sábado, 31 de dezembro de 2011
VÁRIAS FACES
texto:Mariana Nepomuceno(Diario de Mogi)
Ele acredita nos processos coletivos. Talvez por isso faça parte de tantos projetos de uma só vez. Hoje Meyson integra o Jabuticaqui, grupo de vivência da cultura popular, a Cia. do Escândalo, o Fantochia, a Cia. Clara Teatral e o Contadores de Mentira. Para cada trabalho contribui de uma forma diferente. No fim esse intercâmbio o permite ser o artista que é. Não é fácil. Administrar as agendas e conseguir fazer o melhor em cada um dos grupos exige muito jogo de cintura. E o que o motiva é a paixão pela arte, a possibilidade de trocar experiências. Por isso em 2012 a ideia é dar continuidade aos trabalhos.
Com a Cia. do Escândalo a proposta é levar o mais recente espetáculo, "O Sequestro do Secretário de Cultura" para outros espaços. Com a Cia. Clara Teatral ele inicia um novo processo, depois do sucesso de "Coisa de Menino Boneco" que ganhou o reconhecimento da crítica e do público. Com o ‘Contadores’ ele deve retomar as apresentações no primeiro semestre, enquanto o Jabuticaqui volta às atividades entre janeiro e fevereiro. Já com o Fantochia ele deve levar adiante as performances de "A Quase Morte de Zé Malandro".
A participação de Meyson em cada uma das companhias aconteceu de forma diferente. Para algumas ele foi convidado para um projeto específico e acabou ficando. Em outras, conhecia os integrantes e foi convidado. Já o Jabuticaqui ele ajudou a fundar. É neste grupo, que hoje conta com 25 participantes, que ele tem a possibilidade de vivenciar as mais diferentes manifestações da arte. "O que acontece ali é que não tem o artista no palco. Não tem diferença. Somos todos iguais cantando e dançando. Vivenciando o momento", avalia.E essa vontade de estar no meio do povo, de entender esse coletivo e compartilhar a arte vem desde muito pequeno. O primeiro contato de Meyson com o teatro foi aos 5 anos. Nesta mesma época ele já expressava essa idea de universalidade querendo ser poliglota. "Nem sabia ler e escrever direito e fui para uma escola de japonês", recorda. Sempre gostou de ler. Literatura russa, física, a Bíblia, tudo o interessava.
Morou na Paraíba, em Brasília. Vivenciou culturas muito diferentes e bebeu da fonte da música regionalista, do rock dos anos 80. Se apaixonou pela literatura de cordel. A poesia, na realidade sempre fez parte de sua essência artística. É nesta ‘brincadeira’ de escolher palavras que ele constrói e conta ao mundo o que vê e sente.De volta a Mogi em 1997, quando também desenvolvia trabalhos com xilogravura, começou a selar novas amizades. Um momento importante foi o encontro com Gui Cardoso e Régis D’anton. Os três montaram o Andor das Estrelas, um coletivo que promovia saraus, exposições, entre outras ações. Logo depois, Meyson começou a realizar apresentações como cantor e ator, principalmente depois da participação no espetáculo "Teatro Vasques, Sim Senhor" que comemorava o centenário do teatro. A partir dali, novos trabalhos foram surgindo. Em constante análise da arte, mas de forma descontraída, já que não gosta de discussões levadas tão a serio, Meyson diz que agora tem encontrado a sua verdade, o lado mais puro, simples de fazer música, de fazer arte.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Panorama cultural em debate
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Zeti Muniz e a sua preocupação em disseminar a cultura e a sensibilidade
Artista plástico, contador de história, restaurador de peças antigas, teatrólogo e desenhista infantil. Essas são algumas das atividades desempenhadas pelo mentor do Grupo Frontispício Zeti Muniz. Envolvido com a arte desde a década de 60, descobriu a sua vocação de artista plástico por meio das freiras do Colégio Placidina, de Mogi das Cruzes, onde estudou. "Não fazia ideia do que era desenho e pintura. As irmãs traziam as tintas da Itália, já que elas não eram vendidas por aqui", conta. Foi nesse colégio que descobriu outra vocação: a de restaurador. "Desmontava e montava os quadros que as irmãs me davam", comenta. Vindo de uma família tradicional, que, até hoje, trabalha com transporte de mercadorias, Zeti já visitou, a trabalho, diversas cidades do País. Nessas viagens, ele aproveitava para expor a sua arte nos salões das igrejas que eram cedidos pelos padres. O sucesso era tão grande que as autoridades desses municípios compravam os seus quadros. Sempre preocupado em disseminar a cultura e a sensibilidade, que, segundo ele, está sendo substituída pela correria do dia a dia, em 2006, Zeti e um grupo de artistas decidiram restaurar o Beco do Sapo, em Mogi. "No local, conseguimos unir todos os segmentos artísticos, o que foi um pulo para o Frontispício", declara.Conhecido por suas ações, o Frontispício reúne mais de 70 envolvidos das cidades do Alto Tietê e também da capital. "Há artistas de São Paulo que se aproximam da gente porque não conseguem apoio dos grupos de onde moram", afirma. Desde a sua criação, os participantes desejam mostrar que a cultura é um bem comum a todos.
