FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

quarta-feira, 24 de abril de 2013

DIA DO ARTISTA PLÁSTICO BRASILEIRO

Artistas do Alto Tietê irão comemorar seu dia em evento patrocinado pela
CHURRASCARIA VENTO MINUANO,com pinturas ao vivo,desenhos para as crianças,sorteios etc...
Dia 6 de Maio de 2013 das 16h as 20h .Av.Fernando Costa,88-centro Mogi das Cruzes/SP.






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Acervo Sem Parede incorpora obra do artista Naïf Darcy Cruz


Olá Amigos! Agora o Acervo Sem Parede incorporou ao acervo permanente uma obra de um dos maiores artistas Naïfs do Brasil e que viveu por muitos anos em Mogi das Cruzes. A Obra festa do Divino com grupo de congada representa bem a obra de Darcy Cruz. A Obra foi gentilmente doada pela filha do artista Cilsi, que muito ajudou na pesquisa biográfica do pai dela. A cultura e a arte estão em festa.

Somos eternamente gratos a família do artista.



Foto: Enzo Ferrara
Imagem: Obra da Artista Jô Ferré
Texto: Enzo Ferrara

Histórico:

Festas Populares

A Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes está comemorando 400 anos, acreditasse que ela foi trazida, da região das Minas Gerais para a cidade pelos tropeiros que se hospedavam nos arredores da antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, um importante núcleo onde os escravos africanos se concentravam e foram eles que mantiveram por muito tempo esse importante manifesto da arte popular brasileira. A Nossa Senhora do Rosário não existe mais, ela foi demolida a partir da década de 1950, por apresentar rachaduras nas paredes, mas a Festa do Divino Espírito Santo continua e tem crescido a cada edição, ela é tão importante que quase todos os grupos que trabalham com arte popular na cidade estão de alguma fora vinculados a festa, como os grupos de congada, marujadas, grupos de folia de reis, os bonecos gigantes, e o mais novo deles  grupo de Danças Brasileiras Jabutícaqui. 
Em meados de 1830/1840 o artista plástico Miguel Dutra andou pelo então Sertão de São Paulo Retratando em aquarela algumas paisagens que poderiam futuramente virar pinturas estão entre elas a obra aquarela sobre papel de 24x35cm, que leva como título, Festa do Divino Espírito Santo. A obra retrata a festa como ela ainda é hoje, com um grupo de músicos, os festeiros com a bandeira do divino e um carro de boi enfeitado com as cores da bandeira da bandeira do divino. O Artista é citado no livro Memória de Mogi das Cruzes do Historiador Isaac Grimberg, um dos primeiros artistas a retratar a imagem da cidade de Mogi das Cruzes no século XIX.
São 15 dias de festas com missa. As Alvoradas, quando os festeiros caminham em procissão pelo centro histórico de Mogi das Cruzes com lanternas, lembrando o tempo do Barão de Jaceguai da Dona Iaiá e Coronel Almeida, são feitas várias missas, que lotam as igrejas, pois tem música e depois da missa todos vão para o CIP, onde é montada uma Feira do Divino, onde é vendido doces de abóbora, coco, mamão e batata doce, feitos pelas comunidades dos bairros e o típico Afogado, uma sopa de Batata com carne bovina.
Os artistas plásticos não poderiam ficar de fora do evento, todo ano é montado uma tenda no CIP onde é exibida a mostra Denerjâno Tavares de Lyra, que em 2011 chegou a 18ª Edição. A mostra é formada por um quadro de cada artista com o tema da Festa do Divino Espírito Santo, a artista plástica Wilma Ramos, uma das mais importantes pintoras naïfs do Brasil, participou por muitos anos da mostra, pois a Festa do Divino era um de seus temas preferido e até mesmo o artista plástico Nerival Rodrigues retrata pontos turísticos do Centro Histórico com a festa do Divino Espírito Santo, ele chegou a pintar cartões postais com o tema.
O ponto alto da Festa do Divino é a Entrada dos Palmitos, uma grande procissão pelas ruas do centro histórico de Mogi das Cruzes, que no passado era enfeitada com folhas de palmito, participam da entrada dos palmitos os grupos de congada, marujada, folia de reis, Moçambique, bonecos gigantes, cavalgadas, cortejo de carro de Bois, a tropa da polícia militar, a tradicional Banda Santa Cecília, os festeiros com suas Bandeiras do Divino Espírito Santo, grupos escolares e grupos de música popular.
Atualmente a população se organizou e formou a Associação Pró Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes, para melhor organizar o evento, pois a tendência é crescer cada vez mais.
Existe um projeto de criação do Museu do Divino Espírito Santo,  que é ponto Municipal de Cultura, esse museu ainda não está com as portas abertas, está em formação e a população espera ansiosamente pela abertura do museu.
Em 2010, ocasião em que Mogi das Cruzes completou 450 anos foi feita uma votação com a população da cidade para escolher as sete maravilhas de Mogi das Cruzes e uma delas foi a Festa do Divino Espírito Santo.

Os Grupos de Congadas e Moçambique

Não se sabe ao certo quando esses grupos surgiram, mas podemos concluir que são tão antigos quanto a própria Festa do Divino Espírito Santo. Em 1936 Mário de Andrade passou pela cidade de Mogi das Cruzes, em uma missão de pesquisa do folclore no Estado de São Paulo e acompanhou um grupo de Congada chamado Nossa Senhora da Conceição e grupos de Cavalhadas que se concentraram nos arredores do atual Centro Carmo, na praça que hoje se chama Largo Bom Jesus. Esse material de pesquisa está nos arquivos do extinto Centro Cultural Dona Mariquinha no Centro Carmo em Mogi das Cruzes.
Na década de 1940 o festeiro Chico Preto Cria um grupo de Congada que existe até hoje, de lá para cá surgiram novos grupos, como o de Nossa Senhora Aparecida e São Benedito. Em Agosto, a Secretaria Municipal de Cultura de Mogi das Cruzes promove o festival de arte popular, evento no qual muitos grupos populares se reúnem confraternizando entre si e com a população.
Atualmente os grupos de Congada, Moçambique, Folia de Reis e Marujadas formaram uma Associação Nacional das Congadas, marujadas e Moçambique para pesquisa e defesa das tradições populares e viraram ponto municipal de cultura, ainda sem um local central, eles ainda se encontram nos núcleos dos bairros do Botujurú, Vila Natal, Brás Cubas, Santo Ângelo, Vila Municipal e Jardim Ivete e se encontram em Agosto no Festival de arte Popular e Na festa do Divino Espírito Santo, que ocorre 40 dias após a páscoa. 


Exposição As Cores da Festa do Divino de Mogi das Cruzes

Abertura: dia 09 de Maio de 2013/ 19:h
Período: 09 a 31 de Maio de 2013
Entrada: Franca
Endereço: Rua Graciosa, 300, Centro de Diadema/ SP
Referência: Próximo ao Terminal de Diadema e a Praça das Moças.
Fone: (11) 4051.5408/ José Aparecido
Classificação: Livre para todos os públicos
Artistas Participantes: Adelaide L. Swettler, Linda Fuga, Cida Cinelli Varella, Jandira J. A. Siqueira, Zeti Muniz, Enzo Ferrara e Jô Ferré (Todos de Mogi das Cruzes)
 Dia da Abertura: Roda de conversa com os artistas e música ao vivo com o grupo de Violeiros “Do Urbano ao Rural”.

A tradicional Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes é um tema abordado pelas artes visuais a muito tempo. Na seleção das obras da exposição foram escolhidas algumas obras que já participaram da exposição Denerjânio Tavares de Lyra, que é montada numa tenda durante o período da Festa do Divino e expõe obras com o tema.
Destacarei as obras da artista Jô Ferré, que fez uma homenagem a duas figuras muito populares na festa do Divino, uma das telas retrata o Fogueteiro que participou da Festa por muitos anos, o Sr Heitor, falecido em 2007. A outra obra retrata a rezadeira Dona Terezinha, que é viva e continua participando da festa. A artista Plástica Cida Cinelli Varella retratou uma das abelhinhas, senhoras que fazem os doces vendido durante a festa, fazendo o doce de abobora no fogão a lenha. A Artista Linda Fuga leva para a exposição o tradicional tema da festa, mas num formato mais moderno explorando técnicas inovadoras. A Artista Jandira de J. A. Siqueira retratou a primeira Festa, com a vista de uma cidade ainda em formação. O artista Zeti Muniz retratou a vista de uma janela da chegada da Alvorada, quando os festeiros acordam antes de amanhecer para ir na primeira missa e depois caminhar pela cidade. Enzo Ferrara selecionou duas obras, uma foi pintada em Santo André em 2004, sendo a primeira pintura em tela da carreira do artista, a outra retrata a entrada dos palmitos na região da rua Ricardo Vilela, com o tradicional grupo de congada São Benedito. A Artista Adelaide L. Swettler preparou uma tela especialmente para a exposição, retratando o amanhecer da alvorada do Divino.
A exposição também contará com arquivo de fotos e irá expor uma peça muito rara, uma imagem do Divino Espírito Santo, entalhada em Madeira, feita na Primeira metade do século XIX. Vale apena conferir a exposição, que está promovendo um intercambio cultural com a cidade de Diadema, cidade que sempre recebeu bem os artistas de Mogi das Cruzes e que guarda no acervo permanente do MAP, obras de artistas da região como Nerival Rodrigues, Enzo Ferrara e Aracy Boucalt de Andrade.
Essa é uma das atividades que a cidade de Mogi das Cruzes irá promover com o MAP, no próximo ano o recém criado ACERVO SEM PAREDE irá expor parte de seu acervo, principalmente o de arte Naïf, no MAP.

Obras da Exposição As cores da Festa do Divino de Mogi das Cruzes no MAP












Exposição As Cores da Festa do Divino de Mogi das Cruzes no MAP de Diadema

OBS: Essa é uma divulgação interna do grupo, por isso não tem o simbolo do MAP e da Prefeitura de Diadema, que está nos dando apoio.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

JORNAL MOGI NEWS


Variedades

Matéria publicada em 17/04/13
Artes plásticas
Artista expõe pinturas no Cecap
Telas inéditas e outras premiadas de Adelaide Lawitschka podem ser vistas até o dia 30 de abril no centro cultural
Maria Regina Almeida
Da Reportagem Local
Erick Paiatto
A artista plástica Adelaide Lawitschka, que está com a exposição "Viva a Natureza" no Cecap
A artista plástica Adelaide Lawitschka está em cartaz com mais uma exposição da série "Viva a Natureza", desta vez no Centro Cultural Antonio do Pinhal (Cecap), em Mogi das Cruzes, na qual ela apresenta alguns quadros inéditos e outros premiados. Ela utiliza a técnica óleo sobre tela e a sua pintura segue o estilo acadêmico. As telas retratam, em sua maioria, flores e paisagens. A mostra pode ser visitada até o dia 30 de abril.
O Cecap fica na rua Boa Vista, 108, no centro, em Mogi. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 13 às 18 horas. Visitas de grupos, com monitoria e possibilidade de outros horários, podem ser agendadas pelo telefone 2819-3776. A entrada é gratuita.
Adelaide Lawitschka, que integra o grupo Frontispício -formado por artistas plásticos de Mogi das Cruzes e do Alto Tietê-, disse que esta exposição é uma oportunidade de mostrar o belo por meio das artes plásticas. "As pessoas, atualmente, estão carentes disso, de ver um trabalho artístico e, por isso, muitas vezes não valorizam a arte, principalmente, a visual. É importante reconhecer em uma tela quanto de sentimento e de paixão existe ali", analisa.
Segundo ela, a mostra também tem como objetivo divulgar as atividades do Frontispício e, assim, incentivar outros a artistas a fazerem parte do grupo artístico. Para ela, pintar telas passou a ser a grande paixão da sua vida há 12 anos, quando, por causa de um problema de saúde, teve que abandonar a sua antiga ocupação. "Eu era vendedora de louças e faianças. Por recomendação médica, eu tive que parar com essa atividade", relembra.

