossustentável, isto é, sem depender de recursos públicos. Por isso, a ideia de instituir uma fundação cultural para gerenciamento e captação de recursos, entre outras ações, a exemplo do que acontece em São José dos Campos, com a Fundação Cassiano Ricardo, e a Padre Anchieta, na capital. É um passo enorme para a valorização dos artistas mogianos e da cultura em geral", explicou o historiador Mário Sérgio.
Idealizador do projeto e criador do movimento em prol do museu na Internet, o arquiteto Paulo Pinhal comemorou a boa notícia: "É um grande avanço para a classe artística da cidade que, se tudo der certo, passará a contar um com espaço único para apresentação de suas obras. Ganha também a sociedade civil, como um todo, porque aquela região até então subutilizada passará a ter também melhorias na segurança, no turismo, dará um novo dinamismo ao centro histórico de Mogi", comenta Pinhal.
Há a proposta de transformar a rua Padre João em calçadão, no trecho compreendido entre as ruas Flaviano de Melo e Senador Santas. "Embora sejam muitos os benefícios, ainda é cedo para comemorar. Só me darei por satisfeito quando todos os trâmites burocráticos tiverem sido vencidos", pondera Pinhal.
O vereador Jolindo Rennó, que intermediou o encontro, o secretário de Cultura, José Luiz Freire de Almeida, e os representantes em prol do museu classificaram a medida como uma "nova fase da cultura mogiana". "Trata-se de um grande avanço porque este museu não será estático, mas sim uma área para colocar o acervo de tantos artistas renomados da cidade, cujas obras hoje estão espalhadas por prédios públicos, às vezes sem a devida exposição. É um grande avanço para a cidade, que começa a valorizar seus artistas, além de ser um primeiro passo rumo à concretização de uma reivindicação comum que é o Centro Cultural".
As primeiras ações a serem realizadas para concretização do projeto foram definidas ontem pela manhã durante reunião do prefeito com o historiador Mário Sérgio de Moraes, o arquiteto Paulo Pinhal, além do vereador Jolindo Rennó Costa (PSDB).
De início, ficou definido que a Telefônica, permissionária do prédio que pertence ao governo federal, irá ceder o edifício, de cerca de 600 metros quadrados de área, à administração municipal em troca de uma contrapartida. A Prefeitura, por sua vez, deverá investir nas obras para adequação do prédio, em projeto a ser elaborado por arquitetos do município.
Além disso, será criada uma comissão, constituída de membros do poder público e da sociedade civil, que irá gerenciar o museu, numa espécie de autarquia. "A proposta é que o museu da arte seja um espaço para atividades, manifestações e exposições culturais de artistas da cidade autossustentável, isto é, sem depender de recursos públicos. Por isso, a ideia de instituir uma fundação cultural para gerenciamento e captação de recursos, entre outras ações, a exemplo do que acontece em São José dos Campos, com a Fundação Cassiano Ricardo, e a Padre Anchieta, na capital. É um passo enorme para a valorização dos artistas mogianos e da cultura em geral", explicou o historiador Mário Sérgio.
Idealizador do projeto e criador do movimento em prol do museu na Internet, o arquiteto Paulo Pinhal comemorou a boa notícia: "É um grande avanço para a classe artística da cidade que, se tudo der certo, passará a contar um com espaço único para apresentação de suas obras. Ganha também a sociedade civil, como um todo, porque aquela região até então subutilizada passará a ter também melhorias na segurança, no turismo, dará um novo dinamismo ao centro histórico de Mogi", comenta Pinhal.
Há a proposta de transformar a rua Padre João em calçadão, no trecho compreendido entre as ruas Flaviano de Melo e Senador Santas. "Embora sejam muitos os benefícios, ainda é cedo para comemorar. Só me darei por satisfeito quando todos os trâmites burocráticos tiverem sido vencidos", pondera Pinhal.
O vereador Jolindo Rennó, que intermediou o encontro, o secretário de Cultura, José Luiz Freire de Almeida, e os representantes em prol do museu classificaram a medida como uma "nova fase da cultura mogiana". "Trata-se de um grande avanço porque este museu não será estático, mas sim uma área para colocar o acervo de tantos artistas renomados da cidade, cujas obras hoje estão espalhadas por prédios públicos, às vezes sem a devida exposição. É um grande avanço para a cidade, que começa a valorizar seus artistas, além de ser um primeiro passo rumo à concretização de uma reivindicação comum que é o Centro Cultural".
Fonte: O diário de Mogi das Cruzes
Endereço virtual: http://www.odiariodemogi.inf.br/cidades/eleicoes/4539-liderancas-reivindicam-ajuda-.html
Data: 01 de Agosto de 2012
A vinda do senador Eduardo Suplicy (PT) a Mogi das Cruzes nesta
terça-feira (31) fez com que alguns movimentos aproveitassem a oportunidade
para reivindicar ajuda do Governo Federal a problemas do Município. Os
chacareiros pedem uma audiência com o ministro Pepe Vargas, de Desenvolvimento
Agrário, e artistas da Cidade querem ajuda do Executivo brasileiro para criação
de um museu no prédio da Telefônica/ Vivo, na região central.
Após a palestra, Suplicy conversou com Josemir Barbosa de Moraes,
que pediu que interceda junto ao ministro Vargas para uma audiência em
Brasília. “Nossa situação é calamitosa há 15 anos. Somos mais de 414 produtores
rurais em Jundiapeba, próximo ao Hospital Dr. Arnaldo (Pezzuti Cavalcante).
Pedimos ao senhor que tente um encontro com o ministro do Desenvolvimento
Agrário”, disse Josemir Bernardes, um dos líderes do movimento.
O artista plástico Enzo Ferrara, do grupo de artes O Frontispício,
entregou um manifesto a Suplicy com abaixo-assinado em anexo com 200 adesões de
populares que pedem a criação de um museu de artes em Mogi, no prédio da
Telefônica, próximo à Catedral de Santana. “Há tempos estamos nesta luta para
que o prédio abrigue um espaço de cultura e de exposição naquele prédio, que a
própria empresa confirmou ser de propriedade da União. O documento apresenta o
projeto do museu e as diretrizes do projeto e um abaixo- assinado”, comentou.
O senador recebeu os dois pedidos e solicitou que os
representantes formalizem os pedidos por e-mail para que possa tentar uma solução.
“Assim que receber já encaminho o pedido de audiência com o ministro
Pepe, seja em Brasília, na Capital ou aqui em Mogi, se ele desejar fazer uma
visita. Se tiver oportunidade, estarei aqui para acompanhar. Quanto ao caso do
museu, sugiro que encaminhemos o projeto à ministra Ana de Hollanda, para que
ela possa apreciar e tentar intermediar uma solução”, concluiu. (Lucas Meloni)