No momento, Zeti e os artistas da região lutam pela criação de um museu em Mogi das Cruzes. O local escolhido é o antigo prédio da Telefônica, ao lado da Igreja Matriz, na região central.De acordo com o artista plástico, quando o sonho se transformar em realidade, o local reunirá todas as manifestações artísticas. "Espero que a construção do museu ocorra em 2012. A nossa preocupação é de preservar e resgatar a memória", conta.Para o ano que vem, Zeti tem projetos em mente. Ele pretende apresentar um teatro de sombras, feito com os monitores antigos de computador, no aniversário da Biblioteca Municipal de Mogi. Além disso, haverá novidades no Frontispício.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
No mundo das letras
Da reportagem local
Daniel Carvalho
A escritora, educadora e incentivadora da leitura descobriu por acaso o dom da escrita e hoje agrega várias premiações em concursos culturais e diversas ações na área"A escrita tem aquela magia e, às vezes, responde às dúvidas que ninguém consegue responder". Esta frase é da escritora, educadora e incentivadora da leitura Carla Pozo, que, ao longo de sua trajetória, descobriu por acaso o dom de escrever. Coordenadora da Associação Projeto Todos os Cantos e membro do grupo Entremeio Literário, ambos de Mogi das Cruzes, ela já se saiu vitoriosa em v concursos culturais, dentre eles o Mapa Cultural Paulista e o Varal de Poesias, realizado pela Faculdade Metropolitana de Maringá.
De acordo com Carla, o reconhecimento que conquistou por meio da escrita a ajuda nos projetos em que participa. "Eu descobri a escrita em conjunto com o grupo Entremeio Literário. Comecei pela curiosidade, agora tenho o meu trabalho reconhecido, e isso ajuda quando precisamos pedir algo em benefício da equipe", comenta.
Criado há seis anos, o Entremeio Literário incentiva a leitura e divulga a poesia dos escritores da região. Além disso, estimula a participação desse público na área literária. "A gente acredita que a mudança só vem por meio da informação. Por isso a arte é uma ferramenta importante", comenta Carla, que comemora o sucesso do grupo, que hoje conta com a participação de pessoas de 12 a 82 anos.
Uma das ações criadas pelo Entremeio Literário para promover a união entre os que são apaixonados pela literatura é as "Terças Literárias". Todas as terças-feiras, há encontros no Casarão do Carmo. O objetivo é incentivar a produção dos escritores, avaliar as performances de suas poesias e apoiar os que têm o dom da escrita.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
EH!MEMÓRIAS MOGIANAS E DÁ-LHES PROMESSAS!
Beco do Sapo terá acervo de museu e exposição de maquetes históricas
Nayara Ruiz(Jornal Mogi News)
Um prédio histórico que fica no Beco do Sapo, no centro de Mogi, receberá, em setembro, o acervo do Museu Histórico e Pedagógico Visconde de Mauá e uma exposição permanente, denominada "Mogi em Miniatura", com uma série de maquetes dos prédios históricos da área central da cidade. O aluguel do imóvel da rua Senador Dantas, 484, feito pela Prefeitura de Mogi, foi confirmado ontem, em reunião mensal do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico (Comphap).
A inauguração do novo museu intitulado "Museu Mogiano: Mogi em Miniaturas" acontecerá, de acordo com a agenda de programação de 2010 da Secretaria de Cultura de Mogi, no dia 3 de setembro, como parte das comemorações ao ani-versário de 450 anos do município. De acordo com a chefe de Divisão de Patrimônio Histórico da pasta, Maria Lúcia de Freitas, o local será reformado. "Será necessário fazer algumas adequações, como manutenção geral, pintura das paredes e troca do piso", explicou.
Antes, o museu Visconde de Mauá funcionava no Casarão do Carmo e dividia a estrutura com a sede da Secretaria Municipal de Cultura, mas foi desativado em janeiro de 2009, em razão do remanejamento dos espaços de cultura de Mogi feito pela atual administração. Neste processo, o Casarão do Carmo passou a ser utilizado para as atividades do projeto Canarinhos do Itapety e da Orquestra Jovem. Agora, os artigos históricos que estavam expostos no casarão serão levados para o Beco do Sapo. São peças antigas, como mobiliário de famílias tradicionais de Mogi.
DISTORÇÕES DA LEI ROUANET - CADÊ O INCENTIVO À CULTURA NA PERIFERIA??
Olá Amigos!
Com frequência eu recebo emails de outros produtores culturais de outras regiões, esta semana escolhi um para colocar no blog do grupo de arte Frontispício, um blog que dá voz, a muitos que não tem vez.
Num periodo em que revoluções são feitas com a ajuda da internet, é vital que nós artistas também sejamos inteligentes. Vamos usar a internet como uma nova ferramenta de trabalho e não uma inimiga das artes, afinal fazemos parte de um mundo cada vez mais conectado.