Até então, Adelaide era professora voluntária de pintura em tecido e, incentivada por duas alunas, foi aprender a pintar quadros. Ela passou a estudar em São Paulo com o professor Alexandre Reider. "Nunca tinha imaginado que eu poderia pintar telas. Até hoje, acho incrível que, a partir de uma tela branca, a gente pode criar coisas, dar volume, profundidade, cor e luz", diz a artista que, agora, é professora tanto de pintura em tecido quanto em tela e já fez várias exposições em Mogi e em São Paulo.

A inspiração e referência para pintar, na verdade, começou na infância, ao observar o seu pai, que era bioquímico de profissão e desenhista e pintor por talento e paixão. Mais tarde, ao ver as suas pinturas em tecido, ele fazia comentários sobre o seu trabalho.

"Meu pai era muito crítico e sempre avaliava as minhas pinturas em tecido dizendo que faltava profundidade, sombra e luz. Hoje, ao pintar as telas sempre me lembro dele e penso: ´Se ele estivesse aqui diria que está faltando mais luz ou mais sombra´. Tive muita influência dele", destaca a paulistana, que mora em Mogi desde os 3 anos de idade.

Realismo
O presidente do Frontispício, Zeti Muniz, também curador do Cecap, disse que o estilo acadêmico utilizado por Adelaide tem como essência a aplicação do mundo real, ou seja, não existe fantasia. "Neste estilo, o artista sempre parte de uma imagem real. E a Adelaide Lawitschka busca isso. As suas obras impressionam pelo realismo. Nesta exposição, as pessoas poderão apreciar e sentir as suas pinceladas", destaca.

DIA NACIONAL DO ARTISTA PLÁSTICO



Dia 06 de Maio(segunda)das 16H em diante estaremos comemorando o
DIA NACIONAL DO ARTISTA PLÁSTICO,com coquetel patrocinado pela
churrascaria Vento Minuano,na Av. Fernando Costa,88(perto pça dos
imigrantes).
NB:(confirmar presenças).
Estaremos c/expo, pinturas ao vivo e muito bate-papo de artes.

terça-feira, 16 de abril de 2013

DARCY CRUZ, Artista Plástico Naïf de Mogi das Cruzes (1931 a 2007)


Imagem: Obra o Vendedor de Cocadas
Autor: Darcy Cruz
Texto: Enzo Ferrara


Darcy Cruz (1931 a 2007)

Não tive a oportunidade de conhecer esse grande artista em vida, mas tenho um enorme respeito e carinho por ele, que é sempre lembrado por outros artistas com grande saudade. Darcy Cruz é um dos maiores artistas Naïfs de Mogi das Cruzes e do Brasil com um trabalho reconhecido, resultado de vários anos de dedicação e de prêmios que ele conquistou ao longo de sua carreira.
A Primeira vez que vi uma obra dele foi numa exposição coletiva, que eu estava ajudando a organizar no CIARTE (Centro de Cidadania e Arte) em Mogi das Cruzes, logo me identifiquei com a obra dele e vi um dialogo com as obras de arte Naïf de outros artistas.
Darcy Fernandes Cruz nasceu em Avaí, próximo a cidade de Bauru, interior do Estado de São Paulo, no dia 12 de fevereiro de 1931. O contato com a arte aconteceu no meio familiar, seu avô que era construtor e tinha um hotel, fazia uma decoração com a ajuda do neto, que preparavam juntos as tintas. O jovem Darcy ficava maravilhado ao ver como surgiam as paisagens com animais e pessoas com a estética Naïf.
Com a crise econômica da década de 1930, o interior também foi afetado e um tio do artista, que já morava na cidade de São Paulo, convidou a família para ir morar na capital e a família então se mudou.
As Primeiras pinturas mais sérias surgiram num período onde nosso artista trabalhou numa oficina de mecânica, onde se consertavam veículos. Com os funileiros ele conseguiu suas primeiras matérias primas, tábuas e principalmente tinta á óleo, que na época eram importadas e muito caras, portanto inacessíveis ao artista. Em São Paulo, trabalhou como tapeceiro, e nas horas vagas pintava algumas encomendas que começavam a surgir, como pinturas decorativas para a casa das pessoas, letreiros, decoração de salões de carnaval e painéis para carros alegóricos, que desfilavam nos carnavais de bairro. O Jovem Darcy Cruz estudou e trabalhou pelos bairros paulistanos do Belém e Tatuapé, chegou a abrir uma oficina no Bras. A agitada vida na grande metrópole, a má alimentação, pois comia muito lanche em horários alternados e raramente almoçava, começou a afetar a saúde do artista, que teve problemas gástricos.
Em 1953, logo após se casar, mudou para a Cidade de Mogi das Cruzes, relativamente perto da região onde morava em São Paulo. Em Mogi das Cruzes, ele logo consegue emprego numa empresa que necessitava de mão de obra especializada e se transfere em definitivo com a família para a cidade, algum tempo depois monta sua própria oficina, na rua Engenheiro Gualberto, próximo a Estação Ferroviária de Mogi das Cruzes. No interior consegue se organizar e melhorar a sua qualidade de vida sobra tempo até para continuar a produzir suas pinturas. O Artista teve dois filhos, um menino e uma menina.
Darcy Cruz é um artista autodidata, mas sempre teve contato com várias técnicas de pintura, no período em que morava na cidade de São Paulo, visitava galerias e exposições para ver como outros artistas misturavam as tintas, faziam as marcas com o pincel e criavam efeitos de degrades. Todo o que via e aprendia levava para as suas obras.
Ele sempre se considerou um artista Naïf, ao longo de sua carreira conseguiu evoluir muito, ao ponto de algumas de suas obras podem ser consideradas acadêmicas, mas a principal é a Naïf. Ele dizia que na arte Naïf poderia pegar um tema da realidade, como por exemplo, uma paisagem com uma cidade e ao pintar a obra consegue tornar a paisagem mais bonita, com mais cores e detalhes do que na realidade, isso para ele, não seria possível na arte acadêmica.
Todos os artistas que conheceram Darcy Cruz o consideram um dos maiores nomes da arte Naïf Mogiana, sempre muito social, dialogava com todos de igual para igual, mitos se lembram dele pintando na Praça do Carmo algum tema dos arredores, como uma padaria que já não existe mais, com pessoas que vão e vem, coloridas e cheias de vida.
Os temas que abordava eram bem variados, de procissões, Festas Populares Candomblé, Festa do Divino, Vendedores Ambulantes, Grupos de Congadas e Moçambique, Terreiros de Umbanda e até os tradicionais Ex Votos. Suas obras são cheias de cores e significados, valorizando a riqueza da cultura popular brasileira e a miscigenação étnica do país, ele chegou a declarar:
“A Pintura Naïf é o que mais representa a nossa cultura. Se um estrangeiro vem para o Brasil, deseja levar algo típico, não um vaso de flores ou uma tela acadêmica.”
Ele se encaixa num estilo muito comum dentro da produção de arte academia, o estilo QUEM VÊ CARA NÂO VÊ CORAÇÂO, onde o artista pinta os personagem sem o rosto, esse estilo aparece nas obras do artista que tem tema de manifestações coletivas, como procissões, cortejos, festas populares e casamentos. Ele tinha uma grande admiração pela obra do artista Cândido Portinari, que não era Naïf, mas que levou para as suas telas a imagem rústica do trabalhador do campo, talvez por isso, por valorizar a cultura do povo que o nosso artista se identificasse com a obra de Portinari, pois Darcy Cruz soube retratar o povo do interior como poços, suas cores e sua cultura simples. Destacarei algumas obras de Darcy Cruz, que participaram de importantes exposições de arte Naïf.
Em 1996, duas obras do artista participaram da III Bienal Naïfs do Brasil em Piracicaba, uma tem o título de Circo, Alegria do Povo, onde vemos um circo de tenda colorida e na porta estão pintados os principais artistas do espetáculo dois palhaços, um equilibrista sobre o cavalo e o Homem mais forte do mundo, ainda na vemos um carrinho de pipoca, um palhaço vendendo balões coloridos e o publico chegando. O nome do Circo é Circo do Beijinho, no plano de fundo vemos uma cidade do interior com casinhas em meio a vegetação, uma Pipa sobe por cima do circo mostrando que alguém está brincando. A segunda obra tem o título de Festa no Arraiá, onde vemos uma igreja como plano de fundo e a imagem de Nossa Senhora Aparecida num mastro, um grupo de homens tenta subir no Pau de Sebo, tem várias barracas e novamente a presença do carrinho de Pipoca e o Pipoqueiro. Nas duas obras vemos a forte presença do amarelo, que ilumina tudo.
Em 1998, ele volta a participar da IV Bienal Naïfs do Brasil em Piracicaba com a obra O Vendedor de Cocada, onde vemos um típico vendedor de cocada com seu tabuleiro, ao fundo vemos uma agitada vila com casinhas coloridas, uma igreja branca ao longe, uma escola e o bar do Zé, crianças brincam com bolinhas de gude (Fubeca) e as pessoas estão indo e vindo, carregando objetos e trabalhando.
Em 2000, ele participa da V Bienal Naïfs do Brasil em Piracicaba com duas obras, uma tem o título Violeiro do Divino, nessa obra o artista levou para expor um tema relacionado com a cidade de Mogi das Cruzes, onde a festa do Divino Espírito Santo é muito popular. O Artista retratou o violeiro do Grupo de Congada São Benedito, que vestem calça preta e camisa amarela e que existe de verdade, identificado, pois logo atrás do retratado vemos um personagem carregando o estandarte do grupo com a inscrição “Moçambique São Benedito”. O Violeiro está em primeiro plano e tem o rosto completo com olhos, boca, nariz e barba, outros personagem ao fundo não tem rosto, característica típica na obra do artista, ainda vemos uma capela do Divino e as Bandeiras que representam o Divino Espírito Santo. A Outra obra tem o título de Festa de São Benedito, festa que realmente acontece em Mogi das Cruzes no final do mês de Março, com vários elementos que aparecem na obra de Darcy Cruz, o Pau de Sebo, as Barracas de comida típica, os grupos de congada e Moçambique e novamente o carrinho de Pipoca, ainda vemos mais afastada uma igreja branca de duas torres, uma cidade de casinhas brancas e um mastro com a imagem do Santo homenageado, assim como em outros trabalhos, os personagens não tem rosto.
Em 2004, ele participa da VII Bienal Naïfs do Brasil com a obra Baile na Fazenda, um quadro muito curioso, o salão de baile está decorado com bandeirinhas nas cores vermelho, azul e branco, numa das paredes tem um quadro com um carro de boi na estrada e no outro um retrato em moldura oval dos donos da casa no dia do casamento. Todos estão animados dançando, um grupo de violeiros está tocando e duas janelas se abrem para que possamos ver como a Fazenda é verde e com algumas casinhas próximas. Fora as Bienais de arte Naïf ele participou de outras exposições pelo Brasil, como a XV Mostra Afro-Brasileira Palmares em Londrina no Paraná.
Em 2001, participa da I Bienal do Alto Tietê com a obra Festa de São Benedito, nela podemos observar a tradicional festa de São Benedito de Mogi das Cruzes, retratada no local em que ela acontece, na praça em frente da Igreja de São Benedito, no Centro Histórico, onde são montadas as barracas de comidas típicas e o grupo de Congada São Benedito também aparece na obra, junto com o carrinho de pipoca e o mastro com a imagem do Santo. Tudo é festa e alegria emolduradas pelas vibrantes bandeirinhas de Festa Junina.
A Obra de Darcy Cruz é um orgulho para a cidade de Mogi das Cruzes, cidade em que ele não nasceu, mas que escolheu para viver, marcou a sua história nos principais eventos de arte, valorizando tipos populares e a cultura do interior de São Paulo. Nosso grande artista falece em Mogi das Cruzes no dia 05 de Fevereiro de 2007.    