O Email que recebí é um grito com a voz da periferia, que assim como as periferias da cidade de Mogi das Cruzes se sentem excluidas dos projetos do futuro.
Enzo Ferrara
Camarad@s,
Estas são apenas algumas das distorções causadas no mercado pela LEI ROUANET atualmente. Ela não serve nem para os ‘tubarões’ da arte e cultura, muito menos para nós, pobres produtores culturais da periferia.
VEJAM ESSA ATERRADORA REALIDADE EM:
Em 2012 devemos exigir no Congresso Nacional e no MINC (Ministério da Cultura) uma COMPLETA REVISÃO DAS LEIS DE INCENTIVO À CULTURA, PRINCIPALMENTE DESTA MALFADADA LEI ROUANET. Vocês conhecem alguém que conseguiu financiar algum espetáculo ou apresentação (Teatro, Dança, Música, Literatura, etc) com esta tal lei de ‘incentivo’??? Eu não...
Cultura também é ativismo político. Vamos à luta!
Att
Márcio Amêndola
domingo, 18 de dezembro de 2011
Biblioteca Municipal
No entanto, para viabilizar a restauração e a informatização das obras é necessário ampliar o número de visitantes, já que este volume diminui com o passar dos anos. Em 2009, a biblioteca recebeu 9.004 pessoas. Em 2010, foram 7.443. E, até novembro deste ano, estão anotadas 7.049 visitas.
"É importante que as pessoas venham conhecer o acervo. Só assim é que descobrirão os livros que são interessantes. Este material é da população", destacou o bibliotecário Auro Malaquias dos Santos.
As doações também fazem parte da rotina da biblioteca, mas assim como as visitas, apresentam redução significativa. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Cultura, neste ano, o acervo recebeu 821 livros em bom estado, quase metade em comparação a 2010, quando chegaram 1.611 doações. Em 2009, a biblioteca recebeu 2.180 publicações. Já em 2007, chegou-se ao recorde de 2.267 doações.
"As doações variam de ano para ano. Há sempre aquela pessoa que resolve fazer a reforma e doar algumas obras", comentou o bibliotecário.
O espaço disponibiliza jornais da Região, a Revista Veja e o Jornal dos Concursos, o mais procurado pelos visitantes. Nelson Albissú, diretor municipal de Cultura, confirma a grande procura pelo Jornal dos Concursos e explica que para realizar a informatização do acervo serão necessários diversos estudos e uma programação complexa. "Não é apenas colocar o nome dos livros no computador. Há uma rede de informações que precisa ser conectada. Por exemplo: se a pessoa não encontrar aqui o livro que deseja, este programa o encaminhará para outra cidade. Isso leva um tempo, pois cada município tem um método de trabalho. Além disso, há vários documentos históricos que precisam de equipamentos especiais para o manuseio", detalha.
O aposentado Benedito da Silva dos Santos, frequenta a biblioteca há mais de 20 anos. Segundo ele, este é um espaço essencial para a Cidade, mas precisa de algumas adequações.
"A ideia de criar um acervo digital é muito interessante. Venho aqui mais para ler jornais, mas gostaria que o local de consultas mudasse. Temos que dividir o espaço com a recepção e antes existia uma sala apenas para este tipo de leitura. Como vai ficar quando tivermos que dividir as mesas com os estudantes?", questionou.
Além da possibilidade de informatizar o acervo, a biblioteca tem duas ações programadas para o ano que vem. A primeira consiste em pequenas reformas de manutenção e de acessibilidade. A segunda, já agendada para março, será o projeto de contação de histórias para as crianças das redes estaduais e municipais de ensino.
Os interessados em doar publicações à biblioteca podem entrar em contato pelo telefone 4725-4398.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
projeto Arquiteto elaborou perspectiva de como ficará o Espaço das Artes, na região central da Cidade
Além de transformar o prédio da Telefônica, no Centro, no Museu de Artes de Mogi (MAM), artistas e defensores da ideia projetaram para a Rua Padre João - no trecho em frente ao imóvel - o Espaço das Artes. A nova proposta também já está ganhando força nas redes sociais.
Assim como o MAM, o projeto começou a ser divulgado no Facebook e logo caiu no gosto dos internautas mogianos. No perfil do Centro Cultural Antonio do Pinhal (Cecap), entidade presidida pelo arquiteto Paulo Pinhal, um dos idealizadores do museu e do novo espaço, é possível conferir a perspectiva que o local irá ganhar caso a ideia saia do papel.Na projeção, o espaço onde hoje funciona um estacionamento público ganha característica de praça, mas com diversos painéis instalados, onde devem ficar as peças para exposição. A área, que atualmente faz a ligação entre as ruas Doutor Paulo Frontin e Professor Flaviano de Mello, além de receber as atividades culturais provenientes do MAM, também poderá ser integrada aos trabalhos desenvolvidos na Catedral de Santana, como as festas do Divino e de Santana.