Foto de Enzo Ferrara
Imagem: Obra com tema da Festa do Divino Espirito Santo de Dora Ramos
Texto de Enzo Ferrara

Conheci Doralice Ramos ao visitar a casa de Wilma Ramos, que era irmã de Dora, como é chamada carinhosamente pelos amigos, ela foi uma pessoa muito importante na pesquisa, pois gentilmente ofereceu cópia de vários documentos biográficos de Wilma, que foram muito importantes para a construção do texto biográfico de Wilma Ramos, corrigindo até um erro que encontrei em vários livros e catálogos, sobre o ano de nascimento de Wilma.

Doralice Ramos nasceu em 26 de Agosto de 1946, na Casa da Rua Barão de Jaceguai, centro histórico de Mogi das Cruzes, mesma casa onde vive até hoje, Filha de Francisco Ramos e Judith da Cunha Ramos. A Artista morou muitos anos na cidade de São Paulo, em companhia de Wilma Ramos, sua maior incentivadora e junto com o amigo Valdesoiro, outro artista famoso no mundo das artes.
O inicio da carreira de Doralice aconteceu oficialmente em 1978, quando ela participou do III Salão de Artes Plásticas de Itu/SP e no Salão da Primavera, no Saguão do Diário de Mogi em Mogi das Cruzes/SP.
A Artista teve mais sete irmãos, além de Wilma Ramos. Doralice não se expressa apenas na pintura, pois é também artista da escrita, começou a escrever poesias aos 12 anos de idade depois foi trabalhar como secretária e em ouras profissões. Aos 18 anos foi trabalhar como secretária Bilíngue em grandes empresas multinacionais, depois foi viver nos Estados Unidos por um ano na Califórnia em 1985, onde trabalhou, pintou, promoveu exposições e vendeu suas obras. A Artista viveu também uma temporada na Europa em Portugal, Espanha e Finlândia, onde viveu por seis anos e por onde vendeu suas obras.
Doralice tem 1 livro editado de poesias com o título de “Nasce”, publicado em 1974 pela Galeria de Arte Século XXI em São Paulo. Ela ainda fez parte de uma coletânea de Poesias “Antologia Poética”, projeto da Coordenadoria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico de Mogi das Cruzes, no 2º concurso de 2008, com a poesia “Alma de Metal”.
Por alguns anos a artista produziu e parou, após o falecimento da irmã, voltou a produzir sendo incentivada pelo artista Naïf Nerival Rodrigues que começou a convidar a artista para expor e participar de exposições coletivas, por gostar de suas obras e a artista continua a pesquisar e aprimorar suas técnicas de pintura.
Os temas dos quadros de Doralice são bem variados, abordam os temas da infância da artista, alguns de imaginação e outros valorizam a ricas cores e formas da fauna e flora do Brasil.
Atualmente a artista vive na Casa onde Nasceu em Mogi das Cruzes, onde continua a produzir suas obras, ela declarou: “Assim continuo morando agora na casa onde nasci e onde tenho as minhas inspirações, pois almejo continuar com minhas obras dia à dia, aprimorando, buscando mais técnicas, mais exposições e outras coisas mais. A artista já fez exposições em Itu, Mogi das Cruzes, São Paulo, Araçatuba, Marília e Caraguatatuba.
Fora do Brasil promoveu exposições na região da Califórnia nos E.U.A.  
Em 2012 participou da exposição coletiva Fé e tradição / Os Santos de Junho,  no Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba, com as obras “Cai Cai Balão” e “Festa de São João”.

Principais Exposições e Atividades / Linha do tempo:

·         1978. III Salão de Artes Plásticas de Itu/SP;
·         Salão da Primavera. Saguão do Diário de Mogi em Mogi das Cruzes/SP.
·         1979. coletiva / Semana Centro Mello Freire de Cultura / Mogi das Cruzes/ SP
·         Coletiva / Center Hotel de São Paulo/SP
·         Galeria de Artes Século XXI / A Mulher nas Artes / São Paulo/SP
·         1980. Primeiro Encontro Coletivo de Artistas Primitivos em Marília/SP
·         Galeria Bandeirante / Coletiva de Artistas Primitivos / SP
·         Galeria Jacques Jean Jacques / 11 Artistas Naïfs / São Paulo/SP
·         1983. Exposição de Artes Plásticas dos Artistas Primitivistas Brasileiros e Araçatubenses/ Araçatuba/SP
·         1986. III Exposição Temática da Festa do Divino, coletiva de Artes Plásticas, Centro Melo Freire de Cultura/ Mogi das Cruzes/ SP
·         Painel da Pintura Mogiana, Teatro Municipal de Mogi das Cruzes/SP
·         Grupo Feminino de Artes Plásticas de Mogi das Cruzes/SP
·         Exposição Permanente para vendas no Maksoud Plaza Hotel/ SP
·         Exposição Permanente para vendas na Galeria Jacques Ardies/ SP
·         Exposição Individual, na Firma Caterpillar do Brasil, São Paulo/ SP
·         Coletiva de Artes Plásticas Comemorativa do Aniversário da Cidade de Mogi das Cruzes/ SP
·         4° Salão da Primavera, Diário de Mogi, Mogi das Cruzes/SP
·         Exposição Feira de Artes, Clube de Siri, Mogi das Cruzes/ SP
·         Exposição Mabella, Madeira e Arte, “Casarios”, Marília/ SP
·         1994. Exposição Comemorativa, “A Festa do Divino através da Arte”,Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes/SP
·         2008. Exposição no Salão da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, temática “São Francisco de Assis”, Mogi das Cruzes/ SP
·         2010. Exposição no CIARTE, 7 Maravilhas “Festa do Divino”, Mogi das Cruzes/SP
·         2012. Exposição Coletiva no MACC (Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba), Exposição “Fé e Tradição, os Santos de Junho” com as obras: Cai Cai Balão e Festa de São João, Cidade de Caraguatatuba/ SP


Imagens de Outras Obras de Wilma Ramos

Fotos de Enzo Ferrara
Obras de Wilma Ramos










WILMA RAMOS / Artista Plástica Naïf (1937 a 2009)

Foto: Enzo Ferrara
Imagem: As Baianas/ 2003

Texto de Enzo Ferrara

Conheci Wilma Ramos na exposição individual, intitulada O Mundo de Imagens e Sonhos, que ela promovia no Museu Histórico Professora Guiomar Pinheiro Franco, no Centro Histórico de Mogi das Cruzes, em outubro de 2007, na ocasião tive a oportunidade de manter contato com a artista e ver um pouco da sua vasta produção, ela sempre muito atenciosa e simpática, trocava experiências e valores com os visitantes. Na ocasião a artista disse que ficou por volta de 20 anos sem realizar exposição individual no município, a última tinha ocorrido em 1988.

Filha de Francisco Ramos e Judith da Cunha Ramos, a artista Wilma Ramos venho ao mundo em 22 de julho de 1937, numa casa da rua Flaviano de Mello, a alguns passos da Igreja do Carmo, no coração do Centro Histórico de Mogi das Cruzes, SP. A Artista teve mais oito irmãos. A Arte é uma herança da mãe da artista, já na primeira infância, com quatro anos de idade a pequena Wilma rabiscava no chão da calçada, em frente a casa da rua Barão de Jaceguai, casa onde passaria boa parte da sua vida.
A cultura popular e tradições folclóricas ainda são vivas na Cidade de Mogi das Cruzes, que tem mais de 450 anos, e a artista participava, quando criança da Procissão  de Nossa Senhora de Santana, padroeira do município, entre seus 5 a 8 anos de idade a artista acompanhou o cortejo, vestida de anjo, algo que ela iria levar para as suas telas, onde ela quando criança é o personagem central da obra.
A Mãe de Wilma teve papel fundamental na carreira da artista, sempre incentivou a filha a pintar, e quando não tinha material para pintar, pois a família era humilde, a mãe providenciava pedaços de tábua para que a filha continuasse a produzir.
O início da Carreira de Wilma Ramos começou em 1967, no Salão Oficial de Arte Contemporânea de Campinas. No mesmo ano participa do 1° e do 2° Salões Mogianos da Associação Mogiana de Belas Artes (AMBA) em Mogi das Cruzes, onde ganha Prêmio do Júri, participa também do Salão Oficial Monteiro Lobato de Taubaté e no ano seguinte, promoveu sua primeira exposição individual, chamada de Mostra de Folclore na Prefeitura da Cidade de Mogi das Cruzes SP.
Em 1968, mantêm contato com outros artistas da Praça da República em São Paulo, e conhece artistas como Ivonaldo e Maria Auxiliadora. Wilma tinha um bom relacionamento com a classe dos artistas Naïfs da Praça da República, estava ao lado da Maria Auxiliadora em sua primeira exposição individual, aos poucos ela foi ficando popular entre eles e participando junto em exposições coletivas. Este período da arte Naïf no Brasil é muito importante, pois graças ao trabalho dos Naïfs da Praça da República, é que as principais galerias de São Paulo começaram a perceber que existiam muitos artistas Naïfs, que tinham um público já formado, eram populares e começaram a abrir as portas para exposições individuais e coletivas.
O ano de 1970 marca a participação da artista no Salão Oficial de Embú das Artes e no Salão Oficial de Santos
Em 1972, participada inauguração do Museu do Sol em São Paulo, museu que anos mais tarde seria transferido para a cidade de Penápolis, no interior de São Paulo. Guardo com carinho duas fotos onde Wilma aparece ao lado de Maria Auxiliadora Silva, Ivonaldo, Waldemar de Andrade, Rodolpho Tamanini Neto, Zé Cordeiro, Elza de Oliveira, Elias Luiz, Castalia, Crisaldo Moraes, Isabel de Jesus, Ernesto Kawall e Paulo Wladimir.
Em 1971, participa de uma exposição coletiva promovida pela Universidade de Indiana nos EUA, essa exposição foi muito importante, pois através dela surgiram convites para promover exposições em outros países da Europa.
Em 1973, seus trabalhos foram aceitos pelo tradicional 13º Salão de arte Contemporânea de São Bernardo do Campo SP, onde o acervo a Atual Pinacoteca de São Bernardo do Campo, guarda obras da artista, sempre lembrada com muito carinho.
Em São Paulo, Wilma freqüenta o Museu do Folclore e mantém contatos positivos com o diretor Rossini Tavares de Lima e o CEF (Centro de Estudos Folclóricos, Fundado em 1974), Abriga nomes ilustres como Marjô (Maria José Calheiros), Talambê, e o grande capoeirista Mestre Pinatti.
Durante a Pesquisa chegou as minhas mãos um texto escrito a punho da própria artista, uma primeira tentativa de escrever sua biografia:

“Quando Conheci a Marjô, ela me apresentou a Tarsila do Amaral, fui ao apartamento da Tarsila muitas vezes, na rua Lins de Albuquerque em São Paulo. Conheci também Ademir Martins, foi ele que me deu de presente as primeiras tintas acrílicas, pois eu pintava com tinta a óleo.
Por intermédio da Marjô, que foi do Grupo Guanabara, e foi também aluna de Di Cavalcanti e da Tarsila do Amaral, conheci através dela Manabu Mabe, Takeschi Susuki, Takaoca Fukushima, Veja, Alzira Pecarari e Flávio de Carvalho. Conheci Aldo Rosa e por intermédio dele, o Governador do Estado de São Paulo, Tenente Fill e Tenente Dorneles, eu e Marjô fomos voar de avião da Força Aérea Brasileira até Marcas, Barra do Garça, Aldeia Xavante e Xingu, onde Conheci pessoalmente Orlando Vilas Boas.
Eu Também Tive muita amizade com o pintor Uruguaio Carlos Paes Vilaró e ele tem em seu acervo particular uma de minhas obras, ele queria que eu fosse ajudar a pintar uma obra como faria uma tapeçaria.
Participei de um jantar no Laions Clube de São Miguel Paulista, onde foi oferecido aos artistas uma Rosa de Prata.
Eu ia muito ao palácio dos Bandeirantes, Cheguei a ver das janelas, se passava alguém importante para passagem da tropa.
Cantei vários anos no coral da 1° de Setembro de Mogi das Cruzes, organizada por Nico Marmora, coral Santana e da NGK”.
   
Marjô seria uma figura muito importante na vida da artista, foi ela que apresentou Wilma Ramos a Tarsila do Amaral, na época uma senhora já de idade, amizade que ficou muito popular na biografia da artista. A Irmã de Wilma Ramos, Doralice Ramos contou que numa ocasião quando Wilma e Marjô visitaram o ateliê de Ademir Martins, ganharam várias tintas acrílicas, foi então que a artista deixou de pintar com a tinta óleo, que já fazia mal para a saúde da dela, e passou a pintar apenas com a tinta acrílica, que tem mais luminosidade, atingindo efeitos ao quais Wilma procurava há muito tempo.
Em 1974, a artista vai para a Espanha, expor seus trabalhos, onde promove várias exposições, com especial destaque para a exposição individual na Galeria Artelux Madrid, na Espanha em 1977. A Artista expôs suas obras nas cidades de Palma de Mallorca, Madri e Puerto de Pollensa. Ela Permanece na Espanha por quatro anos e retornou para o Brasil.
Em São Paulo, vai morar em um apartamento, e continua a manter atividades paralelas na Praça da República, onde Conhece Nerival Rodrigues.
Em 1975, participa Mostra coletiva do Museu do Sol em São José dos Campos e da 7ª Exposição de Arte e Pensamento Ecológico na Galeria Prestes Maia em São Paulo e um destaque especial para a para o 1° Leilão de Arte, promovida pelo grande artista plástico mogiano Miguel Barros, popularmente conhecido como O Mulato, feita em São Paulo.
Em 1978, participa da Exposição de Arte Brasiliane em Bressia, Itália. Em 1980, promove uma exposição individual na Galeria Lena, em Buenos Aires, Argentina. Em 1989, promove exposição na Galeria de Artes ACD, em Santos e em São Paulo. Em 1990, participa de uma exposição coletiva da Semana do Brasil / Cassiano de Vilamoura, em Portugal. Em 1998, participa de uma exposição coletiva na galeria Vera Ferro, em Campinas, SP.
Em 1984, participa da Mostra coletiva do Museu do Sol em Penápolis.
No período de 1970 a 1983, Wilma participou ativamente de mostras individuais, coletivas e de salões de arte pelo Brasil e pelo Mundo, com especial destaque para Estados Unidos da América do Norte, Canadá, Espanha, Itália e Inglaterra, França, Portugal, Israel, Rússia, Argentina, Chile, Japão, Suécia, e destaque também para algumas exposições feita pela Associação Brasileira e Hebraica, UNICEF, e para as últimas feitas nos anos de 2000, 2004 e 2005 ela promoveu exposições na Galeria Jacques Ardies em São Paulo.
Em Setembro de 2008, participa da abertura de revitalização do tradicional Beco do Sapo no Centro Histórico de Mogi das Cruzes. Em 229, ano em que faleceu, Wilma estava com uma exposição internacional, feita em Israel, as obras foram negociadas e o dinheiro entregue a família, assim era Wilma, uma artista sempre na ativa.
Alguns museus ao redor do mundo mantêm em seus acervos obras da artista, caso do Museu de Arte Contemporânea do Chile, Museu do Fomento e Turismo de Palma de Mallorca, na Espanha, Museu de Antropologia de Indiana, E. U. A. Museu de Arte Contemporânea de Skoje, na Sévia (Ex Iugoslávia), Museu de Arte Contemporânea do Chile, Museu de Arte Primitiva de Assis, Brasil, Museu das Igrejas do Carmo de Mogi das Cruzes e Museu do Vaticano, Cidade do Vaticano.
Durante o período em que retornou ao Brasil, até seu falecimento, Wilma manteve seus trabalhos expostos para comercialização na Galeria de Jacques Ardies, na Vila Mariana, a galeria trabalhou e continua trabalhando com obras da artista. A galeria é um espaço dedicado a arte Naïf brasileira.
Sempre envolvida com ações coletivas, a artista participou por 25 anos do Grupo Feminino de Artes Plásticas de Mogi das Cruzes, ao lado das artistas Ana Marb, Ilda Vera Lopes, Olga Duarte Nóbrega, Wanda Coelho Barbieri. O grupo resolve se dissolver após a morte de Wilma Ramos.
As obras de Wilma Ramos são um caso a parte, de um colorido vibrante, ela pintava, principalmente com a tinta acrílica, que tem uma luminosidade maior que a tinta óleo, contornava seus personagens, que no geral tinham um aspecto muito comum, parecendo ser da mesma família.
Os Temas dos oxus  pescadores trabalhando, feiras livres, malhação de Judas, colheitas de laranja e cana de açúcar, festas populares como a do bumba meu boi, os bonecos gigantes, a malhação de Judas, as procissões religiosas e a festa do divino espírito santo, os retratos de imagens sacras, como a incrível Nossa Senhora do Arco - Íris e de São Francisco dormindo na Mata Brasileira, rodeado de animais e de índios, estão entre os temas preferidos da artista. Foi com as Baiana que Wilma Ramos conquistou fama e sucesso no mundo da arte Naïf, as típicas Baianas de Wilma são únicas, formadas por uma saia geométrica com estampa, que lembra os panos de chita, muito comum na arte popular, na parte de cima as Baianas usam uma blusa branca de mangas curtas, enfeitadas por colares de contas coloridas e levam na cabeça um pano branco amarrado típico das baianas. O Rico universo dos orixás e oxuns tiveram espaço garantido na obra da artista.
Wilma Ramos era uma artista que valorizava a Natureza e o Meio ambiente, na exposição de 2007 ela expôs por volta de 35 telas, mas peças de gesso, pátina, papel machê e cerâmica, selecionados e distribuídos pelo piso térreo do museu. Na ocasião ela declarou a um jornal local:
 “Quase tudo que pinto ligo a Fauna e flora. Sou defensora da natureza. Essa é uma forma de dar um alô sobre a necessidade de preservar o meio ambiente”
A Artista ainda declarou que já participou de dois grupos de artistas engajados na organização de exposições sobre os temas relacionados à ecologia como o Grupo de Arte e Pensamento ecológico de São Paulo e o Zoom América.
Internada no Hospital Beneficência Portuguesa em São Paulo, por problemas cardíacos, foi operada, porem sofreu um infarto que a deixou em coma irreversível, vindo a falecer às 22 horas do dia 26 de Abril de 2009, aos 71 anos de idade. Em seu velório participaram muitos dos artistas radicados em Mogi das Cruzes. Foi sepultada no Cemitério São Salvador, em Mogi das Cruzes.
Wilma Ramos se foi, mas nos deixou de herança uma rica pintura, símbolo não apenas da cidade de Mogi das Cruzes, mas de todo povo brasileiro ao qual ela soube retratar tão bem. A obra da artista marcou um capítulo especial no livro e a minha própria vida, pois eu como conheci a obra dela, acabei também sofrendo muita influencia da produção dela na minha obra, agregando formas, figuras, cores e valores.


Principais Exposições e Atividades / Linha do tempo:

1967.  1°Salão Mogiano da AMBA (Associação Mogiana de Belas Artes), Ganha Prêmio do Júri, Mogi das Cruzes/SP;
Salão Oficial Monteiro Lobato, Taubaté/SP;
2°Salão Mogiano da AMBA (Associação Mogiana de Belas Artes), Mogi das Cruzes/SP;
Salão Oficial de Arte Contemporânea de Campinas/SP;
Salão Leonardo da Vinci de São Miguel Paulista/SP, Ganha Menção Honrosa;
1968. Mostra Individual de Folclore em Mogi das Cruzes/SP;
Salão Leonardo da Vinci de São Miguel Paulista/SP, Ganha 1° Prêmio
Salão Cândido Portinari de Itaquaquecetuba/ SP;
Mostra Individual na Cúria Diocesana de Mogi das Cruzes/SP;
Mostra na Escola Técnica São Francisco da Borja/SP;
1969. Coletiva no Ginásio Estadual de Itaquera/SP, Convidada de Honra;
Mostra de Arte e Folclore do Grupo Bandeirante em Mogi das Cruzes/SP;
Salão Cândido Portinari de Itaquaquecetuba/ SP, Convidada de Honra;
Salão Oficial de Embu/SP
1970. Mostra da Galeria André no Guarujá/SP, no Estado do Parana, nas cidades de Curitiba, Londrina e Rolândia;
Salão do Folclore e Artesanato do Guarujá/SP, (Hour Concur);
Coletiva da galeria Xaréu, São Paulo/SP;
Salão oficial 1°Mogi Arte, Mogi das Cruzes, medalha de ouro, brasão da cidade;
1° Festival Brasileiro da Batida em São Paulo, no Clube Solar dos Amigos;
Coletiva da Mini Galeria do USIS, São Paulo/SP;
Salão Oficial, XIII Salão de São Bernardo do Campo/SP, Prêmio Menção Honrosa;
Exposição da Mini Galeria do USIS, “A criança e o Pintor”, São Paulo/SP;
 Salão Oficial, II Mostra de Artes Plásticas Contemporânea de São José dos Campos/SP;
Exposição de Artes Plásticas de São Miguel Paulista/SP, 3° Prêmio;
Exposição de Artes Plásticas de Itaquera em São Paulo/SP, Prêmio de 1° Lugar;
Concurso de Quadros inspirados em motivos natalinos, Praça Rousevelt, São Paulo/SP;
Salão Oficial de Embu/SP
1971. Salão Oficial de Santos/SP;
Coletiva no Museu de Arte Brasileira, São Paulo/SP;
Individual na galeria Escala, São Paulo/SP;
Mostra “Encontro de Artes Plásticas de Atibaia/SP”;
Quadros no Museu Particular do Pintor Carlos Paes Vilaró, no Uruguai;
Coletiva em Florianópolis/SC;
Coletica Pokect, São Paulo/SP;
Coletiva na Faculdade de Turismo, São Paulo/SP;
Coletiva na Galeria Arpla, São Paulo/SP;
Mostra “Primavera no Parque”, São Paulo/SP;
Exposição “Festa do Boiadeiro”, Barretos/SP;
Coletiva na Galeria Girassol, Campinas/SP;
XIV Salão Oficial de São Bernardo do Campo/SP;
Coletiva no “II Festival Brasileiro de Batidas”, São Paulo/SP;
Coletiva na Galeria KLM, São Paulo/SP;
Coletiva da Mini Galeria do USIS, São Paulo/SP;
2° Leilão de Arte Primitiva/ Primitiva Art Gallery, Leiloeiro Oficial Irineu Augulo, São Paulo/ SP;
20 Novos Primitivos na Mini Galeria da Biblioteca do USIS de São Paulo/ SP;
Coletiva, Galeria André, São Paulo/ SP; Coletiva, 18 artistas Primitivos de São Paulo, Galeria ArteSalvador, Salvador /BH;
IV Encontro de Artes Plásticas no Museu João Batista Conti, Atibaia/ SP;
1972. 1° Leilão na Galeria Primitivista, São Paulo/SP;
2° Leilão da Galeria Primitivista, São Paulo/SP;
Coletiva na Galeria Pokect, São Paulo/SP;
1° Lugar no Festival Brasileiro da Batida, Rio de Janeiro/RJ;
Coletiva na Galeria KLM, São Paulo/SP;
Coletiva, Galeria de Arte Bonfiglioli, São Paulo/ SP
Festival, São Paulo no Folclore do Brasil, Coletiva na Galeria Portinari, Praça Soosevelt, São Paulo/ SP;
Coletiva de Folclore 72, Associação Brasileira de Folclore, São Paulo/ SP;
20 Novos Primitivos na Galeria USIS, São Paulo/ SP;
Festival de Arte União Brasil Cultural, Brasil Estados Unidos, Mini Galeria do USIS, São Paulo/ SP;
1973. Coletiva na Galeria Sonnervig S/A, São Paulo/SP;
Coletiva São Paulo no Folclore do Brasil;
Individual na Galeria KLM, São Paulo/SP;
Coletiva em Mogi das Cruzes/SP;
Coletiva em São Miguel Paulista/SP;
1974. Individual no Instituto de Educação Estadual “Dr. Washington Luís”,Mogi das Cruzes/SP;
1ª Semana de Arte em São Miguel Paulista/SP;
Mostra de Artes Olimpíadas do Exército, Brasília/DF;
Exposição Feira Industrial de Guaratinguetá/ SP;
1ª Exposição de Feira Folclórica do Estado de São Paulo/ SP;
Feira do Folclore de Mogi das Cruzes/ SP;
Participação, Livro Retrato de Mogi das Cruzes, escrito por Isaac Grinberg, Mogi das Cruzes/ SP;
XI Salão de Artes Plásticas de Embú/ SP;
XVII Salão de Artes Plásticas de São Bernardo do Campo/ SP;
Exposição de Artes Plásticas São Paulo 74, Praça Roosevelt, São Paulo/ SP;
Coletiva do Ginásio “Sentaro Takaoka” em Cocuera, Mogi das Cruzes/ SP;
1° Leilão de Artes Plásticas em Barretos/ SP;
Exposição individual no Saguão do Jornal O Diário de Mogi, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva em Guarujá/ SP;
1° Leilão de Natal, Gêmio Literário e Recreativo, Prefeitura Municipal de Barretos/ SP;
Coletiva, Praça da República na Hebraica Associação Brasileira, São Paulo/ SP;
I Exposição de Pintores Primitivos no Piauí, Museu de Arte, Fundação Carneiro da Silva/ Piauí
 1975. Coletiva Galeria Eucatexpo 75. São Paulo/ SP;
Coletiva no Teatro Artur Azevedo, São Paulo/ SP;
III Feira do Folclore, Mogi das Cruzes/ SP;
1ª Mostra de Artes Plásticas, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva no Museu do Sol, São José dos Campos/ SP;
1° Leilão de Artes, Promovida pelo artista plástico Miguel Barros (O Mulato), São Paulo/ SP;
7ª Exposição de Arte e Pensamento Ecológico, Galeria Prestes Maia, São Paulo/ Sp;
Coletiva no Clube de Arte Cândido Portinari, São Miguel Paulista/ SP;
Feira de Natal, Galeria Eucatexpo 75, São Paulo/ SP;
1° Mostra de Artes Plásticas , Prefeitura de Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Os Melhores da Praça, Galeria Eucatexpo, São Paulo/ SP
1976. Exposição Coletiva Ateliê Elsa Soares, São Paulo/ SP;
Coletiva , Cultura e Arte na recreação, Festa Junina 76, no Clube Espéria, São Paulo/ SP;
Coletiva, Feira do Nordeste, Parque Anhembí, São Paulo/ SP;
Coletiva, Galeria São Paulo Center Hotel, São Paulo/ SP;
Agenda da UNICEF em Francês, Inglês, Português, Espanhol e Alemão;
1° Salão de Artes Plásticas de Itu, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora do Patrocínio de Itu/ SP;
II Mostra de Artes de Mogi das Cruzes/ SP;
Exposição Primavera/ Verão 76, Assembléia Legislativa de São Paulo/ SP;
Coletiva da Associação Brasileira e Hebraica de são Paulo/ SP;
2ª Exposição de Arte de Itaquaquecetuba/ SP;
Coletiva do Rotary Clube de São Miguel Paulista/ SP;
Exposição de Arte e Pensamento Ecológico, Câmara Municipal de São Paulo/ SP;
28 Artistas convidados no Centro de Exposições, São Paulo Center Hotel, São Paulo/ SP;
1977. Coletiva, Galeria Cravo e Canela, São Paulo/ SP;
Coletiva na Galeria Século Vinte e Um, São Paulo/ SP;
A Mulher na Arte, Galeria Século Vinte e Um, São Paulo/ SP;
Salão de Artes, Matão/SP;
Coletiva, Exposição Beneficente, Centro de Artes Shopping News, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Cravo e Canela, São Paulo/ SP;
Coletiva, SENAC de Araçatuba/ SP, Medalha de Prata;
Salão Oficial de Embu/ SP;
1979. Cinco Artistas Naïfs, Galeria Cravo e Canela, São Paulo/ SP;
Coletiva, Galeria Cravo e Canela, São Paulo/ SP;
Salão de Artes de Matão/ SP;
Coletiva, Exposição Beneficente, Centro de Artes Shopping News, São Paulo/ SP;
Coletiva, SENAC de Araçatuba/ SP, Medalha de Prata;
Coletiva de Natal, Galeria Cravo e Canela, São Paulo/ SP;
Salão Oficial de Embu/ SP;
Cinco Artistas Naïfs, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
1980. Coletiva, Galeria Arte Nossa, Marília/ SP;
Coletiva, Galeria Arte Nossa, Poços de Caldas/ MG;
Coletiva Fraterna Ordem Di Cristo, São Paulo/ SP;
Coletiva Gente da Terra, Paço das Artes, São Paulo/ SP;
Coletiva Galeria Foto Cine Bandeirantes, São Paulo/ SP;
Coletiva, Galeria Cravo e Canela, São Paulo/SP;
Salão Oficial de Taboão da Serra/ SP;
Salão Oficial de Barra Bonita/ SP;
Coletiva na Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Coletiva na Galeria Jean Jacques, Rio de Janeiro/ RJ;
Três Artistas Naïfs, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Onze Artistas Naïfs Brasileiros, Galeria Jean Jacques/ Rio de Janeiro/ RJ;
Coletiva, de Artes no Shopping News, São Paulo/ SP;
Coletiva, Diário do Povo, Campinas/ SP;
1° Encontro de Artistas Primitivos em Marília, Biblioteca Municipal João M. Valença, Marília/ SP;
10 Artistas Paulistas, Fraternidade Ordem de Cristo, São Paulo/SP;
10 Artistas Primitivos, Galeria Bandeirantes, São Paulo/SP;
Coletiva, Primitivos Brasileiros no SESC de Araçatuba/ SP;
1981. Coletiva A Mulher nas Artes, Mogi das Cruzes/ SP;
Grande Coletiva de Arte Naïf Brasileira, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Grande Coletiva de Natal, Centro de Artes Shopping News, São Paulo/ SP;
1982. Coletiva, Panorama da Pintura Ingênua Brasileira, Hotel Inter Continental, Rio de Janeiro/ RJ;
Coletiva, Exposição Grandes Talentos em Pequenas Telas, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Exposição de Arte Naïf Brasileira, Banco Sogeral, Porto Alegre/ RS;
Exposição de Carnaval, Galeria Jean Jacques, Rio de Janeiro/ RJ;
Coletiva de Arte Naïf Brasileira, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jean Jacques, Rio de Janeiro/ RJ;
Coletiva, Exposição Mito e Magia Del Colore, Câmara Municipal de São Bernardo do Campo/ SP;
2 Artistas Naïfs, Centro Empresarial de São Paulo, Espaço Cultural Sambra, Cidade de São Paulo/ SP;
1° Salão Brasileiro de Pintura Ingênua, Centro Cultural São Paulo, São Paulo/ SP;
1983. Coletiva no Teatro Municipal de Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, 1ª Mostra de 425 anos de Mogi das Cruzes, Grupo Feminino de Artes Plásticas, Saguão do Jornal O Diário de Mogi das Cruzes/ SP;
Seis Artistas Naïfs, Galeria Jean Jacques, Rio de Janeiro/ RJ;
Coletiva, Museu de Arte Contemporânea de Campinas/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jean Jacques, Rio de Janeiro/ RJ;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
1984. Exposição Coletiva, Arte Brasil Associação dos Médicos de Santos, Santos/ SP;
Coletiva, Visões Ingênuas, Galeria Jean Jacques, Rio de Janeiro/ RJ;
Coletiva, Grandes Talentos em Pequenas Telas, Galeria Jean Jacques, Rio de Janeiro/ RJ;
II Exposição Coletiva, Arte Brasil Associação dos Médicos de Santos, Santos/ SP;
2ª Salão de Pintura Ingênua, Centro Cultural, São Paulo/SP;
Coletiva, Fundação das Artes de Penápolis, /SP;
Grande Coletiva de Arte Naïf Brasileira, Arte Sobre Pedra, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Exposição e Lançamento, Calendário Glasurit do Brasil, São Paulo/ SP;
Três Artistas Naïfs Brasileiros, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Coletiva, Galeria Chelsea, Restaurante La Rochele, São Paulo/ SP;
Coletiva, Tema Festa do Divino Espírito Santo, Centro Melllo Freire de Cultura, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Salão da Primavera, Saguão do jornal O Diário de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Galeria Gerot, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Noite de Arte, Exposição e Leilão em Benefício da Cruz Vermelha, Maison, Cidade Jardim, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Cades, Santos/ SP;
Coletiva no Museu do Sol, Penápolis/ SP;
Troféu Artista do Ano, Centro Mello Freire de Cultura, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Arte Naïf Brasileira, Banco Sogeral, Porto Alegre, RS;
Exposição de Arte Coletiva, Esporte Clube Pinheiros, São Paulo/ SP;
1985. Individual, Brasilton Hotel, São Paulo/ SP;
Coletiva, Centro Mello Freire de Cultura, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Tema Festa do Divino Espírito Santo, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Teatro Municipal Pascoal Carlos Magno, Mogi da Cruzes/ SP;
Coletiva, Painel da Pintura Mogiana, Saguão do Teatro Municipal de Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, 5 Pintores Naïfs, Poços de Caldas/ MG;
Individual, Teatro Municipal Pascoal Carlos Magno, Mogi da Cruzes/ SP;
Individual, Galeria Cades, Santos/ SP;
Coletiva, Salão da Primavera, Saguão do Jornal O Diário de Mogi, Mogi das Cruzes/ SP;
9 Artistas da Galeria Jacques Ardies, Museu do Sol, Penápolis/SP;
Coletiva da UNICEF, Macksoud Plaza Hotel, São Paulo/ SP;
Grande Coletiva, Arte Naïf Brasileira, Galeria Jean Jacques, Rio de Janeiro/RJ;
Coletiva, Galeria Bahia, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jean Jacques, Rio de Janeiro/RJ;
Individual, Galeria de Arte Municipal de Guarujá/ SP;
Individual, Galeria Cades, Santos/ SP;
Coletiva da UNICEF, Macksoud Plaza Hotel, São Paulo, SP;
Grande Coletiva de Arte Naïf, Pintura sobre tela e pedras, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
1986. Individual, Cartepillar Clube, Cartepillar do Brasil, São Paulo/ SP;
Coletiva, Semana Mello Freire de Cultura, Mogi da Cruzes/ SP;
Mostra sobre a Festa do Divino Espírito Santo, Centro Mello Freire de Cultura, Mogi das Cruzes/ SP;
II Feira da Produção Comunitária e Artesanato do Estado de São Paulo, Prédio da Bienal do Parque Ibirapuera, São Paulo/ SP;
Pintura Mogiana em 10 quadros, Universidade Brás Cubas, Mogi da Cruzes/ SP;
Semana de Comunicação, Coletiva, Teatro Municipal Pascoal Carlos Magno, Mogi da Cruzes/ SP;
Coletiva, Grupo Feminino de Artes Plásticas, Saguão do Jornal O Diário de Mogi, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva da UNICEF, Macksoud Plaza Hotel, São Paulo, SP;
Coletiva da UNICEF, Real Palace Hotel, Belo Horizonte/ MG;
Coletiva da UNICEF, Hotel Copacabana, Rio de Janeiro/ RJ;
Coletiva da UNICEF, Brasília/ DF;