Os artistas se cadastrariam para poder ter direito à retirada de um painel de alumínio com policarbonato, que servirá de suporte para a exposição dos trabalhos, além de cubos de madeiras que sustentarão as esculturas.Em horário preestabelecido, o artista usa os equipamentos e, no final do dia, faz a devolução para o Museu, deixando a área totalmente livre para outras atividades públicas, que também deve contar com alguns blocos de concreto servindo como bancos.O projeto apresentado no Facebook inclui, ainda, uma passagem para os automóveis, mas como explica Paulo Pinhal, "naquela travessia, o pedestre sempre terá prioridade". Um ponto mais ousado da proposta visa estender o calçadão da Paulo Frontin até o cruzamento com a Rua Capitão Manoel Caetano, na lateral da Catedral, integrando o calçadão, a praça do MAM, a Praça Coronel Almeida e a própria área externa da Catedral.
"Este espaço, em frente ao MAM, ainda vai resolver o problema de acessibilidade da Coronel Almeida. Nas atividades da Festa do Divino, o público acaba não se integrando ao espaço, que tem um banco de ônibus, o canteiro, o degrau... é um local confuso", analisa.Para ele, o mais importante é que o Espaço das Artes irá se integrar às atividades do Museu. "Quero ressaltar que o MAM nasceu da ideia do público. Realizamos diversas reuniões para formalizar a proposta e parte do grupo que tem lutado pelo museu entendeu que ele poderia acabar se tornando elitista, até pelo ambiente fechado do prédio, que inibiria algumas pessoas de entrarem lá. Isso é ótimo, porque se trata também de inclusão social, já que a arte estará exposta na rua, bem em frente ao museu", ressalta Pinhal.O artista plástico João Ruiz ressalta que um espaço conforme o que está sendo planejado é uma cobrança antiga da comunidade artística da Cidade. "Já passou da hora de termos algo assim aqui em Mogi, ainda mais na região central, que tem bastante movimento e irá beneficiar tanto o artista quanto o público", ressalta.O também artista plástico Enzo Ferrara diz que já houve espaços disponíveis na Cidade para exposição, mas que não eram adequados e, ainda por cima, já foram extintos. "Ali, na rua, poderia até mesmo haver exposições de um acervo da Prefeitura que está inacessível justamente pela falta de um lugar para ser exposto", completa.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
EUROPALIA
Há um mês do encerramento, mostra fotográfica sobre o Brasil vira referência na Bélgica
A exposição “Extremos”, inaugurada em outubro em Bruxelas, tem revelado um Brasil de múltiplas caras, cores e formas: que é indígena (com um Yanomami em êxtase ritualístico em foto até então inédita de Claudia Andujar) e ao mesmo tempo industrial (imagem aérea de Cássio Vasconcelos com dezenas de automóveis perfilados em uma montadora), por exemplo.
A mostra faz parte da 23ª Bienal Europalia, um dos mais famosos eventos de arte e cultura da Europa e do mundo. Dentro da maior exposição de arte brasileira realizada fora do país nas últimas décadas, a fotografia contemporânea brasileira, curada por Guy Veloso e Rosely Nakagawa, tem espaço privilegiado: três galerias no Centro de Belas Artes, o BOZAR, na capital belga, museu onde se concentram as principais exposições do Europalia.
São retratos, instantâneos e fotopinturas que exploram esse Brasil desconhecido por parte dos europeus; fugindo do estereótipo do país de belezas tropicais e festas exuberantes, mas que é como seu povo, singular, simples, cheio de contrastes, contraditório, apaixonante, em uma seleção laboriosamente estudada de imagens de Adenor Gondim, Anderson Schneider, André Cypriano, Andre Vieira, Carlos Moreira, Cássio Vasconcellos, Claudia Andujar, Cristiano Mascaro, Gustavo Lacerda, José Bassit, Mestre Julio Santos, Luiz Braga, Maureen Bisilliat, Paula Sampaio, Pedro Lobo, Ricardo Labastier, Thomaz Farkas, Tiago Santana e Walter Firmo.
A mostra “Extremos” fica em exibição até 15 de janeiro de 2012 no Museu BOZAR em Bruxelas e é dedicada a Thomaz Farkas, falecido no inicio de 2011.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
ULTIMO EVENTO DO ANO
Linda Fuga ,vice-pres.do grupo de artes FRONTISPICIO,promove confraternização com artistas e ajuda CASA SÃO VICENTE DE PAULO com BAZAR BENEFICENTE DE NATAL.
Ultimo evento de 2011, nos dias 16 a 18 de dezembro,a partir das 14;00 horas.
sábado, 10 de dezembro de 2011
TRADIÇÃO Os bonecões estão entre os destaques da exposição do Ponto de Cultura de Sabaúna, que será aberta hoje
O Ponto de Cultura Estação Cultural Sabaúna promove hoje, a partir das 19 horas, a primeira edição da mostra "Arte e Cultura em Movimento", com uma programação que reúne artes cênicas, exposição e cinema. O evento traz os trabalhos produzidos pelos alunos das oficinas ministradas pelo grupo, além de artistas convidados. A entrada é gratuita.