Coletiva em Marília/SP;
Arte em Vitrines, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Clube Siri, Clube de Campo, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva na Galeria Naumman, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Cades, Santos/ SP;
Coletiva da UNICEF, Galeria Place dês Artes, Rio de Janeiro/ RJ;
1987. Coletiva, Tema Festa do Divino Espírito Santo, Mogi das Cruzes/ SP;
VII Expo Varejista de São Paulo, Parque Anhembi, São Paulo/ SP;
I Feira do Livro, Coletiva Clube de Campo, Mogi das Cruzes/ SP;
Individual, saguão do Jornal O Diário de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva de Primitivos, Art Brasileira/ Brasilien Art/ Brasilianische Kunst, São Paulo/ SP;
Coletiva da UNICEF, Macksoud Plaza Hotel, São Paulo, SP;
Coletiva da UNICEF, Galeria Place dês Artes, Rio de Janeiro/ RJ;
Coletiva da UNICEF, Brasília/ DF;
Coletiva de Arte, Hotel Binder, Mogi das Cruzes/ SP;
Individual, Galeria do Sol, São José dos Campos/ SP;
III Salão de Arte e Artesanato de São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Individual, Teatro Municipal Pascoal Carlos Magno, Mogi da Cruzes/ SP;
Coletiva, Tema São Francisco de Assis, Igreja de São Francisco, São Paulo/ SP;
Salão de Arte Religiosa, Museu de Arte do Paraná, Curitiba/ PR;
1° Festival de Arte Naïf, centro de Convivência Cultural de Campinas/ SP;
Coletiva, Galeria Casablanca, Curitiba/ PR;
Coletiva, Galeria de Arte Brasileira, São Paulo/ SP;
Exposição Permanente, Galeria Refluxus, Maksoud Plaza Hotel, São Paulo/ SP;
Exposição Coletiva, Teatro Cacilda Becker, São Bernardo do Campo/ SP;
1988. Individual no Saguão do Jornal O Diário de Mogi das Cruzes/SP;
Coletiva, Galeria Mansol. A mulher nas Artes, Campinas/ SP;
Coletiva, Tema Festa do Divino Espírito Santo, Centro Mello Freire de Cultura, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva de Inauguração da Galeria Pallet, São Paulo/ SP;
Individual, Parada Galeria de Arte, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva Inauguração, Casarão do Carmo, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Capela Velha de São Miguel Paulista, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria de Arte Brasileira, São Paulo/ SP;
Coletiva da UNICEF, Macksoud Plaza Hotel, São Paulo, SP;
Coletiva da UNICEF, Rio de Janeiro/ RJ;
Coletiva da UNICEF, Brasília/ DF;
Coletiva Anual da Galeria de Arte Brasileira, São Paulo/ SP;
Exposição, 13 Artistas Naïfs de São Paulo, Galeria Rubaiyat, São Paulo/SP;
Coletiva, Arte Mulher, Galeria Mansol Artes, Campinas/ SP;
40 Artistas, Telas em Pequeno Formato, Casa de Arte Brasileira, Campinas/ SP;
1989. Grupo Zoom América, Coletiva Semana da Consciência Ecológica, Salão do Café, Câmara Municipal de São Paulo/SP;
Arte Brasil 89, II Festival de Arte Naïf, Centro de Convivência Cultural, Campinas/ SP;
Coletiva, Tema Festa do Divino Espírito Santo, Centro Mello Freire de Cultura, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva do Grupo Feminino de Artes Plásticas, Salão da Primavera, Saguão do Diário de Mogi das Cruzes/ SP;
II Salão de Arte Religiosa, Universidade Católica do Paraná, Curitiba/ PR
Coletiva do Clube Siri, Clube de Campo, Mogi das Cruzes/ SP;
Individual, Casa de Arte Brasileira, Campinas/ SP;
Coletiva de Arte Naïf, Saguão do Paço Municipal de Campinas/ SP;
1990. Coletiva, I Mansol de Arte, Campinas/ SP;
Coletiva, II Mansol de Arte, Campinas/ SP;
Coletiva, Galeria Holambra, Semana de Arte, Campinas/ SP;
Coletiva, Galeria Jaguariuna, Semana de Arte, Campinas/ SP;
Coletiva, CMFC. Tema Sobre a Festa do Divino Espírito Santo, Saguão Espaço de Ouro, Banco do Brasil, Mogi das Cruzes/ SP;
II Coletiva de Artes Plásticas, Secretaria Cultural, Hotel Binder, Mogi das Cruzes/ SP;
Feira de Arte Clube Siri, Clube de Campo, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Espaço Vip, Aeroporto de Cumbica, São Paulo/ SP;
Individual, Loby de São Paulo, Hilton Hotel, São Paulo/ SP;
Coletiva, Exposição Sobre a Primavera, Grupo Feminino de Artes Plásticas, Centro Mello Freire de Cultura, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jean Jacques, Rio de Janeiro/ RJ;
Coletiva, Galeria Piada, Santos/ SP;
Coletiva, Festa do Figo, Valinhos/ SP;
Coletiva, Hall Diário do Povo, Campinas/ SP;
1991. Coletiva, Tema Festa do Divino Espírito Santo, Espaço Ouro, Banco do Brasil, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Espaço Cultural Rancho Montemor, 1ª Quinzena de Arte, Ilha Bela/ SP;
XV Salão Oficial de Artes Plásticas Waldemar Belisário, Câmara Municipal de Ilha Bela/ SP, Ganha Prêmio Troféu;
Coletiva, Instituto Brasileiro do Café, São Paulo/ SP;
Coletiva, Salão da Primavera, Grupo Feminino de Artes Plásticas, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Ateliê Wellcris, São Paulo/ SP;
Arte em Vitrine, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Semana da Pátria Hall do Teatro Municipal, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Hoechst Suzano, Primeiro Salão de arte e Ciência, Suzano/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Escola Suíça, Coletiva Circulo Cultural da ESBP, São Paulo/ SP;
Coletiva, Transamérica, Ilha de Comandatuba/ BH;
Coletiva, Cartões de Natal da UNICEF, Terraço Bonair Hotel Maksoud Plaza, São Paulo/ SP;
1992. VIII Temática da Festa do Divino Espírito Santo, Shopping Center de Mogi das Cruzes/ SP;
V Salão da Primavera, Grupo Feminino de Artes Plásticas, Shopping Center de Mogi das Cruzes/ SP;
Salão Mogiano, Tema Mogi das Cruzes, Secretaria da Cultura, Hall do Teatro Municipal de Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva Hoescht de Suzano, Secretaria de Cultura de Suzano/ SP;
Escola Suíça, Coletiva Circulo Cultural da ESBP, São Paulo/ SP;
Coletiva, Alphaville, Tênis Clube, São APulo/ SP;
VX Salão de Artes Plásticas Waldemar Belisário, Espaço Cultural Arterra, Câmara Municipal de Ilha Bela/SP, Prêmio Troféu;
Coletiva, Tema Sobre São Francisco, Igreja de São Francisco, São Paulo/ SP;
Coletiva, Faculdade de Ciência e Letras Cruzeiro do Sul, São Miguel Paulista/ SP;
1993. A Festa do Divino através da Arte, Secretaria de Cultura, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Ateliê Wellcris, São Paulo/ SP;
Coletiva, Galeria Casa das Artes, São Paulo/ SP;
Coletiva da Sociedade Hipica de Campinas/ SP;
Coletiva, transamérica Espert Home Service, Projeto Reflorestamento do Tietê, São Paulo/ SP;
Coletiva Hoescht do Brasil, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Grande Exposição de Arte Naïf, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP
Exposição de Arte da Sociedade Hipica de Campinas/ SP;
Exposição de Artes Coletiva, transamérica Espert Home Service, São Paulo/ SP;
1994. Bienal Brasileira de Arte Naïf, SESC Piracicaba/ SP;
Coletiva da Festa do Divino Espírito Santo, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Hotel de Ville, Guarulhos/ SP;
Coletiva Haite Clube de Santo Amaro, São Paulo/ SP;
Coletiva, Instituto HANS STADEN, Campinas/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
1995. Coletiva, Escola Suíça, Coletiva Circulo Cultural da ESBP, São Paulo/ SP;
Coletiva, Instituto HANS STADEN, Campinas/ SP;
Coletiva da Festa do Divino Espírito Santo, Mogi das Cruzes/ SP;
Individual, Espaço Cultural, Itu/ SP;
Exposição de Pintura Naïf Brasileira, Escola Suíça, Brasileira Chácara Flora, São Paulo/ SP;
Coletiva, exposição de Arte Naïf, Clube de Golfe de Campinas/ SP;
Grande Exposição de Arte Naïf, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP
1996. Coletiva, Festa do Divino através da Arte, Saguão do Mogi Shopping, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Mogi Ontem, Hoje e Sempre, Saguão do Mogi Shopping, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Salão da Primavera, Saguão do Mogi Shopping, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
1997. Coletiva, Festa do Divino através da Arte, Saguão do Mogi Shopping, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Mogi Ontem, Hoje e Sempre, Saguão do Mogi Shopping, Mogi das Cruzes/ SP;
XVI Salão da Primavera, Saguão do Mogi Shopping, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria de Arte Brasileira, São Paulo/ SP;
Coletiva, Arte Sacra, Saguão do Teatro Carlos Magno, Mogi das Cruzes/ SP;
1998. Coletiva, Festa do Divino através da Arte, Saguão do Teatro Carlos Magno, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, 3° encontro de Recursos Humanos do Alto Tietê, Tema Geral Qualidade de Vida, SESI, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Galeria Vera Ferro, Campinas/ SP;
Coletiva, 1° Mostra de Artes Plásticas (Sacra), Igreja da Ordem Terceira do Carmo, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria de Arte Brasileira, São Paulo/ SP;
Exposição, 13 Artistas Naïfs de São Paulo, Galeria Rubaiyat, São Paulo/ SP;
Mostra de Arte Coletiva, 300 anos da Ordem Terceira do Carmo, Mogi das Cruzes/ SP;
1999. Exposição Permanente, Galeria de Arte Brasileira, São Paulo/ SP;
Exposição Permanente, Galeria Refluxus, Hotel Maksoud Plaza, São Paulo/ SP;
Coletiva, Escola Suíça, Chácara Flora, São Paulo/ SP;
Participação, Cultura Paulista Tradicional, Revendo São Paulo, Cartaz Festa do Divino de Mogi das Cruzes, Parque da Água Branca, São Paulo/ SP;
Participação, Galeria de Arte Brasileira, São Paulo/ SP;
Coletiva de Artistas Naïfs, Tema Sobre o Café, Espaço Cultura Inglesa, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria de Arte Brasileira, São Paulo/ SP;
2000. Coletiva, Galeria Jacques Ardies, Espaço Cultural Aliança Francesa, São Paulo/ SP;
Coletiva, Espaço Vip, no Aeroporto Internacional de Guarulhos/ SP;
Individual, V Centenário do descobrimento do Brasil, La Laguna e a Vila de São Paulo na Trajetória de Anchieta, Centro Cultural Pátio do Colégio, São Paulo/ SP;
Grande Exposição de Arte Naïf, Galeria Alliança Française Brooklin, São Paulo/ SP;
Coletiva, XV Mostra Afro brasileira de Palmares, Londrina/ PR.
Coletiva Espaço Vip, Aeroporto de Cumbica, São Paulo/ SP;
1° Semana de Cultura e Ciência, ADC. Hoeschst Suzano/ SP;
Participação, Quadro sobre Anchieta, Itanhaem/ SP;
Brasilian Art Gallery, Coletiva, Internacional Airport Guarulhos/ SP;
Coletiva, Brasil 500, Espaço Cultural Infraero, Aeroporto de Guarulhos/ SP
2001. Bienal do Alto Tietê, Memorial do Alto Tietê, Suzano/ SP;
1° Mostra Afro Brasileira Palmares, Mogi Shopping, Mogi das Cruzes/ SP;
Mostra Afro brasileira de Palmares, Londrina/ PR.
Exposição, Logotipo da Festa do Divino exposto, Revelando São Paulo, Parque da água Branca, São Paulo/ SP;
Coletiva de Arte Sacra, Wilma Ramos e Valdesoiro, Salão da Ordem Terceira do Carmo, Mogi das Cruzes/ SP;
Individual, Galeria dos Médicos, Santos/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
2002. Exposição do Grupo Feminino de Artes Plásticas, Reencontro e Arte I Casarão do Carmo, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
2003. Arte na Vitrine da revista Varal Cultural, Mogi das Cruzes/ SP;
Exposição do Grupo Feminino de Artes Plásticas, Reencontro e Arte II,  Wizard Idiomas, Mogi das Cruzes/ SP;
Exposição Grupo Feminino de Artes Plásticas, expõe, Bandeiras do Divino, Saguão do jornal O Diário de Mogi das Cruzes/ SP;
5 Artistas Naïfs Brasileiros, Galeria dos Médicos, Santos/ SP;
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
2004. Coletiva Pró Mulher, Centro Médico Municipal, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Galeria Jacques Ardies, Inaugura novo espaço, São Paulo/ SP;
Coletiva, Grupo Feminino de Artes Plásticas, Expõe Bandeiras do Divino no Saguão do Jornal O Diário de Mogi das Cruzes/ SP;
XXII Salão da Primavera, Hall da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes/ SP;
II Bienal do Alto Tietê, local Secretaria de Cultura de Mogi das Cruzes/ SP;
BAYER CROPSCIENCE e o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apresentam/ O Brasil Agrícola na Arte Naïf;
Coletiva, Salão Vip Esplanada dos Ministérios Bloco D, Brasília/ DF;
Exposição Itinerante, Brasília/ DF, Rio Verde/ GO, Chapadão do Sul/ MS, Orlândia e São José do Rio Pardo/ SP, Guaxupé/ MG, Londrina e Campo Mourão/ PR e Não Me Toque/ RS.
Coletiva de Natal, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
2005. Lefosse Advogados e Linfaters apresentam, A Arte Naïf da Exelencia, São Paulo/ SP;Coletiva, Exposição Afrobrasileira, Centro Cultural de Suzano/ SP;
Coletiva de Artistas Primitivos, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/SP;
Coletiva, Bandeiras do Divino, Grupo Feminino de Artes Plásticas, Saguão do Jornal O Diário de Mogi das Cruzes/ SP;
Exposição, Grupo Feminino de Artes Plásticas, Reencontro e Arte III, Saguão do Jornal O Diário de Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Arte Naïf, Galeria Jacques Ardies, São Paulo/ SP;
2006. XXIII Salão da Primavera, Mogi Shopping, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Bandeiras do Divino, Grupo Feminino de Artes Plásticas, Saguão do Jornal O Diário de Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, São Francisco de Assis, Salão Cultural Ordem Terceira do Carmo, Mogi das Cruzes/ SP;
Coletiva, Exposição Negro Sim, Centro de Cultura e Educação Francisco Carlo Moriconi, Suzano/ SP;
Salão de Artes Plásticas, Festa das Nações, Tema Povo do Mundo e Mogi, Centro Deputado Mauricio Nagib Najar, Mogi das Cruzes/ SP;
2007. Individual, Exposição O Mundo Mágico de Imagens e Sonhos, Museu Histórico Professora Guiomar Pinheiro Franco, Mogi das Cruzes/ SP.

Exposições Internacionais:

1971. Coletiva na Universidade de Indiana/ EUA;
Coletiva na Universidade da Flórida/ EUA;
Coletiva na Universidade da Califórnia/ EUA;
Coletiva na Universidade de Michigan/ EUA;
23 Artistas Naïfs Brasileiros, Museu de arte contemporânea de Indianápolis/ EUA.
23 Artistas Naïfs Brasileiros, Museu de New York/ EUA.
23 Artistas Naïfs Brasileiros, Museu de New Orleans/ EUA.
18 Artistas Naïfs Brasileiros, Pocket Galeria de SP em Washington/ EUA.
1972. Coletiva,  The Gallery of Art Sarazota, Flórida/ EUA;
1973. Coletiva, Galeria Cherry Gallery, Bologna/ Itália
1974. Coletiva, Galeria El Barcon/ Itália
1985. Coletiva, Centre Mediteranien de Comerce Internacional/ França
1976. Coletiva, Brasilian Naïve Art The Gallery em Sarazota, Florida/ EUA;
Coletiva Brésil Naïfs, galeria Art 4, Manson des Cultures du Mondo, Paris/ França;
1977. individual, Galeria Sorolla, Palmas de Mallorca/ Espanha;
Leilão em Palma de Mallorca/ Espanha;
Individual, Galeria Goya, Puerto de Polensa/ Espanha;
Leilão de Arte, Hotel Palas Atenea, Palmas de Mallorca/ Espanha;
Coletiva, Muro, Mallorca/ Espanha;
Certame Internacional, de Pintura, Calviá, Mallorca/ Espanha;
Individual, Galeria Artelux, Madri/ Espanha;
Coletiva, Galeria Goya, Puerto de Pollensa, Palmas de Mallorca/ Espanha;
1ª Rossegna di Pinttura Naïfs Primitivis Brasiliani Missionari “Piamarta”, Itália;
Coletiva do Centro Social de Palmanola Cena Festival em San Termes, Galeria Sorolla, Palma de Mallorca/ Espanha;
1978. Férias de Luchmayor, Mallorca/ Espanha;
Exposição Individual, Galeria Sorolla, Palmas de Mallorca/ Espanha;
Coletiva, árabe Galeria de Arte, Palma de Mallorca/ Espanha;
1979. Coletiva, Salão do Fomento e Turismo de Palmas de Mallorca/ Espanha;
Quadros Participam de Exposições na Iugoslávia, Rússia, Argentina, Japão, Uruguai, Itália, Suécia, França Portugal, Israel, EUA e Canadá;
Coletiva, Expcione de Arte Brasiliane, Bréscia/ Itália;
Individual, Brasil Exótico e Folclórico, Galeria Sorolla, Palmas de Mallorca/ Espanha
Coletiva, Galeria Lena, Buenos Aires/ Argentina;
1980. Arte Original Brasileira, Bonis Hall Manchester e Londres/ Inglaterra;
1981. Coletiva, Mito e Magia Del Colore Pintura Naïf de Brasil, Nápoles/ Itália;
Coletiva, Brasilian Primitive, Atelier Gallery Camel California/ EUA;
Internacional Art Exposition, New York/ EUA;
1982. Coletiva, Mito e Magia Del Colore Pintura Naïf de Brasil, Nápoles/ Itália;
1983. Coletiva, Galeria The Livly Arts, Sarazota, Flórida/ EUA;
1984. Coletiva, Galeria The Livly Arts, Sarazota, Flórida/ EUA;
1985. Coletiva Cannaissance dês Naïf, Marie Du 9° Arrondissement Marseille/ França;
1986. Coletiva de Arte Brasil Naïf, Galeria Art 4 Maisou dês Cultures du Mond, París/ França;
1987. Coletiva Sólon d’art Naïf Marie Du 9° Arrondissement Marseille/ França;
Coletiva, Brasil Naïf, Galeria Bob Ronah, Rabat/ Marrocos;
1990. coletiva, Semana do Brasil, Cassino de Vila Moura Algave/ Portugal;
1992. Coletiva, Espaço Groodonia, Zurichi/ Suíça;
Coletiva, Galeria Liebe Fur Liebe Zurich/ Suíça;
Festival Internacional de Artes Plásticas, Telas em Pequeno Formato, Porto Galeria de Arte, Cidade do Porto/ Portugal;
1993. Coletiva, Arte Naïf Bresilien le s Palais de Naïfs, Museu Internacional/ França;
2000. Coletiva, galeria Santa Cruz, Santa Cruz de Tenerife, Ilhas Canárias/ Espanha;
2005. Coletiva, Naïve Art, Bryant Galleries Celebrating 40 years, New Orleans/ EUA;
2009. Coletiva, Intermédio Galeria Jacques Ardies, Jerusalém/ Israel;