O objetivo da mostra é comemorar o primeiro ano de existência do Ponto de Cultura no Distrito. Logo no início do evento, o público poderá conferir a encenação do espetáculo "Baita Boi", da Cia de Teatro Ponto de Fuga, formada por 25 alunos das oficinas de artes cênicas do projeto. A peça tem a direção de Thiago Cardoso e mostra a cultura popular da Região Norte do País, cheia de histórias como o Bumba-Meu-Boi e as lendas folclóricas.
A organização também prepara uma exposição com trabalhos de autoria dos alunos das oficinas de artes plásticas do Ponto de Cultura. Entre os trabalhos expostos vão estar bonecos gigantes (produzidos especialmente para o Carnaval), presépios de papel machê, instrumentos artesanais de percussão – chamados de caixinhas do Divino -, entre outros.
Para quem gosta de cinema, a Associação Paulista dos Produtores Audiovisuais (Appa), um dos grupos convidados pelo Ponto de Cultura, relança o curta-metragem "Crônicas da Cidade Imaginária". O filme conta as lendas existentes no Distrito. Paralelamente, estarão expostas fotografias de figurinos e de personagens da produção.
Para a programadora cultural Marineis Dias, a ideia era convidar outros grupos e pontos de cultura para a ocasião, o que acabou não se concretizando. "Gostaríamos de juntar outros grupos, só que acabamos não recebendo a confirmação deles", explica.
O núcleo também já monta a programação de atividades para o ano de 2012. Estão previstas oficinas de teatro, danças folclóricas e de restauro de móveis e imóveis. As aulas devem começar após o Carnaval, que será em 21 de fevereiro "Inclusive já demos início à confeccção dos bonecões do próximo ano, mas vamos intensificar a produção após a virada de ano mesmo", disse Marineis.
O evento acontece na rua, que será fechada a partir das 17 horas, próxima à Estação Ferroviária de Sabaúna.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
50 Anos de Paisagens Poéticas de Mogi das Cruzes"
Regiane Diniz
Da reportagem local
Amilson Ribeiro
Quem comparecer na Câmara poderá ver um pouco das predileções artísticas de Olga Nóbrega A noite de hoje, com certeza, será para lá de especial para a artista plástica Olga Nóbrega. Ela receberá um Título de Honra ao Mérito na Câmara de Mogi das Cruzes, pelos 50 anos de participação ativa na História das Artes Plásticas do município. Logo em seguida, a partir das 20 horas, será aberta no Espaço Cultural da Câmara de Mogi das Cruzes a exposição "Olga Nóbrega: 50 Anos de Paisagens Poéticas de Mogi das Cruzes", na qual a artista receberá convidados. A mostra tem curadoria de Mieka Fukuda. A artista plástica Olga Duarte Nóbrega é natural de Mogi das Cruzes e nasceu no dia 4 de janeiro de 1935. Em 1952 casou-se com Antonio Yasoji Kato, com quem teve dois filhos, Henrique e Marilidia. Atualmente tem quatro netos e um bisneto. A arte, porém, entrou na vida de Olga Nóbrega desde criança, quando já revelava muito talento, criatividade e a habilidade em seus traços seguros, cores e palavras, tudo, vale ressaltar, de forma autodidata, já que o estudo também sempre foi uma de suas paixões. Contudo, o ponto de partida real se deu em 1961, quando Olga conheceu o pintor e professor de pintura Antonio Giolito Montechelli Ferri, fazendo com que ela tivesse contato pela primeira vez com uma gama de criações artísticas e técnicas, com destaque principalmente para a forma como se expressaria, a partir de então, por meio da arte.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
CONFRATERNIZAÇÃO
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Cemitério Nossa Senhora do Carmo, o abandono é a marca registrada
Cemitério Nossa Senhora do Carmo, o abandono é a marca registrada
Cemitério Nossa Senhora do Carmo, o abandono é a marca registrada
Cemitério Nossa Senhora do Carmo, o abandono é a marca registrada
Imagem: Cruz em frente a capela do cemitério
Aparentemente o cemitério é utilizado para rituais de oferendas, não sou contra, só fui surpreendido com a quantidade.
Cemitério Nossa Senhora do Carmo, o abandono é a marca registrada
Imagem: Um urubu sobre a cruz do portal do cemitério
Local: Cemitério Abandonado Nossa Senhora do Carmo em Mogi das Cruzes/SP
O Cemitério era destinados aos pacientes do leprozoário Dr Arnaldo, essas pessoas foram tiradas de suas famílias a força, seus filhos eram tirados logo após o parto, qualquer vinculo com a família era cortado, agora muitos anos depois eles continuam excluidos da mesma sociedade que os separou. Os túmulos do Cemitério são constantemente violados, o muro já caiu a muito tempo e arvores cresceram no lugar onde tinha algum corpo enterrado.
As pessoas que alí foram enterradas, não tem família, não tem ninguém que reclame por eles, mesmo depois de mortos a sociedade continuam a exclui los.
Democracia nem no tumulo!
O abandono do Cemitério é sem dúvida uma vergonha não apenas para a cidade de Mogi das Cruzes, mas para toda a humanidade.
Se o Estado tirou essas pessoas de suas famílias e as isolou, agora é de obrigação do estado cuidar pelo menos do cemitério onde elas foram enterradas.
Não podemos mais tratar o cemitério como se fosse invisivel, o problema aí está, mais um dentro da Cidade de Mogi das Cruzes do Século XXI.
Igreja do Sato Angelo, Mogi das Cruzes/SP
Centro Cultural, contra ou a favor?
Imagem: Professora Yohanna
Local: Praça da Matriz, Centro Histórico de Mogi das Cruzes/SP
O Panorama da Cultura na Cidade de Mogi das Cruzes no ano de 2011
Por: Enzo Ferrara
Na quinta feira dia 17 de Novembro de 2011 tivemos uma audiência pública na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, ocasião em que recebemos a visita da Deputada Estadual Leci Brandão.
A audiência Pública deve ser vista como um marco na história, pois na ocasião podemos traçar um panorama cultural de Mogi das Cruzes, nossos desafios, projetos para o futuro, anseios e a dificuldade de trabalhar com a cultura.
Ficou claro que, o que é produzido na área da cultura não consegue chegar até as periferias da cidade, que parecem não fazer parte das políticas culturais.
A força de movimento que protegem a cultura negra na cidade mostrou sua face, declarando que cultura afro brasileira deve ser ensinada nas escolas.
Novamente teve alguém que pediu, de novo o Centro Cultural em Mogi das Cruzes, um pedido que está caindo de velho.
O ano de 2011 está chegando ao fim, mas foi muito produtivo, pois tivemos várias ações culturais no município, tivemos a experiência do Centro Cultural Dona Mariquinha, que durou apenas seis meses, porém muito produtivos e que vão ajudar a traçar um planejamento de qual caminho iremos seguir daqui pra frente, tivemos também o resultado das ações de alguns dos pontos de cultura e começamos um primeiro diálogo sobre a criação de um museu de artes de Mogi das Cruzes.
Na audiencia pública eu declarei publicamente, que a partir daquele momento tomo a postura de ser contra o Centro Cultural, principalmente do modo como ele sempre foi pedido.
A experiência do Centro Cultural Dona Mariquinha contribuiu muito para que eu formasse a minha opinião a respeito de centro cultural no município, pois tivemos experiências únicas naquele local.
Os artistas do município sempre pediram para que o poder público construir um centro cultural, equipar, contratar funcionários para gerir o centro cultural e dar todo o suporte para manter o mesmo aberto, deixando assim para o artista a função de trazer apenas o que ele produz de tempos em tempos, ou seja mais um Ciarte. Na atualidade um centro cultural pede um envolvimento maior da comunidade e dos artistas, pois o ambiente de um centro cultural é um local de vivencia das mais diversas liguagens culturais em um mesmo local, o Estado não poderia gerir um centro cultural sozinho, de forma neutra, pois o Poder Público tende a priorizar as produções que ele julga ser a melhor, para formar a identidade culural da população que ele representa, fazendo assim com que um determinado artista ou grupo seja amplamante valorizado e outros simplismente excluidos, foi o que aconteceu com a cantora Carmem Mirana na política de boa vizinhança com os EUA.
Agora com uma opinião mais madura de quem realmente vivenciou a criação de um centro cultural poderia ter, sei que se um centro cultural como todos os artistas sempre pediram, para a prefeitura construir, para que o mesmo abrigasse o que é produzido pelos artistas do município, jamais daria certo.
A minha opinião é exatamente ao contrario da maioria dos artistas, corro até o risco de muitos virarem as costas para mim, mais mesmo assim, corajosamente declaro que sou contra esse centro cultural que a décadas escuto os artistas da cidade pedir em todas as vezes que nos reunimos, por Três motivos principais.
O primeiro é a organização dos artistas, pois todos pedem há muito tempo pelo centro cultural, mais a hora de se unir e criar uma ONG, associação ou qualquer outra representação parece já ter passado, ficando assim uma má impressão de que os artistas pedem por um centro cultural apenas da boca pra fora. Muitos artistas que são mais próximos de mim sabem que eu participo ativamente de todas as reuniões, quando o assunto é a melhoria da cultura na cidade, então tenho uma opinião formada com base, de quem participa, ouve e fala em prol da cultura para todos.
As reuniões do Comuc (Conselho municipal de Cultura) de Mogi das Cruzes é o maior exemplo da falta de organização da classe artística da cidade, pois lutamos por melhorias, mais falta gestão, os projetos aprovados pelo Projeto Denerjano estão parados, as reuniões deveriam seguir um calendário, que não é respeitado e contamos com a participação de apenas alguns dos conselheiros, mostrando que no geral tem uma tremenda falta de interesse por parte dos próprios conselheiros, afinal se não teriam tempo para fazer suas representações no conselho, por que se elegeram então?