Quadros em Museus:

1971. Telas, Acervo do Museu de Artes Técnicas e Populares do Folclore, Sâo Paulo/ Brasil
Museu de Antropologia de Indiana/ EUA
Museu de Arte Contemporânea de SKOJE/ Ex Iugoslávia
Museu de Ibitinga, São Paulo/ SP
1973. Mini Museu de Osasco, Osasco/ Brasil
Museu de Arte Educacional Carneiro da Silva, Piauí/ Brasil
1974. Telas no Acervo do Pintor Carlos Paes Vilaró, Casa Puebro Punta Balena/ Uruguai
Museu da Cúria Diocesana de Mogi das Cruzes/ Brasil
Pinacoteca dos Diários Associados/ São Paulo/ Brasil
1977.Pinacoteca da Revista Manchete, Rio de Janeiro/ Brasil
Pinacoteca do Ministério da Guerra, Brasília, DF/ Brasil
Museu de Arte Contemporânea do Chile/ Chile
1979. Acervo do Museu do Fomento e Turismo de Palma de Mallorca/ Espanha
Acervo do Consulado Brasileiro de Barcelona/ Espanha
Museu de Matão/ Brasil
1984. Museu de arte Primitiva de Assis/ Brasil
1985. Museu de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo/ Brasil
Acervo da Glassurit do Brasil, São Paulo/ Brasil
1986. Acervo da Empresa Caterpillar do Brasi, São Paulo/ Brasil
1990. Acervo da Listel, CTBC (Antiga prestadora de Serviço Telefônico)/ Brasil
1991. Acervo da Basf Brasileira/ Brasil
Acervo da Listel, CTBC (Antiga prestadora de Serviço Telefônico)/ Brasil
1998. Museu de Arte Sacra, Ordem Terceira do Carmo, Mogi das Cruzes/ Brasil
2004. Telas em Acervo da Bayer do Brasil/ Brasil
Telas em Acervo do Pró Mulher, Centro Médico Municipal de Mogi das Cruzes/ Brasil
Telas em Acervo no jornal O Diário de Mogi, Mogi das Cruzes/ Brasil.

Publicações Gráficas (Livros, Calendários e Cartões de Natal)

1971. Avenida Revista/ Mogi das Cruzes/ São Paulo/ Brasil;
1972. Livro: ABC do Folclore/Rossini Tavares de Lima/ São Paulo/ Brasil;
Livro: História de Mogi das Cruzes/ Isaac Grinberg/ São Paulo/ Brasil;
Calendário da UNICEF/ São Paulo/ Brasil
1973. Livro: 21 Pintori Naïfs/ L. Cavalari/ Bologna/ Itália;
1975. Revista Américas/ Los Cultos Afro Brasileiros/ Selden Rodman/ New York/ EUA;
1976. Livro: Genius in the blak Lands/ Popular Artist of Brazil/ Selden Rodman/ New York/ EUA;
1977. I Rassegna Primitivi Brasiliani/ Giani Gelleni/ Bréscia/ Itália;
1979. Calendário de Turismo de Mallorca/ Espanha;
1980. Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos/ Walmir Ayala/ Rio de Janeiro/ Brasil;
Livro: As Festas Brasileiras pelos Pintores Populares/ Geraldo Edson de Andrade/ Rio de Janeiro/ Brasil;
1981. Série Cartões de Natal e Votos/ artistas Brasileiros/ Gráfica Colorama/ editora Artes Gráficas LTDA/ Rio de Janeiro/ Brasil;
Livro: Arte Primitiva Naïf Brasiliana/ Gianni Gelleni/ Bréscia/ Itália;
Relatório Anual da Champion do Brasil Papel Celulose/ Mogi Guaçu/ Mogi das Cruzes/ São Paulo/ Brasil;
1982. Livro: Mito e Magia del Colore/ Gianni Gelleni/ Nápoli/ Itália;
1984. Calendário Glasurit do Brasil/ São Paulo/ Brasil;
1985. Agenda da Galeria Jacques Ardies/ São Paulo/ Brasil;
Cartões de Natal L.B.A/ São Paulo/ Brasil;
Calendário de Champion do Brasil/ Mogi Guaçu/ São Paulo/ Brasil;
Guia By Willy/ Mogi das Cruzes/ São Paulo/ Brasil;
Vão Livre/ Livro de Poesias de Nyssia Freitas Meira/ Mogi das Cruzes/ São Paulo/ Brasil;
1986. Cartões de Natal: Cartepillar do Brasil/ São Paulo/ Brasil;
Cartões de Natal Lar Anália Franco/ Jundiaí/ São Paulo/ Brasil;
Cartões de Natal L.B.A/ São Paulo/ Brasil;
Livro: Brésil Naïfs/ Maison des Cultures du Mond Epad/ París/ França;
Livro: Memória Fotográfica de Mogi das Cruzes/ Issac Grinberg/ / Mogi das Cruzes/ São Paulo/ Brasil;
1987. Livro: Artes Plásticas Brasil 87/ Júlio Louzada/ São Paulo/ Brasil;
Cartões de Natal Lar Anália Franco/ Jundiaí/ São Paulo/ Brasil;
1989. Livro Artes Plásticas Brasil 89/ Júlio Louzada/ São Paulo/ Brasil;
1990. Livro Artes Plásticas Brasil 90/ Júlio Louzada/ São Paulo/ Brasil;
Capa da Lista Telefônica de Mogi das Cruzes/ Listel C.T.B.C/ São Paulo/ Brasil;
1991. Capa da Lista Telefônica de Mogi das Cruzes/ Listel C.T.B.C/ São Paulo/ Brasil;
Cartões de Natal da aldeia S.O.S./ São Bernardo do Campo/ São Paulo/ Brasil;
Calendário da BASF Brasileira/ São Paulo/ Brasil;
1992. Revista Ato/ Mogi das Cruzes/ São Paulo/ Brasil;
Revista Cultural/ Me Programe/ Secretaria de Cultura de Mogi das Cruzes/ São Paulo/ Brasil;
1994. Livro: Pintura Primitiva/ José Nazareno Mimessi/ São Paulo/ Brasil;
Catálogo: Bienal Naïfs do Brasil;
1995. Cartões de Natal Kanegal Corretagens de Seguros LTDA/ São Paulo/ Brasil;
Cartões de Natal: João Fortes Engenharia/ São Paulo/ Brasil;
1997. Cartões de Natal: Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes/ / São Paulo/ Brasil;
1998. Arte Naïf no Brasil/ Jacques Ardies/ São Paulo/ Brasil;
1999. Cartões Wooden Artcards/ Arte em Madeira/ Proarte Brasil/ São Paulo/ Brasil;
Secretaria do Estado de São Paulo/ Cartaz a Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes/ São Paulo/ Brasil;
2000. Calendário 500 anos do Brasil/ Coordenadoria dos Artistas Proarte Brasil Romitec/ São Paulo/ Brasil;
Calendário 500 anos do Brasil/ Coordenadoria dos Artistas Proarte Brasil Romitec/ São Paulo/ Brasil/ (Médio) Idem SP;
Calendário 500 anos do Brasil/ Coordenadoria dos Artistas Proarte Brasil Romitec/ São Paulo/ Brasil/ (Menor) Idem SP;
2001. Logotipo da Festa do Divino Espírito Santo/ Mogi das Cruzes/ São Paulo/ Brasil;
2004. Livro: Arte Popular Book/ Anuário Paulista de Arte Popular/ Antonio Carlos Gouveia/ São Paulo/ Brasil;
2005. Calendário da Bayer do Brasil/ O Brasil Agrícola na Arte Naïf/ São Paulo/ Brasil;
CENPEC/ Produção da tela “Casamento Caipira”
Livro Didático: Vivências Caipiras/ Maria Alice Setubal/ São Paulo/ Brasil;
Fundação Roberto Marinho/ Produção da tela “Colheita de Café”/ Tecendo o Saber, Volume I / Rio de Janeiro/ Brasil;
Editora OPET/ Produção da Tela “Bumba Meu Boi”;
Livro Didático de Arte/ 5ª Série, Coleção Cidadania, ensino fundamental/ Cibele Pégas Bahr/ Curitiba/ Paraná/ Brasil;
2006. Calendário da Editora FTD S/A/ reprodução da tela “Colheita de Copos de Leite” / São Paulo/ Brasil;
Livro de Arte/ reprodução da tela “Colheita de Algodão” / Livro 2 de Sonia M. Gonçalves Jorge/ Instituto Paulo Freire/ São Paulo/ Brasil;

Nota: Na época em que Wilma Ramos era viva, já participou também com suas obras de livros didáticos pólo Brasil de ponta à ponta, logo abaixo tem uma lista de alguns que ainda continuaram circulando após seu falecimento:

2012. Livro: Projeto Buriti para o Campo/ Geografia 4° Ano/ reprodução da obra Capoeira de 2004/ 1ª edição/ Editora Moderna;
Livro Didático/ A Chegada do Divino de 1995/ Editora FTS S/A;
Livro Didático/ História, Sociedade e Cidadania/Reprodução da obra São Francisco de 2006/ Autor: Alfredo Boulos Tr./ Editora FTD S/A
Livro Didático/ Projeto Presente História/ Geografia/ Reprodução da obra Bumba Meu Boi de 2004/Editora Moderna.

Marchands:

Cônsul dos EUA Alan Fischer/ Brasil/ Por 5 anos;
Sr. Ramon/ Palmas de Mallorca/ Espanha/ Por 4 anos;
Jacques Ardies/ Galeria em São Paulo/ Brasil/ Por 25 anos;
Célia Gomes/ galeria de Arte Brasileira/ Por 15 anos;
Ilde Maksoud/ Galeria Refluxus/ Por 13 anos;
Carlos Uruguaio/ Por 5 anos;
José Cordeiro/ Casa de Arte Brasileira/ Campinas/ Por 8 anos;
Roberto Perez/ Galeria Cades em Santos SP/ Por 5 anos;
Galeria Vera Ferro/ Campinas/ SP/ Por 2 anos;
Ronaldo Oliveira Castro/ Gerot galeria/ Por 5 anos;
Comendador Otavio Evaristo da Costa/ Por 5 anos;
Jean Breslan/ Galeria Jean Jacques/ Por 6 anos.