A falta de gestão é presente também na parte de documentação, pois muitos documentos e projetos, aprovados pelo Comuc anterior deveriam estar arquivados no armário da sala de reuniões no prédio da biblioteca, mas não estão lá, onde deve ter ido parar? Dizem que os mesmos estão na casa da ex presidente do conselho, e por que estão lá? Será que tem alguma coisa aprovada pelo Comuc anterior que não devemos saber?
O Fato é que como artistas do município não conseguimos nos reunir, nem para fazer uma reunião, para discutir sobre os problemas da área cultural, nem como conselho, quem dirá gerir um centro cultural municipal, que é muito mais complexo.
Quando nos mostramos desorganizados, na hora de apresentar algum projeto importante para a área da cultura, passamos uma imagem de inseguramça e incerteza, uma imagem de que não somos capazes de realizar qualquer ação cultural, e isso é muito ruim para todos, pois a população só tem a perder.
O segundo desafio é a falta de envolvimento na gestão de projetos e políticas públicas nas mais diversas áreas.
A audiência publica na câmara municipal de Mogi das Cruzes foi cheia de gente, contamos com a presença das principais lideranças culturais do município, mas infelizmente essas mesmas lideranças não participam das reuniões do Comuc, que são abertas. No caso do centro cultural Dona Mariquinha fizemos várias reuniões em seis meses, por lá passaram por volta de 60 artistas, desses 60 artistas saíram apenas 9 gestores, que estavam realmente a frente das ações culturais, e por causa dos 9 gestores é que as oficinas foram transferidas para o atual prédio da corporação musical Santa Cecília.
Todos os artistas pedem por um centro cultural, com um sonho na cabeça, mas esse mesmo sonho termina quando se fala no envolvimento na gestão de um centro cultural, alguém terá que abrir e fechar a porta no horário certo, terá que varrer o chão, lavar o banheiro, pagar as contas de água e eletricidade, montar exposições e arquivar todos os documentos referentes ao centro cultural, e aí todos pulam fora, ninguém pode, ninguém tem tempo. Parece que quando tiver um centro cultural uma nave espacial irá pousar em Mogi das Cruzes, de dentro dela irá sair um ET e ele irá gerir o centro cultural.
Tudo isso é muito grave, pois se tivermos um centro cultural, como a maioria dos artistas mogianos sempre pediram, ele corre o risco de se tornar um cabide de emprego para funcionários públicos, pois um centro cultural é constituído por artistas e amparado pela sociedade.
O terceiro motivo é a falta de interesse da população mogiana e do poder público quando o assunto é a área da cultura.
Mais uma vez a audiência publica deve ser usada como exemplo, pois o maior representante da população mogiana, novamente não estava presente no local, o nosso Prefeito Marco Aurélio Bertaiole, quando o assunto é a área da cultura ele nunca está presente. Na falta do Prefeito um bom representante seria o Secretário Municipal de Cultura, o Senhor José Luiz Freire de Almeida, que é considerado um verdadeiro Zé, quando o assunto é cultura, e novamente não tivemos a ilustre presença do Secretário Municipal de Cultura.
A população Mogiana também não fica atrás, atualmente o Museu das Igrejas do Carmo abriu suas portas para visitação, as visitas são gratuitas, no acervo podemos encontrar imagem raras, que contam um pouco da formação da identidade cultural da cidade, no primeiro sábado de cada mês, o museu promove uma palestra, que fala do rico patrimônio que temos na cidade e outros no Estado de São Paulo, porém com tudo isso de graça, a população mogiana não participa, não visita, não se envolve, ela parece ter uma completa falta de interesse por tudo aquilo que seu município tem.
O caso do Museu das Igrejas do Carmo não é fato isolado, a visitação em ações culturais é pequena, mesmo na maioria das vezes sendo gratuitas.
Esse é de longe um dos maiores desafios da área da cultura mogiana.
Os problemas da área da cultura são muito complexos, resolver essas questões pede um envolvimento maior dos artistas, pois a formação da identidade cultural do município é formada no dia a dia e não apenas nos grandes eventos. Esses problemas devem ser encarados de frente, e não ser ignorados como se não existissem, como se fossem invisíveis, aliás, é como eles foram encarados até o momento, como se não estivesse acontecendo.
Bons exemplos devem ser citados, e o melhor dele é o Centro Cultural de Diadema, que como a própria Deputada Leci Brandão afirmou, um Centro Cultural que tem de Tudo, centro que foi formado por artistas e é gerido por artistas.
O Centro Cultural de Diadema é algo que deu certo por uma simples questão, que falta em Mogi, o “Envolvimento.” Os artistas se envolveram no projeto, o Poder Público, de inicio não apoiou, mas a população, através de associações, ONGs e sindicatos começaram a abraçar o projeto e aí por ultimo o Poder Público se viu obrigado a dar apoio e ai o Centro Cultural de Diadema virou uma realidade que está de portas abertas até hoje, a mesma porta que ficará aberta enquanto houver o envolvimento real de todos. É um Centro Cultural assim que eu apoio, um Centro Cultural no qual as pessoas desejem de verdade e não da boca pra fora e se envolvam por completo.
Tenho muita esperança no futuro, pois Alguns Pontos de cultura estão tendo a vivência de trabalhar com uma verba, planejada e com prestação de contas, verba essa que é pouca, mas para quem trabalhava com nunhum recurso, é o primeiro passo firme, para que os pontos de cultura caminhem com as próprias pernas e busquem novos recursos.
Alguns pontos de cultura merecem destaque como a Estação Cultura Sabaúna, que tem como a principal gestora a artista plástica Marineis Dias, não por acasso é que escolhi esse ponto para ser o primeiro. Tudo que acontece em Sabaúna tem que ser no entorno da Velha Estação de Sabaúna, que é gerida por uma artista, mostrando que sim, nós somos capazes de gerir.
Outros pontos de Cultura e grupos do município tem mostrado bons resultados, a Escola de Samba Àguia de Prata, o Galpão Arthur Neto, o grupo Zapt, O Grupo de danças brasileiras Jabuticaqui, O Grupo de Artes Frontispício,
O Museu das Igrejas do Carmo, e o CECAP do Pinhal.
Mogi das Cruzes é um polo de produção cultural, antes de se quer falar sobre Centro Cultural, temos que nos perguntar se realmente queremos um Centro Cultural, se vamos nos envolver no projeto realmente, e se somos capazes de gerir algo tão grande, se a resposta for não, então temos que refletir o porquê e juntos encontrar um novo caminho, mas se a resposta for sim, então é hora de somar forças e começar a nos organizarmos para juntos construir não apenas um, mas vários Centros Culturais.
Enzo Ferrara
Agitador Cultural
Artista Plástico Naïf
Membro do Grupo de Dança Filhos do Fogo
Membro do Grupo de arte Frontispício
Representante dos Artistas Plásticos no conselho municipal de Cultura de Mogi das Cruzes.
24º Salão de Artes visuais da Associação Comercial de São Paulo
Imagem: A artista plástica Cida Cinelli Varela ao Lado de sua obra
Local: Prédio do Centro de Convenções Rebolsas, em São Paulo/SP
Batendo pernas em São Paulo
Imagem: Zeti Muniz e Aline Aurora
Local: Saguão do teatro Procópio Ferreira, na Rua Augusta, São Paulo/SP
Semana de Palestras na Escola Ambital em Mogi das Cruzes/SP
Imagem: A artista plástica Linda Fuga pintando ao vivo
Local: Sala de Exposições na Escola Ambiental de Mogi das Cruzes/SP
Foto do Ciclo de palestras no Museu das Igrejas do Carmo
Imagem: Os Palestrantes e a Gestora do Museu
Local: Dentro da Igreja do Carmo, na nave.
Data: 12/11/2011
Fotos do Termômetro Cultural em Mogi das Cruzes/SP
Fotos do Termômetro Cultural em Mogi das Cruzes/SP
Fotos do Termômetro Cultural em Mogi das Cruzes/SP
Imagem: Apresentação do Grupo de Danças Brasileiras JabutiCaqui
No Evento: O grupo fez uma apresentação no Largo do Rosário, Centro Histórico de Mogi das Cruzes/SP
Fotos do Termômetro Cultural em Mogi das Cruzes/SP
Fotos do Termômetro Cultural em Mogi das Cruzes/SP
Fotos do Termômetro Cultural em Mogi das Cruzes/SP
Fotos do Termômetro Cultural em Mogi das Cruzes/SP
Imagem: Yohanna e Enzo Ferrara
Data:05/11/2011
Local: Largo Bom Jesus, Centro de Mogi das Cruzes/SP
Envento: Termômetro Cultural, Em comemoração ao Dia da Cultura
sábado, 3 de dezembro de 2011
Grupo Jabuticaqui lança na segunda o seu 1º CD
O álbum é um convite para conhecer a cultura popular brasileira "Ago", este é o nome escolhido para o primeiro CD do grupo Jabuticaqui, que será lançado na próxima segunda-feira, às 20 horas, no Centro de Cidadania e Arte (Ciarte). O espaço cultural fica na rua Doutor Ricardo Vilela, 69, no centro de Mogi. O grupo formado por artistas, educadores e, sobretudo, amantes das culturas tradicionais procura unir o exercício da pesquisa com a prática viva da cultura popular.
A partir desse objetivo surgiu o CD "Ago", fruto de vivência e paixão. Com a direção de Meyson e Neide Maranhão, as músicas, em sua maioria, foram compostas pelos integrantes do grupo, dando uma personalidade e um sotaque particular. Entre ijexás, cirandas e cacuriás, o álbum convida os ouvintes para um mergulho na memória desses ritmos sob a ótica de diversos compositores.